O nascimento de uma atriz

Célia Maria Ribeiro protagoniza a peça Batatinha Quando Nasce… Que Dramaturgia é esta Meu Deus? nos dias 23 e 24 de novembro

“Batatinha quando nasce…” e o resto do poema, todos sabem recitar, mas Célia Maria Ribeiro promete completá-lo com muita dramaturgia nos dias 23 e 24 de novembro às 21 horas no Teatro da PUC/GO. A atriz e autora sobe ao palco para encenar a metalinguagem na história de um bebê que nasce à revelia de sua mãe na peça Batatinha Quando Nasce… Que Dramaturgia é esta Meu Deus?

A peça de teatro dirigida por Charles Rodrigues Rosa conta a história de uma senhora contadora de causos divertidos sobre sua vida e o mundo ao seu redor. Entre suas histórias, está a de uma mãe que tentar impedir o nascimento do filho até terminar de lavar as roupas na bica. Ali nasce uma atriz de teatro que, depois de percorrer outras profissões e muito lutar com sua principal antagonista e opositora, resolve aceitar a provocação de uma diretora para fazer dramaturgia com “batatinha quando nasce” num texto singelo, envolvente, alegre e emocionante.

Batatinha Quando Nasce… Que Dramaturgia é esta Meu Deus? tem o patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia e conta com a preparação corporal de Valeska Gonçalves, fotografia de Kirah van der Lemon, iluminação Rodrigo Assis e produção do Espaço Cultural Laila Santoro, Tereza Carvalho e Mayra Chalub. Os ingressos serão vendidos na hora no valor de R$ 20,00 a inteira.

Batatinha Quando Nasce...

ETEL em partes

ETEL é a maior expressão em móveis de luxo do Brasil com reconhecimento internacional e agora mais perto de você, na AZ Decor

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Há 20 anos a autodidata Etel Carmona lançava com a colega designer Claudia Moreira Salles peças inéditas de mobiliário dando o ponta pé inicial à marca que se tornaria a maior expressão em móveis de luxo do País, reconhecida internacionalmente. Duas décadas depois, a ETEL é a representação da alta-costura do mobiliário nacional com nomes de peso e peças de tirar o fôlego.

Mas não foram apenas os 20 anos de consolidação que deram à ETEL o destaque que tem hoje. A marca passou a fazer parte da história do design brasileiro ao resgatar a história do país em suas peças. O trabalho artesanal da Etel resgata as técnicas milenares de marcenaria na produção de móveis na Fábrica Mágica Etel na cidade de Valinhos, interior de São Paulo.

A qualidade dos móveis Etel começa a ser definida a partir dos primeiros traços de um projeto na folha de papel. Os responsáveis por essa criação possuem nome e nome de peso: Etel Carmona, Claudia Moreira Sales, Isay Weinfeld, Lia Siqueira, Arthur Casas, Dado Castello Branco, Carlos Motta e outros. A madeira também é a responsável pelo DNA de primeira da Etel, a marca prioriza a madeira certificada para a preservação da floresta e do meio ambiente.

É com esse currículo de peso que a Etel chega a Goiânia. A partir do mês de novembro, a seção Design é Meu Mundo vai passear pelo mundo da Etel e falar um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelos seus talentosos designers. Vamos mergulhar com o Blog AZ nesse design de corpo e alma?! Aguardem…

 

Cadeira de balanço Rio de Oscar Niemeyer

Cadeira de balanço Rio de Oscar Niemeyer

Mesa Pétala por Jorge Zalszuspin

Mesa Pétala por Jorge Zalszuspin

Cadeira Luna por Carlos Motta

Cadeira Luna por Carlos Motta

Vida sobre as ondas

Além do talento na área do design Carlos Motta é amante do surf e viaja todo ano com os filhos para experimentar as ondas da Indonésia

 

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

Designer, arquiteto, marceneiro, pescador, surfista e amante da vida definem bem Carlos Motta. Carlos é conhecido por suas belas peças de mobiliário e projetos arquitetônicos, mas o que muitos não sabem é que o designer é também surfista e desses apaixonados pelo esporte. Para Carlos Motta, o surf sempre teve o mesmo peso em sua vida que sua dedicação ao design.

Ainda estudante, Carlos percebeu que o desenho seria sua melhor ferramenta na vida profissional e foi por meio da marcenaria que o arquiteto conseguiu tridimensionalizar seu trabalho. Mas Carlos só conseguiu conquistar as técnicas do ofício quando foi para os Estados Unidos, em 1976, para uma especialização em marcenaria.

Amante assumido do surf, Carlos se mudou com a mulher, grávida de seu primeiro filho, assim que acabou a faculdade para sua primeira especialização no exterior e o lugar não podia ser melhor. Mudaram-se para o estado do surf, a Califórnia. “As maiores emoções que eu conheci na minha existência foi fazer amor e surfar”, explicou o designer em uma entrevista para a rádio Trip. “São coisas que eu faço com prazer, pois de alguma maneira se misturam com existência, com uma sensação muito emocionante”, completou.

Sentir a água, sua temperatura e o vento dão prazer ao designer assim como terminar uma poltrona ou acabar um projeto arquitetônico. A rotina do surf continua a todo vapor e Carlos Motta trouxe seus filhos para o esporte. Todo ano a família viaja para a Indonésia e surfam juntos nas águas que banham a ilha transcontinental. “Existe o desafio no surf e ele está cada vez mais competitivo, mas que para mim não é o mais importante, importante é o conjunto de sensações que a gente sente quando pega uma onda”, afirmou Carlos.

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

Fragmentos e Cores

O arquiteto e designer Francisco Pinto brinca com cores, formas e materiais para quebrar com o clássico e fugir dos tons de cinza

Mesa lateral Fragmentos
Com uma vasta lista de projetos em design e arquitetura, Francisco Pinto decidiu incorporar a arte ainda mais em sua vida. O arquiteto gaúcho passou a criar também peças de mobiliário e desde 2005 seu nome circula na boca de críticos e apreciadores do design e seus móveis circulam por lojas de todo o País.

Após mais de oito anos trabalhando com o design de móveis e com o escritório de arquitetura a todo vapor, Francisco inaugurou em julho deste ano o estúdio galeria NoventaMil, referência ao CEP do sobrado no bairro Floresta em Porto Alegre. A galeria é o cantinho de criação do designer, mas que recebe também mostras de outros autores e artistas. As peças em exposição, todas à venda, são atualmente de Francisco. Elas fazem parte da série Commodities, peças produzidas a partir do ferro em uma alusão ao fato do Brasil ainda ser exportador de matéria-prima em estado bruto.

Sua criação é algo que foge ao comum. Cores e formas se juntam de uma maneira simples e inovadora como se Francisco brincasse com os materiais e, sem nenhuma pretensão, algo incrível dali surgisse. A Mesa Fragmentos é um exemplo deste trabalho. Criada da madeira pinus, Francisco confiou a arte do tampo à Renata Rubin, designer de superfícies e consultora de cores. A cadeira de balanço também possui acabamento em pinus natural e pode ser encontrada também em outras cores.
Poltrona balanço Cadeira balçanço

Estética útil

Da aliança entre Mariana Betting Ferrarezi e Roberto Hercowitz nasceu a em2 e suas belas peças cheias de conceito e personalidade

Mesa de Jantar Vitoria
A história da em2 começou há mais de dez mil quilômetros do Brasil, no velho continente. Mariana Betting Ferrarezi e Roberto Hercowitz estavam fazendo mestrado na Espanha, ela em design de móveis no IED (Instituto Europeo de Design), ele em Ecodesign na escola catalã Elisava, quando resolveram abrir um estúdio para criarem móveis e objetos de design comercializados em lojas de design de Barcelona e Madri.

A em2 Design aterrissou no Rio de Janeiro em 2006 e continua com a proposta de fabricar móveis que esbanjam beleza sem deixar de lado a utilidade. Os produtos fizeram sucesso e a parceria deu certo desde o início, a em2 Design tem no currículo participações em exposições comemorativas para a Copa do Mundo de Futebol de 2006 em Berlim, Madrid e Pamplona para a Casa Real Espanhola.

Além das participações luxuosas, a em2 Design foi finalista e ganhadora de concursos de Design no Brasil e no exterior, como o Museu da Casa Brasileira, IF Design Award, Salão Móvel Sul e Top XX. Foi com o desenho leve e inovador que Mariana Betting Ferrarezi e Roberto Hercowitz conquistaram mercado, público e o Blog da AZ Decor.

É com um design vanguardista que a em2 faz releituras criativas de objetos do dia-a-dia, como as mesas das coleções Vitória e Vitória. A mesa Vareta faz jus ao nome. Criada em metal, seus pés são combinados de varetas coloridas e vivas, perfeita para salas e varandas. A mesa de jantar Vitória é mais imponente e, claro, vitoriana. Em tons escuros ela esbanja elegância em design atemporal. Que tal? Passe na AZ e confira as peças em2 de perto.

Mesa de Centro Vareta

Linha da ponta dobrada

Para Flávia Pagotti a identidade do design brasileiro é exatamente a falta de identidade e é com essa liberdade que a design criar e recria seus trabalhos

ABAS

Inventando com as particularidades de qualquer material que é colocado a sua frente, a paulista Flávia Pagotti não define a identidade do seu design. Com peças em madeira, metal, alumínio, tecido e outros tipos de materiais, a designer aposta na liberdade de expressão da produção moveleira do País.

Bastante premiada e reconhecida nacionalmente, Flávia assumiu trabalhos em parceria e se sente estimulada com os projetos que divide com outros profissionais. Foi com essa motivação que criou, ao lado da arquiteta Camila Fix a Mesa de Centro Espelho. Projetada em madeira maciça com acabamentos, claro, em espelho a mesa é o charme de uma sala de estar.

Mesa de Centro Espelho

Mesa de Centro Espelho

Não muito distante do chame, mas bem longe do estilo, Flávia Pagotti desenvolveu também a linha Aba. A pequena aba moldada nas pontas, com a finalidade de um puxador dos armários e gavetas das peças da coleção 2012, acabou se tornando a marca registrada da linha que ganhou mais um membro no início deste ano: a Mesa Centro Aba.

Embora a mesa não tenha uma gaveta ou armário que necessite de um puxador, acabou sendo produzida com a aba levantada em um de seus cantos. Criada em MDF com as os pés metálicos chanfrados e pintados na mesma cor do tampo, que vem em diversos tons que lembram o verão, a mesa é mais um charme da designer e que combina direitinho com a decoração de um espaço criativo e irreverente.

 

Mesa de Centro Aba

Mesa de Centro Aba

Design atemporal

A designer Larissa Diegoli abusa de sua criatividade para o mobiliário da coleção Hadra 2013

Mesas Lateral Derbak

Mesas Lateral Derbak

O design irreverente de Larissa Diegoli entrou na produção da Divina Natureza com a coleção Hadra 2013. A nova linha Hadra, composta por mesas de jantar e lateral, buffet, cadeiras e poltronas, armários e bancos de vários estilos, compõe o design brasileiro contemporâneo da arquiteta e urbanista. E é por conta desse design irreverente e criativo que Larissa e Hadra não podiam ficar fora do nosso blog.

Formada em arquitetura com pós-graduação em marketing, Larissa cria móveis há mais de 15 anos. Para ela, o design ideal é aquele inspirado na vida. Olhos bem abertos para o habitual e para a cultura é sua melhor fonte de ideias e é com esse modus operandi que a designer experimenta o cotidiano em seu trabalho. Sempre inovando na utilização e mistura de material, as peças de Larissa atravessam o tempo.

Mesa de Jantar Flat

Mesa de Jantar Flat

São pelas coisas que nos cercam e nos tocam e pelas formas que delas surgem que Larissa cria suas peças. Foi assim que a designer imaginou a forma da mesa lateral Derbak. A peça foge ao lugar comum de muitos mobiliários que são desenhados atualmente e exibe um estilo bastante irreverente com a mistura da madeira e do metal. A mesma irreverência está exposta pela mesa de jantar Flat, criada em madeira maciça e formato oval.

Outro sucesso da Hadra e da designer foi o buffet Ocara. A peça apresentava um módulo vazado com bandeja em bambu que acabava dividindo as funções de buffet e aparador. Ocara deu tão certo que foi reinventada em outras versões, compondo uma extensa linha de produtos.

 

Buffet Ocara

Buffet Ocara

Design de pai pra filho

Há mais de 50 anos no mercado, a Schuster esbanja a beleza e a qualidade de seus produtos

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O ofício foi passado de pai pra filho há mais de 50 anos. O patriarca da família decidiu se dedicar à marcenaria e emprestar seu nome para a empresa de móveis que nascia da sua paixão. Foi na década de 1950 em Santo Cristo, interior do Rio Grande do Sul, que a Schuster começou a dar seus primeiros paços. Hoje, já na idade adulta, a marca se consolidou como uma das maiores empresas de móveis e design do país.
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Quando jovem, a Schuster se qualificou na área do sob medida e a partir da década de 90 expandiu sua atuação na produção seriada. Foi preocupada em carregar consigo a cultura e a identidade brasileira que a marca estreou em terras estrangeiras. A aventura deu certo e a Schuster conseguiu se firmar em lugares onde o mercado interno é forte e tem tradição, como a Itália.

Seus móveis seguem as tendências mundiais com um toque de brasilidade e esse toque tem nomes e nomes de peso. É com designers consagrados na lista de colaboradores como Sergio Rodrigues, Carlos Motta e Bernardo Figueiredo e novos talentos do design aliado a um time de profissionais marceneiros que ultrapassam a casa dos 100 que a Schuster faz o diferencial no mercado de móveis do Brasil e do mundo.
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A Schuster vê em cada novo mobiliário e cada novo cliente um desafio, o de desenvolver os melhores produtos para o mercado e um desses não pode ficar fora da sua sala…

SCHUSTER Sem título

O grande encontro de Sergio Rodrigues e Fernando Mendes

Fernando Mendes e Sergio Rodrigues trabalham juntos para criar e recriar peças de desenhos esquecidos no armário

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Era uma palestra do grande designer brasileiro Sergio Rodrigues e o então estudante Fernando Mendes não podia ficar de fora. Naquele dia, aos 18 anos de idade, a história do carioca estudante de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro e também Arquitetura pelas Faculdades Integradas Bennett mudou. Ao chegar em casa, descobriu o inusitado: Sergio Rodrigues era seu primo.

O primeiro encontro entre os primos marcou o início de uma parceria que dura até hoje. Conhecido por desenhar somente o que quer, Sergio Rodrigues abriu espaço em sua criação para a entrada de Fernando Mendes. A última parceria da dupla gerou uma mostra composta por uma coletânea de peças criadas por um e produzidas por outro.

A já consagrada poltrona Xibô de Sergio Rodrigues, produzida por Fernando Mendes

A já consagrada poltrona Xibô de Sergio Rodrigues, produzida por Fernando Mendes

A programação da Casa Brasil 2013, que aconteceu no início do mês em Bento Gonçalves (RS), trouxe esse último trabalho em uma mostra exclusiva de peças desenhadas por Rodrigues e produzidas por Mendes. A inédita poltrona Tête foi parte da exposição que trouxe também as já conhecidas poltronas Xibô, Gio e Tonico, além das cadeiras Fernando e Menna e o banco Leif.

Além das reedições de Sergio Rodrigues, Fernando Mendes lançou mais um trabalho inédito, a poltrona Sapão. A genialidade da dupla não poderia ficar fora do nosso Blog… E você, o que achou?

Poltrona Sapão é uma das novidades de Fernando Mendes

Poltrona Sapão é uma das novidades de Fernando Mendes

 

Outra novidade da exposição, a poltrona Tetê

Outra novidade da exposição, a poltrona Tetê

 

Adresse e Estudiobola

Nova coleção da marca assinada pelo estúdio de design remete a Piet Mondrian.

O pintor holandês modernista Piet Mondrian reconhecido por sua obra neoplástica, com suas pinturas geométricas preenchidas com cores primárias, continua sendo fonte de inspirações. Agora, o Estudiobola, em parceria com a Adresse, lançam uma nova coleção de mobiliário que remete a um diálogo com o artista plástico.

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O escritório paulista fundado pelos arquitetos Flavio Borsato e Maurício Lamosa, reconhecido como um dos mais criativos e ativos do design nacional, assinou peças com cores, proporções, desenhos e cenografia inspirados no trabalho de Mondrian, gerando um resultado rico em cores e grafismos.

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Uma mistura perfeita de arte e design.