Poltrona Eva / Design é Meu Mundo

Poltrona Eva criada por Gustavo Bittencourt

“Bem vindo aos meus sonhos”. São com essas palavras que Gustavo Bittencourt recebe os visitantes em seu espaço eletrônico e também em seu atelier. Em 2013, após mudar-se para Petrópolis, Gustavo fundiu seu estúdio junto a uma marcenaria tradicional criando o atelier que leva seu nome e desenvolve seu trabalho.

O designer nasceu no Rio de Janeiro e lá cursou Desenho Industrial se aproximando do design que havia aprendido dentro de casa com a mãe arquiteta. Entre a vida de estudante e a carreira profissional, trabalhou com grandes nomes do design nacional – Zanini de Zanine, Marcelo Rosenbaum, Rodrigo Calixto – e estudou no instituto Politecnico di Torino, na Itália.

Acabou se consolidando como designer de móveis, sobretudo depois de ser premiados em importantes concursos nacionais com suas primeiras peças criadas. “Gosto bastante de desenvolver meus móveis com um diferencial, gosto de criar uma relação com as pessoas, desenvolver uma interação, pois penso em móveis atemporais”, explica o designer.

Resultado desse trabalho é uma poltrona que entrou na tendência do rosê, a cor da temporada. Como diria Rita Lee, “parece uma rosa”. A poltrona Eva mistura metal, estofado e também madeira. É dessas peças que se destaca no ambiente. Bela e delicada.

Imagens: Divulgação / Gustavo Bittencourt

A “Vermelha” que influenciou seu tempo

Design é meu mundo de hoje confere destaque a uma peça que está entre as mais importantes do design nacional

 


Falar dos irmãos Campana dispensa qualquer apresentação. Fernando e Humberto atravessaram fronteiras com seus trabalhos no designer (não só mobiliário), e não estamos falando apenas das fronteiras que dividem o Brasil com outros países, mas também que dividem o lugar comum da criação autoral.

Um de seus trabalhos icônicos quando se fala em design mobiliário é a Poltrona Vermelha, esta que, paradoxalmente, pode ser encontrada em diversas cores que não o (claro!) vermelho. Idealizada em 1993, àquela época na cor vermelha, a poltrona não fez muito sucesso como seu futuro lhe entregou. Ela demorou a deslanchar.

O Estúdio Campana havia vendido apenas cinco exemplares da poltrona quando a peça acabou caindo nas graças do italiano Massimo Morozzi à frente da marca Edra. Morozzi se encantou tanto pela excentricidade da poltrona que propôs aos irmãos produzir a peça em escala industrial. Esse momento marcou a entrada definitiva de Fernando e Humberto no mercado internacional.

A produção em escala industrial acabou não sendo assim tão industrial. A poltrona é de difícil confecção e necessita que suas cordas sejam traçadas à mão. Na Edra existe uma pessoas especificamente responsável por fazer este trabalho e acaba por produzir apenas uma peça por dia. Todo este trabalho é um dos motivos pelos quais a obra dos Campana seja assim tão singular.

A poltrona, que leva 500 metros de corda trançada em sua confecção (uma quantidade tão grande que dispensa qualquer estofado adicional para criar o conforto necessário), acabou se tornando não apenas um ícone da obra dos irmãos Campana, mas também do design do século 20. Em 1998 foi exposta no MoMa, em Nova York (primeiro mobiliário nacional a ganhar este destaque no museu) e, com o perdão pelo trocadilho, atualmente continua atual, um verdadeiro clássico do design brasileiro.

Minimalismo Neobox 2016

A marca lança suas novas peças e mostra a razão de seu sucesso

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O minimalismo é uma tendência do design que passou a fazer parte dos projetos visuais no século 20 e ainda hoje faz sucesso. Assim como seu estilo, embasado no princípio do menos é mais, a sua própria filosofia conceitual é pouco conhecida. Ao contrário do pop art, por exemplo, que todos conhecem e sabem o que é, quem não vive no mundo do design convive com o minimalismo, mas não sabe apontar suas características.

Outro fato curioso é que o minimalismo não existe apenas na arquitetura, design ou moda. Um site pode ser minimalista, um jogo pode ser minimalista. Até mesmo um carro pode ter traços desenhados sob este princípio do design.

Aliado da elegância, o design minimalista prioriza apenas o essencial. Na verdade o minimalismo foi influenciado pelo movimento artístico holandês De Stijl e por arquitetos como Van Der Rohe e o design tradicional japonês. Van Der Rohe foi um dos primeiros arquitetos de destaque a usar os princípios do movimento.

No Brasil grandes empresas de design moveleiro utilizam o minimalismo em seus móveis, uma tendência do clássico despojado. A Neobox está entre elas. No início de 2016 a empresa lançou sua nova linha de mobiliário e a palavra de ordem é esta: minimalismo. Aliás, podemos dizer que elegância também ganhou espaço nas mesas e poltronas da marca.

Com madeira, couro, metal e vidro, a marca que está no mercado a apenas cinco anos mostra o porquê de seu sucesso. Este ano os móveis estão simplesmente de tirar o fôlego. Confiram no Armazém da Decoração.

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Design é Meu Mundo / FDC1

Flavio de Carvalho e sua história com a icônica poltrona FDC1

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A empresária Maria Abadia Haich, do Armazém da Decoração, costuma de dizer que Sérgio Rodrigues – juntamente com os modernistas da década de 1950 – ajudaram a formar um exército dos novos e ousados designers nas décadas seguintes. Quando paramos para analisar os nomes do design mobiliário nacional daquele tempo, entendemos o que ela quer dizer. Um desses nomes é Flávio de Carvalho.

Porém a história do artista é quase mais interessante que suas peças. Flavio atuou como arquiteto, pintor e escultor, cenógrafo e figurinista e causou muita polêmica na conservadora São Paulo dos anos 1930 com seu olhar vanguardista. Sem dúvida uma pessoa a frente de seu tempo – assim como seu mobiliário. Ousado e questionador, chamou bastante atenção no cenário cultural paulista ao andar pelas ruas vestindo saia e sandálias de couro.

Sua obra herdou estas mesmas características. Ousada e questionadora! As poltronas vão além de suas funções de mobiliário. Com um estilo muito avançado para a época, entraram para a história do design brasileiro. As peças de Flávio de Carvalho não são apenas a frente do tempo, elas não possuem tempo algum.

A icônica FDC1, desenhada em 1939, permanece atual e provavelmente continuará por muitas décadas. Seu projeto nasceu para mobiliar a residência e principal projeto arquitetônico do designer: a fazenda Capuava. Executada no couro misturado ao aço inox pintado a poltrona é um chame que brilha perfeitamente na sala de uma casa, de um escritório ou de uma galeria de arte.

Toda a elegância da FDC1 foi uma forma encontrada pelo artista de mostrar que o design interior era tão importante quanto a arquitetura externa. Seu estilo e ousadia, assim como os de Rodrigues, encorajou o trabalho autoral daqueles que criam e não copiam.

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Design é Meu Mundo / Cama Double

Cama Double da Neobox

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A Neobox, criada pela dupla Danilo Lopes e Paula Gontijo, chegou ao mercado apenas em 2011, mas aproveitou seus poucos anos de vida para penetrar no marcado e fazer de seu nome uma importante marca de mobiliário.

Conhecemos bem o padrão sofisticado de suas peças, já que o Blog AZ adora mostrar um pouco mais dos móveis criados e produzidos pela Neobox. O estilo vanguardista e criativo de desenvolver suas peças pode ser visto em sofás, puffs e mesas. Mas hoje, a cama é a estrela do nosso Design é Meu Mundo.

Double, no inglês, significa duplo por isso o termo “duble bed” é usado para dar nome às camas de casal. No caso da Neobox, que pensa sempre fora do comum, a Cama Double significa uma dupla função para o móvel mais importante da casa. É que a Cama Double vem com uma espécie de cabeceira estante.

Seu estilo minimalista, com traços simples e, paradoxalmente, elaborados, é que faz da Cama Double uma peça elegante. Criada em todos os tamanhos (solteiro, solteiro king, casal, casal queen, casal king e super king) a cama é formada por estrados de madeira desmontáveis.

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Retrospectiva 2015: O que os móveis nos contam?

O ano acabou, mas as histórias continuarão sendo narradas pelo Blog AZ

“O que os móveis nos contam? Contam-nos a história de sua geração? De seu designer? Do futuro que ele vai abrigar com suas linhas atemporais? […]”. Abadia Haich.

O ano de 2015 passou como em um piscar de olhos. A cada móvel, cada parceria e cada amizade, o Armazém da Decoração ganhou mais uma história para contar. E este ano contou muitas histórias.

Narrou momentos trágicos, como o recente incêndio que destruiu parte do histórico prédio que abriga o Museu da Língua Portuguesa. Mas participou de momentos de muita festa, como as semanas que protagonizaram a Casa Cor 2015.

A Casa Cor 2015 abriu suas portas no dia 15 de maio para mostrar o Brasil por dentro e explorar toda a brasilidade que a cultura local oferece ao design e à arquitetura. Foram 37 ambientes – 13 deles com peças nossas.

Foram muitos papos design em nosso Blog AZ e nas noites do Espaço Conceito do Armazém da Decoração, quando recebemos amigos, clientes e profissionais para conversar com nomes do design mobiliário como Gisele Schwartsburd, da LinBrasil, e o designer Fernando Mendes.

O ano recepcionou a chegada do Container AZ com mais de 2 mil peças exclusivas vindas, literalmente, do mundo todo. Adornos, móveis e peças de design encomendada do Canadá, Holanda, Turquia, Filipinas e outras dezenas de países espalhados pelos quatro cantos da terra.

A linha estrela, lançada pelos Campana no Salão do Móvel de Milão 2015, foi uma das estralas do showroom AZ 2015. O espaço ganhou o toque de criatividade dos arquitetos W. Leão Ogawa e Heitor Arraes.

Este ano o Armazém da Decoração comemorou as 17 primaveras da vida e da história do armazém da decoração, que além de loja, desempenha o papel de produtor e propagador de conhecimento, arte e design.

Feliz ano novo!

Tudo sobre a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues

Entra década, sai década, e a cadeira de maior sucesso do mestre do design permanece atemporal

“Esparramada” é uma palavra que define bem a poltrona mais famosa de Sergio Rodrigues. Cá entre nós, quem já se sentou na poltrona criada em 1957, sabe que a sensação é de estar sendo abraçado. Além disso, a Mole também pode facilmente ser apelidada de robusta, não apenas por sua estrutura de madeira torneada, mas por sua presença imponente.

O projeto da Mole substituiu os traços delicados europeus, que estavam em voga na época, pela estética da robustez, unindo modernidade e brasilidade. Isso porque Sergio Rodrigues utilizou materiais brasileiros na poltrona, como a madeira de jacarandá maciça.

A poltrona Mole se diferencia pelo design despojado, mas perfeitamente executado. A estrutura de madeira maciça é coberta por uma cesta de tiras de couro, que sustenta grandes almofadas de couro. As almofadas macias permitem que o assento se molde ao corpo de usuário, levando o conforto ao nível máximo. Assim, o encaixe lembra a aderência perfeita entre o corpo e uma rede, por exemplo.

A história da criação da Poltrona Mole

A concepção da Poltrona Mole se iniciou em 1956, quando Sergio Rodrigues estava criando um sofá de dois lugares para o fotógrafo Otto Stupakoff (1935), que havia pedido um “sofá preguiçoso”. Os primeiros protótipos da poltrona foram apresentados, então, em 1958, durante a exposição O Móvel Como Objeto de Arte, que ocorreu na Oca, loja de Sergio Rodrigues.

Ilustração de Sergio Rodrigues

Mas a poltrona mais famosa do Brasil não foi querida desde sempre. Criada em 1957, a peça não foi bem recebida na época. Segundo Sergio, a Mole amargou uma falta de interesse do público por anos. “Se os desenhos que eu fazia eram considerados ‘futuristas’, aquilo, então, não teria qualificação. Um pastelão de couro sobre aqueles paus era demais. Os curiosos de vitrine diziam: para uma cama de cachorro está muito cara”, contou o designer.

“Meus sócios, em vez de me bater, quiseram guardar a poltrona no fundo da loja, mas decidi enfrentar porque acreditava muito na poltrona. E ela começou a ser aceita por pessoal de certo nível cultural.” Até despertar a atenção de várias personalidades, entre elas o então governador Carlos Lacerda, que praticamente exigiu que Sergio mandasse a poltrona para um concurso na Itália.

Reconhecimento internacional

No ano de 1961, na cidade italiana de Cantù, a poltrona Mole recebeu o prêmio responsável por torná-la famosa em todo o mundo: o 4º Concurso Internacional do Móvel. Acima de tudo, o reconhecimento do júri deveu-se ao fato de a peça não era influenciada por modismos e representava a região de origem.

A partir de então, Sérgio passou a colocar o design nacional em destaque no mundo, tendo a Mole como atração principal. Hoje, a peça faz parte do acervo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMa).

Quem foi Sergio Rodrigues

Nascido em 1927, o carioca Sergio Rodrigues liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. Ele se formou em 1952, na Faculdade Nacional de Arquitetura do Brasil, e se dedicou a imprimir a identidade brasileira em suas peças de design.

Em 1955, ele fundou a Oca, uma loja que se propunha a criar móveis que se adequassem às necessidades de um país tropical e que refletissem a cultura do seu povo. Durante 60 anos de carreira, Sergio Rodrigues lançou mais de 1.200 modelos, que equiparam desde residências a palácios e repartições diplomáticas.

Sergio Morreu em 2014, aos 94 anos de idade. Hoje, a marca Sergio Rodrigues é comandada pelo primo do mestre, o também arquiteto Fernando Mendes.

O Armazém AZ foi a primeira loja do Centro-Oeste a investir em uma aproximação com Sergio Rodrigues (saiba mais aqui). Hoje, somos representantes da marca na região. Ou seja, venha conhecer de perto a obra do mestre ou encomende seu móvel com um de nossos consultores.

Paulo Alves ministra aula inaugural do curso de design da PUC Goiás

Paulo Alves conversa com os alunos da Pontifícia Universidade Católica de Goiás sobre o design nacional

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O designer dos galhos tortos e da criatividade desembarca em Goiânia nesta quinta-feira (26) para ministrar uma aula inaugural do curso de Design da PUC-GO. O arquiteto é formado pela USP de São Carlos e iniciou sua carreira no renomado escritório de Lina Bo Bardi.

A criatividade de Paulo e seu fascínio pelo trabalho com madeira fez com que seu trabalho ganhasse um toque de brasilidade. O arquiteto já participou de projetos de revitalização como o do Palácio das Indústrias, mas é conhecido mesmo pela elegância de seus móveis.

A passagem do arquiteto por Goiânia dessa vez será rápida. Apenas hoje Paulo Alves irá conversar com os alunos do curso sobre os rumos do design nacional, mas a agenda do arquiteto anda cheia. No início de fevereiro e março o arquiteto fez o lançamento do livro que celebra os 20 anos de sua carreira.

Marcelo Rosenbaum, Zanini de Zanine e Nando Reis ajudaram a contar os 20 anos de carreira do profissional da madeira. No ano de comemorações, o designer lançará a edição comemorativa da miniatura da premiada cadeira Atibaia.

Cadeira Atibaia

Cadeira Atibaia

 

X de Xibó

Sérgio Rodrigues

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O mestre do design abre mais uma letra no Aphabeto AZ, porque não tem outra peça tão perfeita para caber em nosso X. Design sofisticado e traços modernistas é escola de Sérgio Rodrigues. O carioca direcionou seu trabalho para o design mobiliário quando começou a dar mais atenção à arquitetura feita no interior. O designer dizia que um prédio que não se preocupa com as partes internas é apenas uma escultura.

Ao contrário dos que desenham apenas por desenhar, Rodrigues o fazia por paixão. O carioca orgulhava em dizer que nunca criou um móvel por encomenda, já que todas as suas peças tinham que lhe emocionar. A inquietação do designer ajudou seu lado criativo e Sérgio transformou seu trabalho em uma das mais admiráveis expressões do design nacional.

Entre os trabalhos da década de 1960 e as releituras dessas peças produzidas nos anos 2000 pela LinBrasil nasceu a Poltrona Xibó. A peça, que começou a ser esboçada na década de 1990, é uma versão masculina da Poltrona Killin. A finalização da poltrona contou com o auxílio luxuoso de seu primo e discípulo Fernando Mendes que pegou os antigos desenhos de Rodrigues e os trouxe à vida. A poltrona foi estruturada em freijó natural ou tonalizado, mas o chame ficou mesmo por conta do couro. O assento e encosto foram revestido de soleta e couro natural preto.

V de Vick

Bernardo Figueiredo

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O universo do Design possui algumas figuras de ouro e Bernardo Figueiredo é uma delas. Influenciado pelo design modernista de Joaquim Tenreiro, o carioca dedicou parte da sua vida para a criação de móveis. Ao lado de peças do próprio Tenreiro e do outro mestre do design nacional Sérgio Rodrigues, poltronas e cadeiras de Bernardo estão desfilando pelas salas e corredores do Itamaraty.

Bernardo Figueiredo é formado em arquitetura pela antiga Faculdade Nacional de Arquitetura (atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ) e na década de 1960 o designer se encantou pelo design e encantou o design com suas peças. No auge da sua carreira, Figueiredo criou sua própria linha de móveis residenciais e desenvolveu 80 peças em menos de seis anos.

Nos anos seguintes Bernardo Figueiredo se voltou para a arquitetura à frente de seu escritório Arquitetura Espacial, no Rio de Janeiro, e seu trabalho no ramo moveleiro acabou sendo reeditado pela Schuster em 2011, um ano antes da sua morte. Foram 75 peças dos trabalhos mais emblemáticos de sua obra reeditadas pela empresa gaúcha. “Procuramos Bernardo para ser o curador da linha de móveis a ser lançada em 2011. Mas, quando soubemos que sua obra estava fora de produção, não tivemos dúvida. Decidimos relançar alguns dos móveis desenhados por esse profissional, que faz parte da história do design nacional”, revelou Mila Rodrigues, diretora de criação da Schuster, em entrevista à época.

Bernardo deu ao seu trabalho um forte toque de brasilidade e sua trajetória como designer foi marcada pela valorização dos materiais brasileiros, como o jacarandá e a palha. Um exemplo claro dessa valorização, em linhas retas e sóbrias, é a poltrona Vick. Vick ganhou hoje nosso V, no Alphabeto AZ. Porque Design é Nosso Mundo.