3 lições que grandes arquitetos receberam de suas mães

As mães sempre ficam nos bastidores da história da arquitetura, mas é inegável que a figura materna influenciou o trabalho de grandes arquitetos e arquitetas ao longo da história. Roberto Burle Marx, por exemplo, aprendeu a cuidar de jardins com a mãe; e Robert Venturi mudou os rumos da profissão ao desenhar uma moderna casa para sua mãe, nos EUA.

Em homenagem ao Dia das Mães, o Armazém AZ compartilha sete conselhos que arquitetos receberam de suas mães. Apresentando os filhos ao artesanato ou encorajando-os a serem mais ousados, essas mães mudaram as perspectivas pessoas e profissionais de seus filhos.

George Yabu, co-fundador da Yabu Pushelberg

George Yabu e sua mãe, Masako.

George Yabu relembra a coragem de sua mãe ao se mudar do Japão para o Canadá. “Ela cresceu numa fazenda de arroz e imigrou para o Canadá aos 19 anos. Isso não era comum naquela época”, explica Yabu. Após se mudar, ela aprendeu o ofício de alfaiataria e se aprofundou em todos os aspectos da moda ocidental.

“Ela sempre foi motivada a aprender como as coisas funcionavam e a consertá-las de uma forma muito inteligente e econômica. É disso que se trata o design”, diz o arquiteto.

Nina Freundenberger, fundadora da Haus Interior

Nina e sua mãe, Marie.

Segundo Nina Freundenberger, sua mãe sempre foi cuidadosa com as cores, tendendo a paletas mais neutras. Mas ela tinha um toque de ousadia. “A sala de estar de infância tinha principalmente móveis antigos e de cores neutras, mas então ela encontrava um travesseiro laranja queimado que fazia a sala brilhar!”, conta a arquiteta.

Com a mãe, Nina aprendeu a escolher peças primárias de qualidade para qualquer ambiente. “Eu a vi mudar a decoração ao longo dos anos, mas ela mantinha peças primárias de investimento, o que eu recomendo para todos os meus clientes hoje”.

Andrew Maynard, fundador do Austin Maynard Architects 

Andrew e sua mãe, Patricia.

“Minha mãe sempre me deixou ser estranho, o que foi uma preparação para minha vida no design”, diz Andrew Maynard. A permissão para ser criativo e pensar fora da caixa resultou em projetos com paredes de escalada, escorregadores, redes e salas secretas.

Andrew aprendeu com a mãe a valorizar o ar livre, pois passou a infância na paisagem montanhosa da Tasmânia. Também foi fundamental o incentivo para desenhar. “É uma habilidade que eu sinto que deveria ser aprendida o mais cedo possível”, afirma o arquiteto.

O texto e as imagens foram publicados originalmente no site Dwell.

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