Porque iluminação é tudo

Com uma função dupla – ser prática e decorativa – a luz natural e artificial são fundamentais para compor o design de um ambiente

Re-Design Lá Bougie

Re-Design Lá Bougie

A princípio pode parecer bastante simples escolher a iluminação de uma casa ou escritório, mas saber aproveitar a luz natural e artificial é um ponto crucial na hora de decorar. Design é tudo e iluminação também é design, então saber onde colocar uma lâmpada ou escolher uma luminária é tão importante quanto decidir as cores da parece ou o sofá da sala.

Foi pensando na importância da iluminação para o mundo do design que o Blog AZ dedica o post de hoje para dar um brilho de luz na sua casa. Uma peça de iluminação é elemento charme de um ambiente. Saber qual lustre ou luminária colocar em um cômodo é importante, mas saber se o espaço merece um lustre ou uma luminária de pé é ainda mais.

Cindy por Ferrucio Laviani

Cindy por Ferrucio Laviani

Bougie - Kartell

Bougie – Kartell

Os ambientes precisam de vida e os móveis não podem se encarregar sozinhos dessa função. Basta um ponto certo de luz e pronto… sua casa ganha uma cara nova! Mas na hora de escolher qual é o melhor foco de luz algumas opções entram em jogo, podendo optar pela iluminação pontual, iluminação decorativa, iluminação funcional ou as luzes vivas. A iluminação pontual é a que se limita a um só lugar, como uma mesa ou uma cabeceira.

Para destacar um elemento decorativo a melhor opção é a iluminação decorativa. Ela prioriza um ponto em destaque se tonando a escolha certa para dar vida aos quadros na parede. A iluminação funcional é a do dia-a-dia, então não pode ser esquecida. Já as luzes vivas permitem criar uma iluminação em movimento, como velas ou lareiras.

Mas atenção… Capriche na escolha das suas peças! São a primeira coisa que as pessoas olham em uma sala.

Re-Design Lá Bougie 2 Luminária de chão Caruaru por Marcelo Rosenbaum Luminária Bloom por Ferricio Leviani

Pelas paredes das ruas

Longe das paredes de galerias, a arte urbana conquista os mais diversificados públicos e democratizam o acesso à arte

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Em sua conceituação mais simples o Grafite foi o nome dado à caligrafada ou desenho, pintado ou gravado, sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Em termos mais elaborados, é a manifestação artística de sentimentos em espaços públicos. Seu início é desconhecido, mas desde que se conhece o homem já se tem notícia de arte estampando paredes (ainda que de cavernas).

Longe das elegantes e célebres paredes de galerias, os grafiteiros conquistaram espaço e o respeito de seus espectadores ao longo dos anos, mas com uma importante diferença: seu público não tem idade, cor ou classe social; tem apenas os pés na calçada e apreço pela arte.

Internacionalmente conhecida por Street Art, a arte urbana simplesmente acontece. São nos lugares mais improváveis, nos guetos e lixões, nas paredes dos prédios mais refinados ou nas fachadas de uma oficina da periferia. Ela surge debaixo de pontes, pela criatividade paradoxalmente tímida e devastadora de seus artistas.

A expressão Arte Urbana surgiu inicialmente associada aos pré-urbanistas culturalistas do século XX como John Ruskin ou William Morris e posteriormente ao urbanismo culturalista de Camillo Sitte e Ebenezer Howard. O termo era usado para identificar o refinamento de determinados traços executados pelos urbanistas ao desenharem a cidade. Mas quando o movimento underground dos grafiteiros entrou na moda o termo veio a calhar.

A street art foi gradativamente se consolidando como uma forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos ricos em detalhes, que vão do Grafite ao Estêncil (técnica usada para aplicar um desenho ou ilustração através da utilização de tinta), passando por stickers (etiquetas adesivas) e lambe-lambes (posters artísticos).

Goiânia abraçou essa arte. Nas ruas da capital, desenhos expressivos estão ganhando espaço nas paredes, lixeiras e quadros de energia espalhados pelas calçadas. E toda essa criatividade não é anônima, temos nomes fortes do Street Art enfeitando nossa cidade como Mateus Dutra, Oscar Fortunato, Wés, Ebert Calaça, André Morbek, Rustoff e outros.

O Blog AZ inicia hoje uma série de reportagens sobre essa arte que dispensa as galerias e vai bater na sua porta e fazer parte do seu dia-a-dia. Confiram…

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Tom Dixon

O encanto das criações do designer Ton Dixon

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Dizem por aí que a boa arte é aquele que nos toca. Uma pessoa quando passa pelas portas de um museu ou entra para uma sala de cinema não pode ser a mesma quando alcançar a porta de saída. A arte do design também é assim. Uma bela peça de decoração ou um móvel de arte tem o poder de nos provocar alguma sensação, já o trabalho do designer Tom Dixon tem o poder nos provocar várias.

Dixon é um autodidata designer britânico nascido no fim da década de 1950 que soube bem como combinar seu lado criativo com o comercial ao longo de toda sua carreira. Seu início no mundo do design foi inusitado. Motoqueiro desses apaixonados, Tom Dixon se viu com muito tempo livre quando se recuperava de um acidente que sofreu dirigindo sua motocicleta.

Matou o tempo descobrindo as técnicas da soldagem quando tentava recuperar sua moto e descobriu que não era assim tão alheio à arte quanto pensava quando abandonou a Chelsea School of Art em Londres para tocar baixo na banda ‘Funkapolitan’.

A abordagem de Dixon para projetar combinava com o clima pós-punk do início dos anos 1980. Fez nome criando e vendendo edições limitadas de seus móveis soldados. Em seguida, seu trabalho passou a ser fabricado através da Eurolounge, empresa que produziu seu trabalho junto com o de outros designers, como Michael Young. Dixon tem no currículo trabalhos criados para Jean Paul Gaultier, Ralph Lauren e Vivienne Westwood.

Dixon não trabalhou sozinho, colaborou com outros designers quando alcançou o cargo de chefe de design da Habitat, onde reeditou projetos de Verner Panton, Ettore Sottsass e Robin Day. Dixon, porém, não abandonou seus projetos como designer independente e em 2002 abriu a Tom Dixon design and manufacturing company of lighting and furniture, empresa que comanda até hoje. As criações do designer fazem parte da coleção permanente de museus renomados como o Pompidou em Paris e o Victoria & Albert Museum em Londres.

Fique um pouco com a sensação de seu trabalho…
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A personalidade do design contemporâneo

Móveis e peças de decoração cheias de personalidade e bom humor são o diferencial na decoração de uma casa

A criatividade pode ser encarnada de várias maneiras, uma delas é o incomum. Designers lançam mão de peças para lá de irreverentes para dar um toque de personalidade para um ambiente cheio de tons de cinza. Basta uma escolha estratégica de uma peça cheia de personalidade que a decoração da sua casa ganha outra alma.

O post do nosso Papo Design de hoje escolheu alguns produtos de decoração da AZ para oferecer ideias de como dar um sopro de vida na uma decoração.

Eames Elephant po Charles & Ray Eames

Eames Elephant po Charles & Ray Eames

A mistura inusitada de Zanini de Zanine gera sempre um trabalho versátil em um design pra lá de poderoso. Irreverência é quase seu segundo nome, e também o nome de suas criações. Exemplos do designer que ilustram bem nosso tema de hoje são as poltronas e banquetas Moeda e Cê-Senta criadas no metal e na madeira.

Banqueta Cê-Senta por Zanini de Zanini

Banqueta Cê-Senta por Zanini de Zanini

Poltrona Moeda por Zanini de Zanini

Poltrona Moeda por Zanini de Zanini

A Vitra também encarou o design incomum. As pequenas mesas de Jasper Morrison são perfeitas imitações de rolhas de garrafas de vinho e champanhe, elegantes e diferentes. A marca é responsável também pelo inusitado de formas e materiais do trabalho de Frank Gehry. A cadeira Wiggle side Chair, assinada pelo designer, foi criada em papelão ondulado com bordas feitas de compensado natural ou em laca.

Corky Family por Jasper Morrison

Corky Family por Jasper Morrison

Wiggle side Chair por Frank Gehry

Wiggle side Chair por Frank Gehry

A lendária personagem de quadrinhos da década de 1960, Valentina Rosselli, ganhou sua própria linha de móveis e acabou conquistando um merecido espaço na matéria de hoje. Átila, Napoleão e Saint-Esprit, criações de Phillippe Stark para a Kartell, também não puderam ficar de fora. As três personalidades carismáticas e bem humoradas são, nada mais nada menos, que mesas laterais de notável originalidade. Átila, Napoleão e Saint-Esprit podem ser encontrados na versão colorida ou em preto e ouro.

Mesa Lateral Valentina por Radice e Orlandini

Mesa Lateral Valentina por Radice e Orlandini

 

Mesa Lateral Gnome por Phillippe Stark

Mesa Lateral Gnome por Phillippe Stark

Paulo Alves, em nome design sustentável, acabou nos dando um belo presente. O arquiteto utilizou madeiras descartadas para fazer a chaise Cangalha que aproveita todas as sobras de madeira de marcenaria. São sarrafos de diversos tamanhos modelados, um a um, até formarem a espreguiçadeira. Visualmente o móvel parece duro e desconfortável, mas revela-se macio, aconchegante e acolhedor.

 

Espreguiçadeira Cangalha por Paulo Alves

Espreguiçadeira Cangalha por Paulo Alves

O clássico contemporâneo

A Clássica Design conquistou o mercado com suas peças assinadas que misturam o clássico com elementos bastante contemporâneos

Saarinem Bergére

Saarinem Bergére

Apostar no clássico é a certeza de não errar. A Clássica Design decidiu apostar nos clássicos e poderosos nomes do design, então nem precisamos dizer que a receita foi um sucesso. Embora o estilo da empresa não siga o autêntico estilo clássico de origem grega e romana, a Clássica Design produz peças que combinam com a decoração de qualquer casa ou escritório com mobiliários que ganharam o público.

As peças produzidas pela empresa levam a assinatura de designers como Arne Jacobsen, Charles & Ray Eames, Cini Boeri, Jorge Ferrari, Le Corbusier, Marcel Breuer, Pierre Paulin, Tobia Scarpa e outros. Além dos móveis de grandes designers, Clássica Design também produz peças com etiqueta própria. São criações próprias com alto padrão de qualidade e excelência que mesclam as linhas clássicas com materiais contemporâneos.

Poltrona Saarinem

Poltrona Saarinem

Mesa Autrália

Mesa Autrália

A Clássica Design está há anos no mercado e conseguiu atingir uma vasta linha de produção. As poltronas e chaises, ponto forte da marca, podem ser encontradas nas mais variadas estampas e cores e nos clássicos modelos que conquistaram o mercado. A Clássica Design é a saída certa para decorar a sua casa sem medo de errar, e com peças de qualidade projetadas pelos grandes nomes do design.

 

Poltrona Butterfly

Poltrona Butterfly

Poltrona Bertóia Diamante

Poltrona Bertóia Diamante

Mobiliário de personalidade

Marca paralela de Marcus Ferreira, a Carbono abusa do volátil fashion design com peças criativas e despojadas

Carbono 29 - Marcus Ferreira
Número 6 da tabela periódica, o Carbono pode ser encontrado na natureza em diversas formas alotrópicas. Pilar básico da química orgânica, o carbono pode ser descoberto em forma de grafite ou ainda em diamante. A Carbono Design não é muito diferente do elemento químico que deu nome à marca. Nascida da mente criativa de Marcus Ferreira, designer fundador da consolidada Decameron, a Carbono vem traçando linhas simples e nós acabamos descobrindo mais um diamante do design nacional.

Contemporânea por essência, a Carbono nasceu para criar móveis conceituais e atingir um público jovem e despojado. “A marca é um grito de liberdade da decoração, pois foge dos moldes engessados usados pela maioria dos fabricantes de mobiliário”, explica Ferreira. O designer percebeu que a Decameron não cabia na medida dos apartamentos e dos bolsos dos jovens ligados à moda, arquitetura e outras profissões da área criativa, que queriam coisas mais conceituais.

Carbono 102 - Marcus Ferreira

A ideia de criar algo novo tinha se formado e Marcus Ferreira deu o toque final na execução. Decidiu colocar as jovens mentes do design para criar um design jovem. A Carbono conta com um time de novos designers talentosos que buscavam uma porta de entrada para o mercado moveleiro. A qualidade você já conhece, pois a Carbono segue a cuidadosa política da Decameron. As peças são desenvolvidas pelos artesãos após uma seleção da matéria-prima de alta qualidade.

Quando a Decameron busca se manter no tempo por meio de suas peças atemporais, a Carbono abusa do volátil fashion design. Criada para chocar, a Carbono não tem medo de arriscar. Cores fortes, tecidos novos e edições limitadas. O objetivo é ter identidade, é ser uma marca cheia de personalidade. A Carbono nasceu para dar um basta nos tons beges que estamos acostumados a ver estampados nos mobiliários casas a fora. Gostou?! A AZ está cheia dessa personalidade para a sua casa.

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De Caxias do Sul para a sua casa

O talento do jovem designer Leonardo Dalle Laste está estampado na Coleção Quintal da NOVA Marcenaria Brasileira

Leonardo Dalla Laste
Assim como seus colegas de trabalho da coleção Quintal, primeira linha de mobiliário assinado da Nova Marcenaria Brasileira de Eron Rodrigues em Caxias do Sul, o recém-formado Leonardo Dalle Laste começou rápido, assim como seu sucesso. Designer de Produtos pela Universidade de Caxias do Sul em 2010, Leonardo bateu asas e ampliou sua visão e conhecimentos do design em Londres, onde morou entre 2011 e o início de 2013.

No velho continente, Leonardo se identificou com a funcionalidade do design como forma de estilo de vida europeu. Aos 26 anos voltou para o Brasil e estreou sua carreia no design autoral com sua primeira linha de mobiliário assinado: a Coleção Quintal. Leonardo Dalle Laste apostou nas formas simples e no básico despojado e funcional e sua linha de trabalho combinou com o design de Marina Gatelli e Guilherme Wentz, também responsáveis pela criação da Quintal.

O trio apostou em uma coleção simples e contemporânea. As peças, menos convencionais, uniram o design vanguardista às tradições da marcenaria brasileira em releituras de criados mudos e pequenas estantes com espelho regulável. A ideia de seus criadores juntamente com Eron Rodrigues era desenvolver uma coleção pequena, composta de seis peças, com desenho limpo e funcional.

A estreia da NOVA Marcenaria colocou em evidência o talento dos jovens designers por trás da primeira linha da marca. Lançada na Casa Brasil 2013, que aconteceu em agosto deste ano na cidade de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, a coleção já ganhou o país e também a capital goiana. A AZ recebeu a Coleção Quintal em seu showroom no fim deste ano.

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Decameron lança Perfeita, Imperfeição!!!

Decameron lançou no mês de novembro a última coleção do ano pensada por um time de designers de dar inveja

Mesa centro PUZZLE

Mesa centro PUZZLE

Energia do criador com a criação foi o que o designer Marcus Ferreira, fundador da Decameron, quis expressar com sua nova criação. Perfeita, Imperfeição!!! Foi com esse nome impactante que a Decameron batizou seu último lançamento do ano, nas lojas desde novembro de 2013. A presença do homem no trabalho artesanal e a frieza das relações humanas serviram de inspiração para reunir um time de designers na criação de uma coleção que manifesta, através do design, uma crítica aos tempos atuais.

“Os relacionamentos, hoje artificiais e virtuais, onde as pessoas não se abraçam mais, mas se “curtem” e “cutucam” nas redes sociais me fizeram refletir e motivaram a criação de peças que levassem um pouco mais de vida para os mobiliários e pra casa das pessoas”, explica o designer e empresário Marcus Ferreira. Para realçar o trabalho feito à mão nas cadeiras, poltronas, mesas e banquetas, detalhes e acabamentos revelam imperfeições sutis e propositais. É a imperfeição perfeita do design da nova coleção da Decameron.

Marcus Ferreira, Estudio Manus, Aristeu Pires, Jader Almeida, Carlos Simas, Ricardo Argenton e Rahyja Afrange são os nomes que deram origem às belas formar da Perfeita, Imperfeição!!!. Na contramão do design limpo, liso e brilhante os designers propõem de forma harmônica a presença de materiais simples, como a madeira natural, sem pintura e linchamento, o aço sem acabamento, o feltro sem coloração uniforme, o couro quase bruto e a lona desgastada em contraste com técnicas elaboradas de encaixe, fundição e volumetria.

A coleção tem outra novidade, a interação com o cliente. “O cliente pode interagir com o resultado da peça. Assim como a mesa Log, ele pode trocar o revestimento ou até mesmo escolher a madeira. Afinal, se a coleção busca a reflexão do contato vivo, próximo e real, então possibilitamos que ele crie conosco”, explica Ferreira. A mesa Log, assinada por Jader Almeida, é composta por diferentes nichos que se agrupam e podem ser feitos em diferentes tamanhos e alturas.

Mesa SE7E

Mesa SE7E

Poltrona SE7E

Poltrona SE7E

Poltrona SE7

Poltrona SE7

Mesa FLAM

Mesa FLAM

 

Pareidolia do design

Árvores condenadas passaram a ter muito valor nas mãos e mente criativas de Hugo França

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É comum olharmos para o céu em um dia ensolarado e enxergamos formas, rostos e objetos em nuvens brancas que passam por nós e nos lembram padrões como pessoas ou animais e plantas. A ciência logo tratou de dar um nome para esse desejo do cérebro humano de buscar forma para aquilo que parece um contorcido sem significado. Nosso cérebro é programado para reconhecer faces e silhuetas com agilidade em diversas situações, e esta falha recebe o nome de pareidolia. Mas o que essa aula de ciências tem a ver com design?! Bom, tem tudo a ver com o design de Hugo França.

Erradicado da faculdade de engenharia, Hugo França começou sua carreira há 15 anos quando desenvolveu uma relação muito íntima com a natureza e o ecodesign. Atualmente, Hugo é considerado um dos maiores designers contemporâneos com trabalho exposto e bem representado em Nova York pela R20th Century Gallery. “Sua relação com a natureza é algo extraordinário. Hugo tem um talento nato para saber exatamente como manipular as formas naturais”, resume Zesty Meyers, diretor da galeria.

Como nosso cérebro que vê forma nas nuvens, Hugo vê forma e utilidade em tudo que a natureza produz. O designer transforma troncos semi-queimados, canoas abandonadas e raízes de grandes árvores em objetos de decoração e peças de mobiliário. Aqui, mais uma vez, a linha entre arte e design é quase invisível. Hugo usa sua percepção e a pareidolia para criar objetos que vão desde esculturas até pia de banheiro e tudo em resíduos florestais e materiais lenhosas.

Segundo o próprio designer, tudo começa e termina na árvore. Gaucho de nascença e baiano de vivência, Hugo se mudou para Trancoso na década de 1980 onde começou a desenvolver suas “esculturas mobiliárias”, produção que ele executa a partir de resíduos florestais e urbanos. São árvores condenadas naturalmente por ação das intempéries ou pela ação do homem que dentro de uma casa passam a ter uma função. As peças criadas pelo designer nascem de um diálogo criativo com a matéria-prima em um trabalho extraordinário.

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O versátil Ronald Sasson

Ronald Scliar Sasson migrou das artes plásticas para o design em um percurso de sucesso e muitos prêmios

Banco Luiza

Banco Luiza

Dando sequência à nossa semana assumidamente modernista, o designer de hoje é o curitibano Ronald Scliar Sasson. Ronald Sasson é autodidata de design versátil e apaixonado pelo modernismo. Formado em artes, Ronald trabalhou como artista plástico por 12 anos abrindo seus horizontes para a atuação em um design voltado para cores e texturas.

O artista e designer já foi convidado para expor em 15 salões por todo o Brasil, mas o sucesso chegou quando Ronald projetou Luiza. Luiza é um banco que chama atenção por sua elegância clássica, simples e leve. Premiado com o bronze na categoria Móveis, Objetos Decorativos e Homeware A’Design Awards 2012, em Milão, e o Ouro na categoria Sala de Estar e Quartos do Prêmio IDEA Brasil 2013, o banco abriu as portas do artista para o mundo do design.

Pufe Cubo Mágico

Pufe Cubo Mágico

Além da influência artística em seu trabalho, o design Nórdico e as cores Mediterrâneas também podem ser percebidos nas obras de Ronald Sasson, influência que recebeu dos anos morou na Europa e Oriente Médio. Mas quando se fala em design, a Itália não poderia ficar de fora. Um de seus últimos lançamentos, exposto na Casa Brasil 2013, é a Poltrona Sato parte de uma proposta italiana de ergonomia aplicada pelo designer.

O profissional, na hora de criar, lança mão da observação e da arquitetura. Seu trabalho com design já chegou na adolescência, Ronald atua com o designer há 15 anos e mostrou sua preferência por trabalhar com madeira natural, couro e laca. Sua visão sobre o design: que seja ao alcance de todos. E agora está ao alcance dos goianos, pois o talento de Ronald Sasson fará parte do design da AZ. Aguardem.

Poltrona Sato

Poltrona Sato

Poltrona Balma

Poltrona Balma

Mesanino Lógico

Mesanino Lógico

Mesa Lateral Spin

Mesa Lateral Spin