Irreverência de Zanini de Zanine

O designer carioca Zanine é ousado e aposta seu trabalho na versatilidade de formas e materiais

Zanini
O design está no DNA de Zanine Filho e não é para menos, o designer cresceu vendo o Mestre da Madeira trabalhar. É que Zanine é filho do renomado paisagista, maquetista, escultor, moveleiro e arquiteto autodidata José Carlos Zanine. O pai promoveu a integração entre o design tradicional e os traços modernistas. O filho trouxe o contemporâneo juntamente com prêmios e exposições no Brasil e no exterior.

Além do talento de berço, Zanine já trabalhou com figuras ilustres como Sérgio Rodrigues quando ainda estava na faculdade. Em 2002 graduou-se em Desenho Industrial pela PUC-Rio. No ano seguinte, Zanine já inovou. Com madeira de demolição ele investiu na “Carpintaria Contemporânea”, nome dado aos móveis que produziu naquele ano. Mas não é apenas de madeira que vive Zanine Filho, para o designer não tem material ruim, ele transforma tudo o que tem em peça de decoração, ou melhor, de arte.

Em 2005 usou esse talento nas peças que produziu industrialmente e em 2011 suas linhas passaram a ter um pai: o Studio Zanini. Seu sucesso teve outras contribuições brilhantes. Além da influência com o talento paterno, Zanine conviveu com personalidades como os arquitetos Lucio e Janete Costa, Sérgio Bernardes, o artista plástico Juarez Machado, o escultor Amilcar de Castro, o músico Tom Jobim, o escritor Jorge Amado e outros contemporâneos ao pai arquiteto e à mãe cineasta.

Com apenas 35 anos, Zanine chamou a atenção do design brasileiro e mundial. Seu talento atravessou o oceano e foi parar nas grandes marcas europeias como as italianas Slamp e Cappellini a francesa Tolix. Fama de tímido, o surfista já recebeu 15 prêmios ao longo da carreira e tem uma coleção de publicações sobre seu trabalho espalhadas por revistas italianas, russas, francesas e inglesas.
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A mistura inusitada de Zanine gera sempre um trabalho versátil em um design pra lá de poderoso. Confira mais d o design de Zanini de Zanine na AZ Decor!!

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Crônicas do Dia-a-Dia: Camila Braga

Crônicas do dia-a-dia conta um pouco mais sobre o trabalho e vida de Camila Braga

Camila Braga e a arquiteta Mariela Romano (foto: Anual Design)

Camila Braga e a arquiteta Mariela Romano (foto: Anual Design)

Foi com entusiasmo na voz que a jovem arquiteta de 30 anos aceitou ser a primeira personagem na nova coluna do Blog AZ. O telefone tocou na sala 104 onde funciona o seu escritório na rua 3, Setor Oeste. Era quase meio dia e ela mesma atendeu ao chamado.

Foi com o mesmo entusiasmo na voz com que aceitou dar início à conversa que Camila Braga falou sobre a sua profissão. Embora esteja no mercado desde 2007, ano que se formou no curso de Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Camila sempre soube o que queria, desde que não lembra quando. Simples assim! Nasceu para desenhar casas e decorar o sonho dos seus clientes.

Ainda criança, a filha de engenheiro pegava as revistas de construção e arquitetura do pai e ficava folheado e estudando as fotografias. Após o estudo, Camila, com as mãos e a experiência de uma menina, traçava as casas e desenhava o que via nas revistas. “A arquitetura veio naturalmente, não teve fator determinante” contou Camila ao telefone. “Quando prestei vestibular, o curso foi a minha única opção”, relembrou.

Com algumas histórias inusitadas durante a carreira, principalmente as que acontecem durante a obra como quando chega para a corriqueira vistoria e encontra coisas construídas sem que houvessem sido projetadas, o que fica mesmo guardada na memória da arquiteta é a satisfação do cliente. Quem te possibilita fazer e desfazer, criar e recriar é o cliente.

“Arquitetura não é obra de arte, embora algumas vezes o resultado final se pareça muito com uma. Arquitetura é a resolução de uma problemática apresentada pelo cliente”, contou Camila. “É quando você consegue atingir o que ele quer, que você sente o dever cumprido e essa é uma sensação muito gostosa”.

Na vida

Amante da sétima arte, a arquiteta vai ao cinema uma vez por semana e, sem estilo definido, quem escolhe o filme é o seu humor. Outra paixão de Camila Braga é o Boxe. Exercícios físicos fazem parte da sua vida há algum tempo e o Boxe é um deles.

No trabalho, sua preferência são os projetos residenciais. Já projetou ambientes na Casa Cor Goiás e trabalha sempre com os móveis da Armazém da Decoração, como fez no projeto de uma cobertura no Horto. “O residencial é mais intimo, você fica próximo à pessoa e ela confia em você para a definição de um projeto”, explica a arquiteta.

Camila definiu o trabalho como uma produção mais livre, já que o dono, apaixonado por arquitetura e decoração, topou muitas de suas ideias. Foi com uma pincelada de criação e explorando a intimidade que Camila transformou o apartamento em uma casa dos sonhos. Confira o trabalho de Camila Braga e os móveis da Armazém da Decoração.

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Foto: Elton Rocha

Essência do mobiliário brasileiro

A Marcenaria Baraúna nasceu para gerar os móveis projetados pelo escritório Brasil e esculpe na madeira peças com traços da nossa brasilidade

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A Marcenaria Baraúna reúne um grupo de designers e produtos que representam muito bem a essência do mobiliário brasileiro. Nascida sob as asas do escritório Brasil, em 1986, quando o desejo de ver realizados em marcenaria própria os desenhos já prontos, a Marcenaria Baraúna expandiu sua escala de trabalho e encurtou as distâncias entre a prancheta e o produto acabado.

O trabalho projetado pela seleta carteira de profissionais passou a ser executado sobre os olhares atentos de seus autores. Cada encaixe e acabamento era milimetricamente calculado, analisado e aperfeiçoado para que o projeto e o produto fossem feitos pelas mesmas mãos do começo ao fim. E ainda é. A Marcenaria Baraúna mergulhou sua história no mundo do design e seus profissionais no mundo da madeira.321404_484614478247733_1673241144_n 208377_484609118248269_1307599909_n

Os traços da cultura brasileira, enraizados na madeira, podem ser encontrados nos projetos da Marcenaria. Para seus fundadores Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, a busca pela originalidade brasileira é marca de todo o trabalho da empresa, “refletimos e buscamos soluções na história brasileira colonial, na experiência vernacular e nos pioneiros modernos nacionais e internacionais”, definem os designers quando falam de seus trabalhos no site.

A Armazém da Decoração não poderia ignorar o trabalho feito Marcenaria Baraúna, e hoje representa algumas peças da empresa. São mesas, bancadas, buffets e cadeiras de tirarem o fôlego e que fazem parte do nosso Papo Design de hoje. O que acaram? Cabem muitas delas na sua decoração, não? Passe na AZ para conhecer de perto o incrível trabalho da Marcenaria Baraúna.

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Ícones de Bernardo Figueiredo

A brasilidade moveleira de Bernardo Figueiredo reeditada pela Schuster em 2011 lembra o talento do designer que dedicou seus últimos anos de carreira para a arquitetura

Banco Toti

Banco Toti

O universo do Design possui algumas figuras de ouro e Bernardo Figueiredo é uma delas. Formado em arquitetura pela antiga Faculdade Nacional de Arquitetura (atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ), Bernardo se encantou pelo design e encantou o design com suas peças.

No auge da sua carreira, a década de 1960, o designer criou sua própria linha de móveis residenciais e desenvolveu 80 peças em menos de seis anos. Ficou conhecido por pelos desenhos das móveis que decoraram o Itamaraty, quando Brasília comemorava seus primeiros anos de vida e trabalhou com figuras ilustres como Sergio Rodrigues.

Nos anos seguintes Bernardo Figueiredo se voltou para a arquitetura à frente de seu escritório Arquitetura Espacial, no Rio de Janeiro e seu trabalho no ramo moveleiro acabou sendo reeditado pela Schuster em 2011, um ano antes da sua morte. Foram 75 peças dos trabalhos mais emblemáticos de sua obra e alguns deles você pode encontrar na Armazém da Decoração.

Bernardo deu ao seu trabalho um forte toque de brasilidade e sua trajetória como designer foi marcada pela valorização dos materiais brasileiros, como o couro, o jacarandá e a palha. Entre suas peças reeditadas que foram sucesso de crítica e público estão o sofá Conversadeira, em madeira e laca, a cadeira de jantar Bahia, a poltrona rio com suas curvas suaves e o banco Toti, mistura acertada entre o clássico e o contemporâneo.

Poltrona Rio

Poltrona Rio

Sofá Conversadeira

Sofá Conversadeira

Cadeira Bahia

Cadeira Bahia

 

Butzke: da carroça ao ecodesign

Em 1988 nasceu no sul do Brasil umas das principais empresas do ramo moveleiro que baseia seu trabalho nos princípios do ecodesign

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Há pouco mais de 100 anos o mundo vivia o auge industrial, os avanços automobilísticos, as inovações tecnológicas e o glamour da era que ficou conhecida como belle époque. Foi nesse mesmo contexto que o sul do país conheceu a Butzke Design. Fundada em Blumenau, no município de Timbó em Santa Catarina, por Emil Butzke em 1899, a empresa deu seus primeiros passos como serraria e marcenaria para a produção de esquadrias.

O desenvolvimento da Butzke caminhou passo a passo com o do Brasil. Na década de 1920, a empresa passou a produzir carroças para escoar a produção agrícola da região e na década de 1950 deu início à fabricação de carrocerias para caminhões. Com todo esse percurso feito com madeira de reflorestamento, a Butzke acabou mudando de direção e em 1985 entrou com tudo no ramo moveleiro.

Poltrona Timbó de Carlos Motta

Poltrona Timbó de Carlos Motta

Preocupada com o meio ambiente em uma época onde destruí-lo era apenas um meio para se alcançar o desenvolvimento tecnológico, a empresa investiu no ecodesign e se preocupa em criar móveis de qualidade e sofisticação com princípios ambientais. Do sul para o mundo, atualmente a Butzke exporta para dezenas de países na Europa, América do Norte, Central e do Sul, Oriente Médio e Oceania. A Butzke trabalha com designers como Carlos Motta e investe pesado nos conceitos do ecodesign e de tendências em decoração de interiores, com acabamentos exclusivos.

Timbó Azul

Timbó Azul

 

Espreguiçadeira Preguiçosa

Espreguiçadeira Preguiçosa

 

Mesa Timbó de Carlos Motta

Mesa Timbó de Carlos Motta

Varanda de Praia

Peças do luxo criativo da Tidelli encaixam perfeitamente nas varandas e aproximam as casas ao estilo bem típico das praias

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Que tal trazer a praia para a sua varanda? Esse é o desejo de muitos que moram há mais de mil quilómetros do mar, e a Tidelli realiza esse sonho. É que as coleções descontraídas para áreas externas produzidas pela marca tão um toque de marina para sua área de piscina e trazem a irreverência das varandas de praia para dentro da sua casa.

Garden Seat

Garden Seat

A empresa que alia tecnologia ao design de luxo possui peças com estilo único, que você pode encontrar na Armazém da Decoração, como o Garden Seat. Os puffs, muito coloridos, foram criados a partir de tramas de cordas náuticas pelo designer Luciano Mandelli. O banco une tudo o que é fundamental em uma decoração: beleza e funcionalidade, e sua qualidade não é nem discutida, pois a peça é produzida à mão.

Outro produto de in & out da Tidelli e que não pode ficar esquecida pelo post de hoje é a poltrona Escuna. As cordas náuticas também foram base de criação para a beleza criativa da poltrona. Para o diretor da empresa, Luciano Mandeli, a coleção de cordas náuticas e cores fortes marca uma nova fase da Tidelli onde inovação e criatividade passam a ser matéria prima para a produção das peças.

Poltrona Escuna

Poltrona Escuna

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O Poder do Design

A Vitra Design fez nome e hoje tem peças de mobiliário espalhadas em casas, escritórios e museus de todo o mundo

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Fundada há mais de 50 anos na Suíça, a Vitra Design coleciona uma vasta lista de célebres colaboradores internacionais e premiadas peças de design espalhados pelos museus europeus e americanos. A qualidade, fama e conceito de alto padrão dos móveis da Vitra era tanto que em 1989 a empresa fundou seu próprio museu, o Vitra Design Museum, projeto do afamado arquiteto canadense Frank O. Gehry.

Hoje a Vitra tem móveis em lojas, casas escritórios e espaços públicos do mundo todo por meio de sua filosofia corporativa que visa melhorar a qualidade de vida através do poder do design. Claro que a AZ Decoração não poderia estar de fora desta lista e é por isso que o post de hoje vai homenagear algumas peças Vitra de nosso showroom, como o Banco Butterfly Stool do designer japonês Sori Yanagi.

Sori Yanagi morreu em 2011 aos 96 anos de idade, mas deixou para nós sua contribuição marcante. Mestre das linhas nítidas e simples, suas peças podem ser apreciadas em museus de todo o mundo, inclusive no Louvre. Butterfly Stool molda a madeira com formas que remetem as asas abertas de uma borboleta. A peça faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna (Moma) de Nova York.

Assim como seu colega designer, Hella Jongerius fez sucesso na Vitra. O Bovist, que lembra as formas do fungo que deu origem ao seu nome alemão, é um puff recheado com pequenas bolas de plástico garantindo o seu conforto. Ela pode ser encontrada em diversas cores e bordados. Vamos levar um desses para a sua casa?!

Puff Bovist de Hella Jongerius

Puff Bovist de Hella Jongerius

Banco Butterfly Stool do designer Sori Yanagi

Banco Butterfly Stool do designer Sori Yanagi

 

Mesa Graveto / Leo Romano

O talento de Leo Romano se destaca não só nos desenhos arquitetônicos ou na decoração criativa, o designer encanta também com suas peças de mobiliário

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Criatividade! Esta é a primeira palavra que vem a cabeça quando o assunto são os trabalhos inovadores e inusitados de Leo Romano. O designer Goiano tem no currículo uma vasta lista de produções e outra ainda maior de prêmios. Leo foi coroado no Prêmio Deca e Casa Cláudia 2011, Prêmio Top 100 da Revista KAZA em 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013 como um dos cem profissionais de maior influência no mercado nacional, Prêmio Expressividade 2008, 2009, 2010, 2011 como Arquiteto de Destaque pelo conjunto de sua obra, Prêmio Melhor Arquiteto em Condomínios Horizontais, Prêmio Keep Walking 2010, além de sempre levar para casa um troféu nas edições anuais da Casa Cor Goiás.

Todo o sucesso não veio sem razão. O arquiteto, urbanista, designer (visual, de interiores e gráfico) e mestre em Artes Visuais conquistou uma cartela de clientes fieis e trabalha não só no desenho e na arquitetura de interiores, Leo produz também as mais belas peças de mobiliário. Nosso post de hoje vai homenagear esse grande artista local e, claro, nacional, por uma de suas invenções dentro do universo da criação que encanta muitos, a mesa graveto.

Seu talento chegou na AZ Decor por meio de seus trabalhos em nossos showrooms, mas também pelas belas peças que fazem parte dos nossos produtos. A Mesa de Jantar Graveto está entre elas. Com base em metal pintado e mesa em vidro, a Graveto cabe perfeitamente em grandes cozinhas ou na sala de jantar. Que tal na sua? Visite a AZ e veja de perto o trabalho do Leo Romano.
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A magia irreverente da Magis

A Magis e seus designers encantam com suas peças sempre muito criativas

 

Spun Chair por Thomas Heatherwick

Spun Chair por Thomas Heatherwick

Em 1974 nascia no país do design, a Itália, a Magis e com ela pequenos objetos de consumo de designers e apreciadores de todo o mundo. O encanto com as peças de luxo da empresa foi tanto que os móveis não foram parar só na decoração das casas e comércios mundo a fora, e as peças da Magis seduziram também nos museus de Amsterdam, Zurique, Londres, Paris, Nova Iorque, Nuremberg, Hannover, Munique, Barcelona, Chicago, Los Angeles e, claro, Milão.

Descrever o fabuloso trabalho da Magis é um trabalho nada fabuloso, pois são tantos detalhes que cabem apenas na mente criativa de seus designers, mas o resultado incrível cabe também em qualquer canto de qualquer espaço que pede um toque de luxo em sua decoração. As peças são sempre inusitadas, sempre criativas e sempre encantadoras, como o trabalho de Thomas Heatherwick com as divertidas Spun Chairs ou Poltrona Rotacional Spun.

Poltrona Voio por Ron Arad

Poltrona Voido por Ron Arad

A Cadeira Spun ganhou um apelido tão lúdico quanto suas formas e passou a ser conhecida também como Cadeira Peão. Produzida em polietileno, a Spun Chair é própria para áreas externas. Suas formas esculturais lembram um peão em movimento em torno de seu eixo. Assim como a Spun Chair de Thomas Heatherwick, a Poltrona Voido por Ron Arad é uma cadeira de balanço que nada parece com suas tradicionais irmãs. Produzida em polietileno, a Voido possui as formas de um corpo humano e mais parece uma peça de arte. Mas não se deixe enganar por sua beleza, o conforto acompanha cada um de seus traços delicados e marcantes.

Poltrona Voido por Ron Arad

Poltrona Voido por Ron Arad

Jaime Hayón não ficou atrás de seus colegas quando desenhou a cadeira com braços em haste de aço pintado em resina epóxi. A Cadeira Piña possui pernas em madeira maciça e pode ser encontrada em seu tom natural ou pintada. O toque de sofisticação fica por conta do assento e encosto de almofada revestida em tecido ou couro.

 

Cadeira Piña por Jaime Hayón

Cadeira Piña por Jaime Hayón

O mago das cadeiras

Aristeu Pires se destaca na criação de seus belos e variados designs de cadeiras

 

Cadeira Daniella

Cadeira Daniella

A beleza de traços simples é refletida no trabalho contemporâneo da Aristeu Pires Design. O artista, que deu nome à empresa, acredita que obra de arte na decoração de uma casa é aquela que a gente carrega para toda a vida e é para a vida toda que ele faz peças de qualidade desde que criou a Aristeu Pires Design em Canela, no interior do Rio Grande do Sul.

Seu respeitado trabalho com linhas que vão do design de mesas e bancos à bancadas e poltronas acabou dando um maior destaque para as cadeiras. Todas batizadas com nomes de mulheres, Ana, Claudia, Beatriz e outras nasceram para brilhar. Sem a volatilidade do modismo ou o rebuscado do romantismo, as peças são concebidas com maior preocupação no conforto. Funcionalidade é a palavra chave de seu design.

As moças de Aristeu Pires, em madeira maciça, exibem o charme sem ostentação. A Cadeira Juliana, criada a partir do jequitibá, abusa também de materiais como a imbuia, louro freijó e, em alguns modelos, a palha. Criada em 2003, ela é a mistura de traços clássicos sobre uma estrutura moderna. Juliana se encaixa perfeitamente a qualquer ambiente da sua casa, tanto como cadeira de jantar quanto de aproximação.

Cadeira Juiana

Cadeira Juiana

Daniella, também em jequitibá, imbuia e louro freijó trocou a palha por um assento estofado. A meiga Duda, entalhada em madeira maciça, tem um encosto quase inexistente, colocando-a na função principal de cadeira de mesa de jantar. Seu design acabou sendo bem requisitado para locais menores ou em mesas de restaurantes, mas também ficaria um charme em algum canto da sua casa, não é?

Cadeira Duda

Cadeira Duda