Mestre dos Sonhos

Oficina Brennand é um verdadeiro reduto de arte e criatividade

Francisco (Fotos: Divulgação)

Francisco Brennand (Fotos: Divulgação)

É esse o nome pelo qual Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand é conhecido: mestre dos sonhos. O artista nasceu em 11 de junho de 1927 em Recife e passou a pintar após passar um tempo como aluno informal de Abelardo da Hora e Álvaro Amorim. Sua obra tem como mote a geração da vida, sendo o sofrimento um elemento indissociável de sua criação que mistura dor, misticismo e sexualidade para criar um universo próprio.

No fim dos anos 1940, Brennand viajou a Paris para aprofundar os estudos sobre pintura, quando constatou que gênios como Picasso também utilizavam a argila como meio de expressão. Sua paixão pela cerâmica fez com que o artista colocasse para funcionar a velha Cerâmica São João da Várzea, fábrica fundada pelo seu pai em 1917. Ricardo Brennand manteve a fábrica em funcionamento até 1945 e o edifício ficou abandonado a partir de então.

Foi por meio da Cerâmica São João da Várzea, encontrada em ruínas, que Francisco Brennand deu início a um colossal projeto de esculturas cerâmicas. A Oficina de Francisco Brennand, como foi batizada a velha fábrica de seu pai, foi angariando visitantes de familiares a amigos até se tornar um atelier e museu conhecido por todos – e ponto turístico de Pernambuco.

Hoje, após mais de 34 anos de trabalho intenso e obsessivo, o acervo conta com mais 2 mil peças, entre esculturas e pinturas, espalhadas pelos 15 mil m² de área construída e essa é a parte mais interessante do trabalho do artista. A Oficina Francisco Brennand pode ser facilmente confundida com os museus europeus. Lugar único no mundo, a Oficina Brennand constitui-se num conjunto arquitetônico monumental de grande originalidade, em constante processo de mutação.

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Design gráfico em alta

Trabalho de designers como Marina Willer mostra a força que o design digital tem ganhado no mundo contemporâneo

Marina

Marina Willer (Fotos: Divulgação)

A arte pode ser expressa sobre várias plataformas, mas o mundo digital está colocando em alta os artistas que dominam as plataformas virtuais. Um exemplo de competência no campo é a paranaense Marina Willer. Com um rico currículo, a artista conquistou o design gráfico e fez nome também no audiovisual.

Nascida em Curitiba, Marina Willer fez mestrado em design gráfico e cinema no Royal College of Art quando a profissão ainda estava ganhando terreno, entre os anos de 1993 e 1995. No currículo, adiciona a experiência que ganhou ao trabalhar na Wolff Olins em Londres, entre 1998 e 2001 – uma das mais importantes empresas de design gráfico.
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Com o grupo da Wolff Olins, Marina desenvolveu os projetos que marcaram sua carreira: a identidade visual da Tate Gallery, do South Bank Centre e da Oi Telecomunicações. Atualmente Marina é sócia da Pentagram, localizada em Londres e com sede também nas cidades de Nova York, São Francisco, Berlin e Austin. A empresa é a maior representante independente de consultoria digital do mundo.

No campo do cinema Marina não ficou para trás. Também dirige curtas metragens independentes. Seu trabalho como cineasta já foi exibido na Fundação Cartier, em Paris, no Instituto de Arte Contemporânea, em Londres e em vários outros festivais de cinema, incluindo o Clermont Ferrand e o Festival de Cinema de Roterdã. Em 2004, ela recebeu o prêmio de melhor curta metragem na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo pelo documentário “Cartas da mãe”, uma crônica sobre o Brasil contada através das cartas do cartunista Henfil escreveu à própria mãe.
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Folia de Design

Muita cor e design para o Carnaval 2015

O carnaval está ai e com muita cor e o Armazém da Decoração dança essa festa. Nossa loja ficará fechada até terça-feira (17), mas na quarta-feira de cinzas estaremos de volta com muito design e muita novidade que chegou junto com nosso Container AZ. Alguns cliques de Marcus Camargo para vocês conferirem a partir do dia 18/02.

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Baú de criatividade

Casal de arquitetos projeta um home Office dentro do baú velho de caminhão de carga

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Sabe quando a casa parecia grande, mas no fim ficou apertada demais ou quando a família aumenta e acaba faltando cômodos? Andre Lattari e Daniela Oliveira arrumaram uma solução criativa para resolver a questão. O paulistano André e a mineira Daniela se conheceram na baiana e decidiram fazer da bela Trancoso seu lar.

Há pouco mais de oito anos, o jornalista André Lattari saiu da capital paulista para gerenciar um empreendimento hoteleiro no charmoso vilarejo. A arquiteta Daniela Oliveira chegou à cidade pouco depois, vinda do interior de Minas Gerais, para trabalhar no projeto de André. O resto na história se resume em romance. O casal acabou montando um escritório de arquitetura e uma casa, onde moram juntos há seis anos.
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A parede de barro na sala de estar, fôrmas de madeira usadas na moldura do sobrado, piscina com borda infinita e vista para uma das mais belas cidades do litoral sul da Bahia não são as únicas características da propriedade que chamam a atenção. É que com o sobrado sempre cheio o casal decidiu construir um Office do lado de fora da casa, em um baú de caminhão.

A ideia era aproveitar o amplo espaço do quintal e a lata velha que estava sendo vendida a R$1.800,00 em um depósito da região.  “Estava deteriorado, mas, por causa da maresia daqui, o corpo de alumínio era ideal”, explicou André sobre o estado dos restos do automotor.

Ficou por conta de um serralheiro a tarefa de desamassar a estrutura e recortar janelas na busca de ar e iluminação para o canto que seria o refúgio de criação do casal. O conforto térmico veio com a instalação do forro isolante de placas de poliestireno expandido (EPS) de 3 cm de espessura  e o revestimento de madeira. A criatividade rendeu um espaço aconchegante e destaque para o trabalho da Vida de Vila e Ar Construtora, empresa comandada por André e Daniela.

Morre aos 101 anos a artista plástica Tomie Ohtake

Morreu nesta manha, aos 101 anos de idade, uma das maiores artistas plásticas brasileiras, Tomie Ohtake

Tomie Ohtake

Tomie Ohtake

Dama do abstracionismo e das artes plásticas brasileiras, Tomie Ohtake construiu ao longo das seis décadas de carreira um estilo único de encarar a arte e a vida. Tomie Ohtake deixou marcado em São Paulo seus traços e na cultura brasileira, a sua arte. Hoje, porém, deixou o mundo aos 101 anos de idade.

Tomie Ohtake estava internada há pouco mais de uma semana por causa de uma pneumonia no Hospital Sírio Libanês, onde chegou a sofrer uma parada cardíaca e respirava com ajuda de aparelhos desde a última terça. Seu corpo será velado no Instituto Tomie Ohtake nesta sexta-feira (13) em um evento aberto ao público.

Nascida em 1913 na cidade de Kioto, no Japão, Tomie chegou ao Brasil em 1936, mas começou sua carreira de pintora tarde. Com 40 anos de idade entrou para o mundo das artes e construindo uma trajetória como poucos artistas brasileiros conseguiram. Dona de um abstracionismo raro, Tomie Ohtake não se deixou levar pelas correntes artísticas e se manteve fiel ao seu estilo por toda a vida.

Os anos 60, Tomie se naturalizou brasileira e fez de suas obras parte de São Paulo. Esculturas de aço assinadas pela artista podem ser vistas nas avenidas Paulista e Berrine e em obras de Oscar Niemeyer. Entre formas ovais, retangulares, cruciformes, quadradas sugerindo a idealidade de uma figura geométrica ou de um signo qualquer, sua obra – colocada isoladamente, justapostas ou em série – preserva a ambiguidade perturbadora entre o espaço e a tela.

“Nunca pensei que estaria viva aos cem anos, mas essa idade chegou sem que eu sentisse nada. Só sei que gosto muito de trabalhar e fico feliz pintando”, declarou há dois anos a artista que terminou a vida como queria, pintando.

Instituto Tomie Ohtake

Instituto Tomie Ohtake

O Amor, a Morte e as Paixões

Estreia hoje no Cinema Lumière do Shopping Bougainville a 8ª mostra de filmes O amor, a Morte e as Paixões

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Drama, lágrimas, crises familiares, sorrisos, assassinatos e o amor. São esses os temas que movem realizadores em todo o mundo a criar a 7ª arte e o Cinema Lumière juntou algumas dessas obras para protagonizar a 8ª edição da mostra O Amor, a Morte e as Paixões que acontece a partir de hoje no cinema do Shopping Bougainville na capital.

A mostra, com a curadoria do professor de Cinema da UFG Lisandro Nogueira, selecionou 89 filmes de todos os cantos do mundo que serão exibidos entre os dias 12 e 25 de fevereiro. A abertura do evento está marcada para às 20 horas dessa quarta-feira com a exibição do filme “Casa Grande” e a presença do ator Marcelo Novas.

Durante o evento, a mostra preparou alguns debates que acontecerão nas salas de cinema. Ao todo serão realizados cinco debates após a exibição das obras. O ciclo começa no dia 16 com o psicanalista Cristiano Pimenta e a antropóloga Telma Camargo, que debaterão aspectos do filme Relatos Selvagens, de Damián Szifron. Com humor inteligente, o filme argentino retrata a falta de civilidade e a selvageria nas cidades.

No dia 17, a psicanalista Luciene Godoy e a editora-chefe do Jornal O Popular, Cileide Alves, participarão de um debate sobre o aguardado filme 50 Tons de Cinza, adaptação cinematográfica do romance erótico de E.L. James. O Homem das Multidões, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes, é o mote da conversa entre o pesquisador Leon Rabelo e o crítico de cinema Fabrício Cordeiro, no dia 18.

Os dois últimos debates serão após a exibição do drama Deixe a Luz Acesa, de Ira Sachs, com o jornalista Liorcino Mendes e a cineasta Rosa Berardo, no dia 19, e Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, com o promotor de justiça Haroldo Caetano e a professora Ieda Leal, no dia 20. A coordenação do ciclo de debates é do professor Luiz Alberto de Miranda.

A mostra também divulgou a relação dos curtas goianos que serão exibidos em sessões especiais, que têm a curadoria de Pedro Novaes. A edição deste ano traz 80 filmes inéditos no circuito goiano e mais de 20 inéditos em território nacional.

Os ingressos têm preço único de R$ 10. Pacotes especiais estão sendo vendidos a R$ 85 (10 ingressos), R$ 150 (20 ingressos) e R$ 175 (25 ingressos). As vendas estão sendo feitas na bilheteria do Lumière Bougainville ou no site da mostra.
Mostra

Arquitetura pelo mundo: Glass House

O mundo da arquitetura espalha pelo mundo pequenas obras de arte e a Casa de Vidro de Philip Johnson é uma delas

(Fotos: The New York Times)

(Fotos: The New York Times)

Foi entre os vidros e a natureza que um dos maiores arquitetos norte-americanos imortalizou o seu nome e consolidou a sua carreira. Philip Cortelyou Johnson faleceu aos 98 anos de idade deixando para trás uma coleção de mais de duas mil obras, a Glass House entre elas. Entre aço, cimento e muito vidro, Philip Johnson projetou a sua residência privada que se tornou um inegável patrimônio histórico e cultural.

Inspirada na residência Farnsworth (também conhecida como a casa de vidro de Mies van der Rohe), a Casa de Vidro foi um dos poucos projetos modernistas da carreira de Philip. Nos 170 m² somente não foi erguido com parede de vidro o espaço reservado ao banheiro. Os ambientes internos não possuem divisórias e a casa é cercada por natureza.

A propriedade, localizada em New Canaan no estado de Connecticut, possui 20 hectares e ganhou também duas galerias subterrâneas – uma delas com teto de vidro – e um pavilhão ao lado do lago. Ao falar sobre o projeto, que foi desenhado mais de 15 vezes, o arquiteto defendeu a importância da escolha do terreno. “Uma casa sempre deve ser construída sobre uma elevação, pois os bons espíritos serão capturados pela colina que está por trás da casa”, contou no livro Philip Johnson: The Architect in His Own Words.

Anos antes de falecer em 2005, Johnson doou toda a propriedade para o National Trust for Historic Preservation. Atualmente, o lugar foi transformado em santuário da arquitetura. “Ele queria que o lugar continuasse vivo de uma forma criativa, sofisticada e divertida”, explicou Henry Urbach, diretor da Casa de Vidro. É que atualmente a Casa recebe cerca de 13 mil visitantes anualmente, sendo possível inclusive uma diária da Casa. Mas o luxo não sai barato e se hospedar na Glass House exige o desembolso de nada menos que 30 mil dólares pelo passeio.

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Livro celebra 20 anos da carreira de Paulo Alves

Na quarta-feira (4) foi lançado em São Paulo livro que conta os 20 anos da carreira do arquiteto e designer Paulo Alves

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Foi com madeira, elegância e muito design que Paulo Alves completou 20 anos de carreira. Linhas simples, galhos de arvore e o apreço pela sustentabilidade construíram a carreira do arquiteto e tornaram-se marca registrada de sua marcenaria. O resultado desse trabalho e dos 20 anos de Paulo Alves no mercado mobiliário está contado no livro que leva o nome do designer.

Lançado em São Paulo na ultima quarta-feira (4) com o apoio do Armazém da Decoração, “Paulo Alves” contou com Marcelo Rosenbaum, Zanini de Zanine e Nando Reis como participantes que escreveram sobre os aspectos obra do designer. O músico, que mora em uma casa projetada por Paulo Alves, fala sobre os móveis e a arquitetura que o designer escolheu para ele.

“Eu havia visitado o apartamento onde Paulo morava e lá pude ver exemplificada mais uma vez a sua lógica construtiva, que avança além do mobiliário, tratando questões mais conjunturais com respeito à moradia”, explicou o cantor e compositor Nando Reis em uma passagem do livro.

Carreira

Paulo Alves é formado em Arquitetura pela USP de São Carlos e iniciou sua carreira no renomado escritório de Lina Bo Bardi. O arquiteto já participou de projetos de revitalização como o do Palácio das Indústrias, mas é conhecido mesmo pela elegância de seus móveis.

Em 2004 Paulo criou a Marcenaria São Paulo e lá vem desenvolvendo peças de forte caráter e linguagem brasileira. A madeira é peça-chave de seu trabalho. Em alguns móveis, Paulo usa material de demolição como forma de aproveitamento sustentável. Galhos de madeira também estão muito presentes na obra de Paulo, tanto como material quanto como inspiração.

O lançamento em São Paulo contou com a presença do Armazém da Decoração, uma das empresas que apoia o livro. No Rio de Janeiro, a obra será lançada no dia 9 de março na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon. Ainda celebrando os 20 anos de carreira, o designer lançará a edição comemorativa da miniatura da premiada cadeira Atibaia.

Cadeira Atibaia

Cadeira Atibaia

Paulo Alves
Editora: Olhares
Autor: Otávio Nazareth
Preço: R$ 80,00 (164 páginas)

Container AZ

O container AZ desembarcou em nossa loja com cerca de 2 mil novas peças exclusivas

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O Armazém da Decoração abriu suas portas nessa sexta (6) e sábado (7) em horários especiais para apresentar aos clientes e amantes do design as novas peças importadas que chegaram exclusivamente para a nossa loja.

O Container AZ chegou com aproximadamente 2 mil peças exclusivas vindas, literalmente, do mundo todo. Adornos, móveis e peças de design encomendada do Canadá, Holanda, Turquia, Filipinas e outras dezenas de países vieram parar no Armazém da Decoração e você não pode deixar de conferir nosso showroom com toda essa novidade. Nosso post vai acompanhado de alguns cliques feitos por Bárbara Alves e Marcus Camargo dessas novas peças.

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Container AZ: Vários designs em uma só loja

Coquetel na loja marca a chegada de container com peças exclusivas do Armazém da Decoração

(Foto: Marcus Camargo)

(Foto: Marcus Camargo)

A sua casa tem o seu estilo, mas o Armazém da Decoração carrega em sua loja o design de uma turma de muito talento. Para não acabar com a tradição de ter o melhor, o novo e a novidade está desembarcando uma coleção de charmosas peças exclusivas em Goiânia.

Para brindar a chegada do container AZ cheio de novidades, o Armazém da Decoração recebe seus clientes nesta sexta (6) das 9h às 19h e sábado (7) das 9h às 15h com coquetel em um evento aconchegante. A ideia é transformar o fim de semana na loja em um momento agradável para que os clientes possam conhecer os móveis, adornos e objetos de design que desembarcaram na nossa capital. Aguardamos você!
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