O Armazém da Decoração deseja a todos um feliz Natal em 2014 com muita paz, amor e design!!
Feliz Natal
Um feliz Natal a todos, desejo da equipe Armazém da Decoração
Um feliz Natal a todos, desejo da equipe Armazém da Decoração
Roerto Cavalli apostou em um estilo sensual e conquistou a Ilália e o mundo com seus vestidos estanpados
Extravagante, sexy e elegante. Foi com essas três palavras que o estilista italiano Roberto Cavalli fez nome no mundo da moda e do tapete vermelho. Seus vestidos compridos foram os responsáveis por fazer brilhar grandes estrelas hollywoodianas em premiações que mais parecem desfile de moda. Cavalli nasceu em Florença, Itália, em uma família aristocrata e decidiu enveredar pelo campo da arte têxtil.
O futuro estilista se formou em Artes Plásticas na Escola de Arte de Florença, onde fez especialização em estampas têxteis. Ainda jovem começou a se aventurar pelo restrito campo da moda. Em 1965, Cavalli investiu na produção de estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue. Outra produção que definiria seu estilo mais tarde foi o patchwork, união de retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça.
A brincadeira de transformar retalhos em peças de um quebra-cabeça fashion lhe rendeu nome dentre os grandes e Cavalli vendeu sua técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin. Foi somente em 1970 que o estilista, aos 30 anos, inaugurou a marca que leva até hoje seu nome.
A Roberto Cavalli se lançou naquele ano no prêt-à-porter em Paris e fez um memorável desfile na Sala Branca do Palácio Pitti em Florença. Os primeiros passos da marca mostraram que o empreendimento de Cavalli tinha chegado para ficar. Em 1972, o estilista inaugurou sua primeira boutique em Saint-Tropez, na França.
Atualmente o estilista é conhecido pelas estampas, vestidos e pelo jeans, mas Cavalli apresentou suas primeiras calças, desbotadas de areia, em um desfile em Milão no ano de 1994. Um jeans é um jeans até cair nas mãos do estilista italiano e as peças com o tecido se tornaram marca registrada do artista. Desde 2002 a marca de Cavalli tem aberto uma loja por mês. No Brasil, a Roberto Cavalli desembarcou no circuito da moda em 2004 se tornando a primeira boutique do estilista no continente sul americano.
Bola da vez, o estilista é o mais badalado de seu país. Ao contrário das peças tradicionais de algumas maisons clássicas, Cavalli aposta na sensualidade do desenho do corpo feminino aliado às estampas animais deixando a mulher sexy sem ser vulgar.
Cadeira Tiss
Se a teoria de que criatividade é passada de pai pra filho precisar de comprovação, Zanine de Zanini é prova material importante do fato. Filho de e José Zanine Caldas, um dos grandes designers de móveis do modernismo brasileiro, Zanine de Zanini seguiu os passos do pai só que pelo caminho contemporâneo. Enquanto o pai promoveu a integração entre o design tradicional e os traços modernistas, o filho mergulhou em um estilo contemporâneo.
Ninguém pode negar que o trabalho do jovem é irreverência pura. Além do talento de berço, Zanine já trabalhou com figuras ilustres como Sérgio Rodrigues quando ainda estava na faculdade. Em 2002 graduou-se em Desenho Industrial pela PUC-Rio. No ano seguinte, Zanine já inovou. Com madeira de demolição ele investiu na “Carpintaria Contemporânea”, nome dado aos móveis que produziu naquele ano.
Com apenas 35 anos, Zanine chamou a atenção do mercado brasileiro e mundial. Seu talento atravessou o oceano e foi parar nas grandes marcas europeias como as italianas Slamp e Cappellini e a francesa Tolix. A fama de tímido não esconde seus talentos, dentro e fora do ateliê. Zanine, além de designer, é também surfista e já recebeu inúmeros prêmios ao longo da carreira. O surfista coleciona também uma coleção de publicações sobre seu trabalho espalhada por revistas italianas, russas, francesas e inglesas.
Um exemplo claro da irreverência do jovem design é a Cadeira Tiss. Pensada na madeira, apenas um dos materiais com que trabalha, a Tiss é uma releitura das antigas cadeiras lusitanas em palinha, ainda bastante comuns no Brasil. Zanini partiu para uma forma bem ousada: bipartida. Dividida literalmente em duas, a cadeira tem palinha tanto no assento como no encosto e foi pensada para acompanhar uma mesa de jantar.
A história de um dos homens que revolucionou a arquitetura
Charles Edouard Jeanneret-Gris para os próximos, para o mundo ele ficou conhecido como Le Corbusier. O Suíço revolucionou a arquitetura se tornando um dos grandes nomes do seguimento. Nascido em 1887 na cidade de La Chaux-de-Fonds, Le Corbusier projetou sua primeira casa quando tinha ainda 18 anos.
Com 20 anos o jovem arquiteto colocou os pés na estrada. Conheceu a Itália, Alemanha e América do Sul, mas foi na Grécia que buscou sua principal inspiração. Em Atenas estudou o Partenon e outros edifícios da arquitetura antiga e ficou impressionado com o uso da razão áurea pelos gregos clássicos na edificação de suas construções.
Dessa viagem, Le Corbusier tirou um livro, Vers une Architecture (Por uma arquitetura) onde mostra uma nova forma de projetar baseada nas proporções matemáticas harmônicas e agradáveis aos olhos. Para o arquiteto, o tamanho padrão do homem era 1,83. Juntou essa informação aos números do matemático Fibonacci para criar uma série de medidas proporcionais, conhecidas como o Modulor, que dividia o corpo humano de forma harmônica e equilibrada.
Foi com esse equilíbrio que Le Corbusier edificava seus projetos. Para ele a funcionalidade era fundamental na criação do que ele chamava de machine à habiter (máquina de morar). Ele desvencilhou seu desenho das linhas nacionalistas e tradicionais criando um movimento que mais tarde seria chamado de international style.
Além dos desenhos arquitetônicos, o artista foi também pintor e urbanista. Le Corbusier foi um dos primeiros a realmente entender o impacto que o automóvel causaria na circulação das grandes cidades. Para ele, a cidade do futuro deveria se constituir de blocos habitacionais suspensos com fluxo debaixo da construção; algo como grandes estacionamentos.
É também de sua autoria a formulação de uma nova linguagem arquitetônica do século XX: os cinco pontos da nova arquitetura. Para Le Corbusier, na arquitetura não poderia faltar pilotis (construções suspensas), terraço-jardim (edificação da laje como espaço de lazer), planta livre da estrutura (amplos espaços internos por vigas), fachada livre da estrutura (seguindo a mesma ideia do ponto anterior) e janela em fita (janelas localizadas de acordo com a melhor posição solar).
Hoje seu nome e sua imagem, marcada pelos óculos redondos e escuros, se tornaram um símbolo da arquitetura e suas construções estão espalhadas por todo o mundo. Entre as várias homenagens que recebeu de museus e galerias, Le Corbusier dá nome também a uma fundação que se dedica à conservação e difusão de sua obra.
Carbono e Decameron no Bota Fora 2014
Mês de dezembro é mês de botar fora peças e objetos de design e o Armazém da Decoração bota seus produtos fora da loja e direto para a sua casa. São móveis com até 80% de desconto em toda a loja, então o post de hoje veio para lembrá-los que essa oportunidade é imperdível.
Além da internacional Kartell, tema de nosso último “bota fora AZ”, marcas nacionais como Decameron e Carbono também entraram no sale de fim de ano. As marcas de Marcus Ferreira encaram o design contemporâneo sem deixar de observar as técnicas tradicionais da produção artesanal.
Decameron se especializou, assim como seu dono, em sofás. “Desde meu início no design tive afinidade com o sofá. É uma peça que, além de beleza, deve pensar o conforto”, Marcus explicou o interesse pelo produto em entrevista para o Blog AZ. “Gosto de projetar um sofá que o marido não vá achar ruim quando for colocado para fora do quarto”, brincou o designer.
Anos após a criação de sua primeira marca, Ferreira ousou com a Carbono. Direcionada para um público jovem, antenado, interessado por design e com menos recurso, a Carbono mantém a qualidade, mas ousa na criação. Móveis menores que carregam a mesma elegância e qualidade da marca mãe: a Decameron.
Marcus Ferreira e seus designs entraram em nosso Bota Fora 2014, passe na loja e confira os produtos e promoções.
Angel brilhou dentro das passarelas como uma das pioneiras da moda brasileira e fora dela como ativista na luta por direitos humanos
No mês em que a Comissão Nacional da Verdade – criada pelo Governo Federal para investigar as violações aos direitos humanos durante o período da Ditadura Militar – entregou o relatório final sobre os desaparecimentos no período, o Blog AZ decidiu juntar dois assuntos que não parecem se misturar: moda e luta política. É que a coluna “Vamos falar de moda” dá destaque hoje para uma mulher que deu o que falar não apenas nas passarelas.
Zuleika Angel Jones, conhecida como Zuzu Angel, foi estilista e acabou fazendo nome também ao lutar para encontrar seu filho, militante do grupo guerrilheiro desaparecido durante a ditadura militar no Brasil. Nascida no interior de Minas Gerais, Zuzu se mudou jovem para Belo Horizonte. Na capital começou a criar e projetar looks para suas primas.
O hobby logo virou profissão. Zuzu Angel se mudou para a Bahia e o estilo tipicamente brasileiro influenciou sua criação. A estilista acabou ganhando, mais tarde, o título de pioneira na moda brasileira. Foi nos anos 70, após muitos anos de costura e investindo, que Angel abriu sua primeira loja de roupas em Ipanema.
Foi por meio da junção de rendas, seda, fitas, chitas e desenhos folclóricos que Zuzu Angel conseguiu criar um estilo próprio. Seus vestidos brancos eram bordados com papagaios, pássaros e borboletas fazendo da moda uma tela branca onde o Brasil era sua principal inspiração.
O campo estava aberto para novidades e Angel levou seu design peculiar para o exterior. Com ajuda de amigos e pessoas influentes, a estilista assinou desfiles nos Estados Unidos. Com experiência no exterior, Zuzu trouxe e popularizou no Brasil o termo “fashion designer”.
Em 1940 Angel conheceu o americano Norman Jones e com ele teve seu único filho, Stuart Edgar. Foi por ele que a estilista entrou em uma guerra contra o regime militar. Stuart foi assassinado pelo governo e transformado em desaparecido político. A luta de Zuzu para encontrar o corpo do primogênito cruzou as fronteiras brasileiras. A estilista realizou reuniões com diplomatas americanos e chegou a organizar desfiles em protesto pelos anos de chumbo brasileiros no exterior.
Dia 15 de dezembro o Brasil comemora o dia do Arquiteto e o Blog AZ não poderia deixar a data passar em branco
O que seria do desenho sem a arquitetura? Ou do design? Essa profissão, tão importante para o Armazém da Decoração, não poderia ser esquecida por nosso Blog AZ e o post de hoje é uma homenagem especial ao dia 15 de dezembro: dia do Arquiteto. A data, que antes era comemorada no dia 11 do mesmo mês, passou a ser celebrada quatro dias mais tarde em 2012 com a morte de Oscar Niemeyer. Hoje a data é comemorada no mesmo dia em que nasceu o mestre da arquitetura nacional.
Nascida da palavra grega arkhitektôn, que significa “o construtor principal”, a arquitetura tem algumas figuras ilustres na história nacional e mundial. Oscar Niemeyer é apenas um de seus representantes, mas não poderíamos deixar de citar Le Corbusier, Aleijadinho, Charlotte Perriand e outros tantos que não caberiam nessas linhas.
Na história, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião. Ele dizia que “A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes”.
É com essas antigas palavras que o Armazém da Decoração dedica este post aos profissionais da arte de construir. Feliz 15 de dezembro, feliz dia do Arquiteto!
Aristeu Pires
Foi criando pautado na máxima de que obra de arte na decoração de uma casa é aquela que a gente carrega para toda a vida é que Aristeu Pires conquistou a fama de mago das cadeiras. Seu trabalho, desenvolvido para a marca que leva seu nome, possui traços simples e um resultado bastante sofisticado.
Seu respeitado trabalho com linhas, que vão do design de mesas e bancos à bancadas e poltronas, acabou dando vida a uma maior quantidade de bancos e cadeiras; todas batizadas com nomes de mulheres.
Sem a volatilidade do modismo ou o rebuscado do romantismo, as peças são concebidas com maior preocupação no conforto. Funcionalidade é a palavra chave de seu design. As moças de Aristeu Pires, em madeira maciça, exibem charme sem ostentação. Uma de suas damas da decoração entrou hoje para nosso Alphabeto AZ. Ylla é um banco em madeira maciça desenvolvido em jequitibá, imbuia e freijó.
Designer Elisa Atheniense passou a integrar ao seu trabalho criações para casa e não apenas para a mulher
Moda e mobiliário tem tudo haver e a gente sabe, mas Elisa Atheniense uniu os dois designs e hoje, além de bolsas e acessórios de moda, produz também acessórios para casa. A história da designer com a moda começou cedo. Aos 21 anos Elisa Atheniense buscou aperfeiçoamento estudando estilismo e modelagem de acessórios em Firenze, Itália.
Na moda o trabalho embalou assim que voltou da temporada de imersão na cultura do couro italiana. No Brasil, aplicou imediatamente o conhecimento adquirido e abriu sua primeira loja. O trabalho, manual, de trançar os fios de couro foi o responsável por tirar do papel os desenhos e criações da designer. No começo eram só bolsas, hoje acrescentou às suas criações peças como almofadas, mantas, tapetes e pufes.
A preocupação da designer é com o material. Sempre de qualidade, o trabalho explora a potencialidade da matéria-prima, quase sempre o couro. Elisa Atheniense valoriza as cores e texturas do couro vacum de origem natural e trabalha minunciosamente até encontrar o acabamento perfeito em formas e medidas.
Atualmente, soma-se ao seu trabalho autoral o desenvolvimento de produtos em parceria com grandes marcas de mobiliário e design e as peças de Elisa Atheniense podem compor a decoração de sua casa. O Armazém da Decoração não poderia fechar os olhos para um trabalho tão delicado e autoral, e peças da designer podem ser encontradas em nossa loja.
Fotos: Marcus Camargo
“Vamos falar de moda” conta um pouco a história da jovem estilista que conquistou as passarelas mundiais
Não é apenas de rock que vive a família McCartney. A filha do meio do ex Beatle Paul McCartney fez fama mundial em um palco onde, no lugar de baixos e baterias, desfilam roupas, sapatos e bolsas. Filha do roqueiro com a fotógrafa Linda McCartney, a estilista tem a arte em seu sangue e entre as fotografias de sua mãe a música de seu pai e irmão e a escultura de sua irmã, decidiu seguir o caminho das linhas, costura e desenhos.
Com nome e talento, não foi difícil para Stella chegar longe. Quando era jovem trabalhou com importantes designers do mundo das passarelas como Tom Ford, na Gucci, e Christian Lacroix. Mais tarde o nome de Stella foi escolhido para substituir nada menos que Karl Lagerfeld na francesa Chloé.
Em outubro de 2011 Stella McCartney abriu sua primeira maison, grife de luxo que levou na marca seu próprio nome. Naquele ano a estilista assinou também seu primeiro desfile na vitrine da moda mundial: Paris. Atualmente a designer está no topo de uma rede mundial de 33 lojas independentes situadas em charmoso quartiers como o bairro SoHo, em Manhattan (NY), Palais Royal em Paris, Brompton Cross em Londres e outros em outros cantos Tóquio, Milão e Pequim.
De sua mãe herdou mais que o talento para as artes. Linda foi ativista pelos direitos animais e passou sua paixão para a filha. Vegetariana, Stella McCartney é porta-voz dos direitos dos animais e não usa pele nem couro em suas coleções. Entre perfumes, lingeries e acessórios, Stella tem experiência em vestir bem uma mulher. Sua criação dança entre o chic e o inusitado em um estilo que é único.