A cidade nas mãos

A ourives Ola Shekhtman cria anéis com a arquitetura das principais cidades do mundo

Paris

Paris

A Torre Eiffel, o Parlamento inglês ou o Empire State Building podem parar nas suas mãos. É que a arquitetura das grandes metrópoles foi o tema escolhido pela designer de joias Ola Shekhtman para desenhar seus anéis.

Apaixonada por centros urbanos, a designer viajou o mundo, literalmente mudando de uma cidade para outra, com o objetivo de se conectar com as grandes metrópoles. Nascida na Sibéria, Shekhtman mudou-se para São Petersburgo e morou na segunda maior cidade da Rússia durante seis anos de sua vida.

Nesse período estudou ourivesaria, a arte de trabalhar com metais precisos, e seguiu seu caminho nômade entre uma cidade e outra. Ao lado do marido, mudou-se para Israel e depois para os Estados Unidos. Em sua última parada, morou em Nova York, na Virginia, em Maryland e agora está na Carolina do Norte.

O resultado de toda esta andança foi a criação da linha de anéis Metrópolis. “Desenhei meu primeiro anel quando era ainda estudante e nunca esqueci essa ideia. Em maio de 2015 fiz meu primeiro modelo: Paris” explicou a designer. “Eu não contava com o sucesso”, confessa.

Metrópolis são anéis em metal fundido pela própria designer, no ouro e na prata, para recriar os principais ícones arquitetônicos das principais cidades do mundo. Em suas mãos, Shekhtman já redesenhou Paris, Londres, Nova York e outras dezenas de cidades, como Berlim, Estocolmo e Hong Kong. Um belo trabalho que coloca o mundo em suas mãos.

Washington D.C

Washington D.C

São Francisco

São Francisco

Nova York

Nova York

Hong Kong

Hong Kong

Estocolmo

Estocolmo

Amsterdam

Amsterdam

MAC Goiás expõe obras de Volpi e Tarsila do Amaral

O Museu de Arte Contemporânea de Goiás expõe obras de grandes artistas goianos e nacionais

Procissão de Frei Nazareno Confaloni

Procissão de Frei Nazareno Confaloni

Goiânia tem aberto cada dia mais espaço em seu cenário cultural para as diversas manifestações artísticas e hoje em dia não precisamos ir para Brasília ou São Paulo para visitar um boa exposição de arte. Este mês o Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC), no Centro Cultural Oscar Niemeyer, abriu suas portas com duas exposições simultâneas tendo como protagonistas grandes artistas locais e nacionais.

Até o dia 24 de abril a galeria Galeria D.J. Oliveira do museu recebe a exposição Cenas da arte brasileira nas coleções MAC com obras de artistas nacionais que se destacaram na gravura e no desenho, como Alfredo Volpi, João Câmara e Tarsila do Amaral.

Na Galeria Cleber Gouvêa, a exposição Experiências, memórias e identidades – artistas goianos no acervo MAC Goiás apresenta parte coleção de arte goiana do museu, com obras de 1967 a 2015 realizadas por 24 artistas do estado como D. J. Oliveira, Octo Marques, Valdelino Lourenço e Juliano Moraes.

A mostra conta com a curadoria de Gilmar Camilo e fica aberta ao público de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas, e aos sábados e domingos das 12 às 19 horas. A entrada é franca.

Serviço
Cenas da arte brasileira nas coleções MAC | Experiências, memórias e identidades
Quando: até 24 de abril de 2016
de terça a sexta-feira, das 10 às 18h. Sábado e domingo, das 12 às 19h.
Onde: Museu de Arte Contemporânea de Goiás – Centro Cultural Oscar Niemeyer

A arte da iluminação: Manéco Quinderé

A arte da iluminação nas mãos criativas do light designer Manéco Quinderé

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Fazer arte com a luz é uma bela definição para o trabalho desenvolvido pelo light designer Manéco Quinderé. O artista trabalha há mais de 30 anos com os focos de luz e com eles cria projetos de design de interiores e cenários culturais.

As criações de Quinderé vagam entre a natureza e o mundo das artes numa combinação de minimalismo e brasilidade. Uma luz não é uma simples fonte de iluminação, um show vira um espetáculo e a sombra é como um quadro branco a espera dos rabiscos de luz da sua arte.

Quinderé utiliza as fontes de luz como fontes de inspiração. Ao aliar técnica à intuição, deu vida a projetos para espetáculos, shows, balés, óperas, desfiles, exposições e arquitetura. Seu nome assina peças de teatro, desfiles de moda e shows de grandes artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, Vanessa da Matta e Ana Carolina.

No design de interiores se especializou na criação de luminárias, além de ter firmado parceria com grandes nomes da arquitetura como Miguel Pinto Guimarães, Dado Castello Branco, Cadas Abranches, Arthur Casas e Marcelo Rosenbaum.

Em seu mais recente trabalho em dupla, criou uma linha de luminárias ao estilo bem brasileiro de Paulo Alves. Paulo forneceu o design de seus galhos tortos, que viraram fonte de iluminação nas mãos de Manéco.

Seus anos de experiência o transformaram em um dos mais conceituados profissionais em atividade no país. Em seu currículo, coleciona quatro prêmios Shell, três Mambembe, outros três prêmios Sharp, além de dois Molière e um Menção Honrosa do governo de São Paulo por seu legado brilhante.

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São Paulo 462 anos

A capital paulista completa mais um ano de idade e fotógrafos da Folha se reúnem para homenagear a maios cidade do país

Nove de Julho e Viaduto do Cha - Eduardo Anizelli/Folhapress

Nove de Julho e Viaduto do Cha – Eduardo Anizelli/Folhapress

A cidade de São Paulo soprou neste dia 25 de janeiro mais uma velinha e comemora suas 462 primaveras. Mesmo com todos esses anos de história, a capital paulista não herda o título de cidade mais antiga do país, porém seus mais de 11 milhões de habitantes a titularizaram como a maior cidade do Brasil e a sétima maior do mundo.

Grande metrópole, a cidade é conhecida em todo mundo. Reduto da cultura, da arte e da diversidade, tudo pode ser encontrado em São Paulo. Quem por lá vive não mantém o olhar atento para realmente ver tudo o que São Paulo pode oferecer, desde a beleza de sua arquitetura antiga até a repugnância de seus edifícios esquecidos e tomados pela força devastadora do tempo.

Pensando nisto, e em homenagear uma das principais cidades do mundo, a equipe de arte da Folha de S. Paulo preparou a série de fotografias Olhares de SP. A série reuniu 18 fotógrafos e divulgou entre os dias 19 e 21 de janeiro 18 ensaios que mostram a cidade em quadros a partir do olhar dos artistas.

Cada fotógrafo escolheu um tema e saiu às ruas da capital para capturar imagens que resumissem a cidade. Na série Enquanto Você Dorme, o fotógrafo Eduardo Anizelli decidiu olhar como São Paulo acontece de madrugada. A câmera clicou uma cidade deserta.

Os túneis da capital, que não são poucos, foi o tema escolhido por Marcelo Justo no ensaio Debaixo. Como os grafites têm invadido com mais força as paredes públicas de São Paulo, os desenhos dos artistas urbanos foi o pano de fundo para o ensaio Grafites SP, de Eduardo Knap. Os temas e os resultados podem ser conferidos na íntegra no site da Folha de S. Paulo. Uma bela homenagem à terra da garoa.

Túnel presidente Jânio Quadros - Marcelo Justo/Folhapress

Túnel presidente Jânio Quadros – Marcelo Justo/Folhapress

Artistas Cris e Rodrigo na Clímaco Barbosa - Eduardo Knap/Folhapress

Artistas Cris e Rodrigo na Clímaco Barbosa – Eduardo Knap/Folhapress

New Hotel: Irmãos Campana

Em 2013 os Irmãos Campana repaginaram um antigo hotel localizado no centro de Atenas

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Os Irmãos Campana fizeram o seu nome com design conceitual. Quem conhece os móveis de Fernando e Humberto Campana sabe nada do que é feito por eles beira o comum. Quando é clássico, vem vestido com roupas bem contemporâneas, quando o objetivo é ser contemporâneo, a dupla consegue criar algo além de seu tempo.

A liberdade de criação dos Campana, quem tem por objetivo transmitir uma mensagem e despertar ideias, foi a responsável por repaginar um antigo hotel no bairro de Syntagma, na cidade de Atenas.  Fernando e Humberto se juntaram a 20 alunos de arquitetura da Universidade de Tessália para projetar o antigo Palace Olympic Hotel.

A ideia era dar uma vida nova para o antigo prédio projetado pelo arquiteto grego Iason Rizos em 1958, onde agora abriga o New Hotel. Os Campana se inspiraram na cultura grega sem deixar de lado a habilidade de trabalhar o multiculturalismo com o toque de brasilidade.

Os temas gregos serviram de inspiração para que os irmãos decorassem os 79 quartos e espaços comuns do hotel, inaugurado no início de 2013. A arquitetura original do antigo Olympic Palace também foi aproveitada. Os Campana levaram para a Grécia alguns de seus móveis bem brasileiros, como as poltronas Favela, e o resultado foi uma mistura de cultura, cor e identidade.

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Crítica ao racismo no pincel de Kehinde Wiley

Kehinde Wiley revisita obras primas com modelos negros em uma crítica aos estereótipos racistas

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Ao contrário do racismo velado que se esconde atrás do mito da igualdade racial brasileira, acima da linha do equador nosso vizinho norte-americano vive uma realidade um pouco diferente. Em entrevista ao programa de rádio WTF com Marc Maron, em meados de 2015 o presidente Barack Obama, primeiro presidente negro da história do país, afirmou que os americanos não estão “curados do racismo”. O presidente não é o único que se preocupa com a questão de raça.

Kehinde Wiley, filho de mãe afro-americana e pai nigeriano, levantou esta mesma bandeira desde que estourou no meio artístico. O nova-iorquino ficou conhecido por seus porta retratos pintados para criticar os estereótipos racistas. Nascido justamente na cidade mais conhecida por perpetuar as desigualdades raciais, Los Angeles, Kehinde Wiley (39) se especializou em pinturas de portratos ao estilo tradicional de artistas como Reynolds, Gainsborough ou Titian.
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A diferença veio nos protagonistas. No lugar da europeia aristocracia branca e heterossexual, Wiley pinta retratos de mulheres e homens negros em poses opostas aos estereótipos pré-estabelecidos pela sociedade. “Eu sei como os jovens negros são vistos. São meninos muitas vezes assustados. Eu fui um deles”, explica.

No lugar de meninos assustados, seus quadros retratam pessoas vibrantes. Seus personagens são a exata substituição dos brancos que eram pintados em portratos na idade média e moderna. São homens e mulheres em roupas contemporâneas retratados em cenários e poses pouco vistas para modelos negros: atravessando os Alpes suíços a cavalo ou olhando para o alto como um profeta.

Em 2008 Kehinde Wiley visitou o Brasil para fazer 22 pinturas de jovens brasileiros. “Existe uma ressonância óbvia entre a pobreza das favelas do Rio e a exclusão em South Los Angeles, onde cresci”, contou em entrevista `Folha de S. Paulo. O resultado de seu trabalho no Brasil foi a imagem de jovens negros vestidos com roupas de marca pintados sobre um fundo colorido.

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Linha Atibaia / Paulo Alves

A colaboração de Paulo Alves com a Butzke foi a responsável por colocar no mercado a linha Atibaia em versão produzida com Cumaru certificado

A madeira é matéria prima protagonista quando o assunto é design nacional e Paulo Alves entende bem desse assunto. Além dele, a Butzke se especializou na produção de móveis com madeira certificada e unir esses dois em uma mesma linha de produtos é sucesso garantido.

A colaboração de Paulo Alves, da Marcenaria São Paulo, com a Butzke foi responsável pela edição um de seus mais icônicos desenhos, a família de móveis Atibaia composta de cadeira, banqueta, banco e mesa, em uma nova madeira.

“A experiência de produzir a cadeira Atibaia com a Butzke foi o desafio de levar a leveza do design da peça para uma madeira bruta e pesada como a Cumaru”, explicou o designer. Guido Otte, da Butzke, concordou: “O projeto da linha Atibaia mostrou a capacidade de uma madeira que tem a característica de ser pesada poder fornecer um produto que visualmente te dá a noção de ser leve”.

Mais uma vez a inspiração de Paulo Alves veio da natureza. “Esse jeito de fazer um móvel com desenho inspirado no próprio desenho da natureza é uma forma de falar de sustentabilidade”, contou.

Antes de ser reeditada pela Butzke, a linha Atibaia era feita em Ipê. As novas versões, pensadas para áreas externas, foram feitas de cumaru certificado. A cara do Brasil, na definição de Maria Abadia Haich.

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O brilho da dança

Após 25 anos de carreira a Quasar Cia. de Dança mostrou ao mundo o trabalho artístico feito em Goiás

Espetáculo "Por 7 vezes"

Espetáculo “Por 7 vezes”

O brilho de um quasar pode ser até um milhão de vezes superior ao de uma galáxia e esse brilho deu nome a uma das mais importantes companhias de dança do Brasil. Mais um representante da arte feita no centro-oeste, a Quasar Cia. De Dança representa nosso estado fora de Goiás e nosso corpo fora da mente. O Blog AZ conta um pouco mais da história dessa companhia, que é um corpo celeste em movimento.

Fundada em 1988 por Vera Bicalho e ex dançarinos do Grupo Energia, a Quasar Cia. de Dança nasceu da combinação da paixão pela dança com a vontade de criar um grupo profissional. “Veio com a paixão, mas a proposta inicial era formar um grupo independente e profissional”, relembra Vera Bicalho, dançarina desde os 15 anos.

A casa de uma das bailarinas do Grupo Energia e amiga de Vera foi palco para o nascimento da companhia. Numa tarde de 1988, o recém nascido grupo foi batizado. “Foi muito legal, uma festa com bailarinos e amigos, todo mundo lá pra dar um nome à companhia. Um deles falou ‘gente, vocês sabem o que é quasar? É uma estrela…’ Ele começou a falar, a gente começou a viajar e pronto. Nós batizamos o grupo como Quasar” lembra a ex bailarina da Quasar e professora de dança Simone Magalhães.

A estrela da festa daquela tarde já tinha nome próprio, bailarinos, espaço para ensaiar e um talentoso coreógrafo, o então estudante de educação física Henrique Rodovalho. Nascia a Quasar Cia. de Dança e já nascia com Asas, espetáculo que estreou em 5 de fevereiro de 1988 marcando o nascimento oficial da companhia. Desde que esse dia foi registrado na carteira de identidade do grupo até hoje foram 25 espetáculos em uma jornada que trouxe à companhia grande reconhecimento.

O balé contemporâneo, não muito íntimo do público goiano do final da década de 80, não ganhou muitos adeptos. A companhia se apresentava para plateias que não chagavam a dez espectadores. A dificuldade dentro de casa foi um obstáculo para as viagens do grupo para fora do estado e do País e repercutiu na consolidação da Quasar como empresa estável. Vera e Rodovalho, coordenadores da companhia, se dividiam em várias funções e sobreviviam de outros trabalhos fora do grupo. Em 1992, a Quasar recebeu o primeiro convite para se apresentar no exterior, na abertura do XXV Festival de Arte e Dança de Manizales, na Colômbia.

Espetáculo "Sobre isto, meu corpo não cansa"

Espetáculo “Sobre isto, meu corpo não cansa”

Nove espetáculos e seis anos após a estreia da companhia, Rodovalho coreografou Versus, espetáculo responsável pelo reconhecimento internacional da companhia antes mesmo de ela ser conhecida no Brasil. O grupo levou Versus para um festival na Alemanha e ao som das poesias concretistas de Arnaldo Antunes a companhia alcançou o sucesso com a sonoridade brasileira do espetáculo. “O público ficou extasiado com a apresentação”, relembra Vera Bicalho. A peça foi premiada em Tel-Aviv e na Alemanha abrindo os olhos do Brasil para o trabalho que estava sendo feito há quase dez anos em Goiás.

A partir de então, as notícias de prêmios e do reconhecimento do grupo não pararam de estampar os jornais locais. Seus fundadores não esperavam atingir o reconhecimento que a Quasar desfruta hoje, já que se trata de um grupo que surgiu sem grandes pretensões, fora do badalado circuito cultural brasileiro. “Estou um pouco assustado. Quando começamos, eu não tinha na cabeça que chegaríamos até aqui. Nossa preocupação era fazer um trabalho de qualidade” avaliou Rodovalho.

Atualmente a Quasar se apresenta no país todo e fora do Brasil. Com uma lista extensa de premiações e uma equipe de professores, dançarinos e cenógrafos, a Quasar não deixou suas raízes. Sempre estreia seus novos espetáculos em Goiânia e aqui mantem seu espeço de ensaio. Tudo para manter viva uma dança que se alimenta da paixão pela arte.

Espetáculo "No singular"

Espetáculo “No singular”

Fotos: Divulgação / Quasar Cia. de Dança

Museu Whitney de Arte Americana

Em 2015 o Museu Whitney abriu suas portas em novo bairro com edifício projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano

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A badalada cidade que nunca dorme abriga diversos museus e o mais comentado deles nos últimos meses é o Museu Whitney. É que a cidade de Nova York encontrou um novo canto para que o museu pudesse se estabelecer e o projeto arquitetônico, cheio de curvas e linhas tortuosas, assinado pelo italiano Renzo Piano no bairro Meatpacking District é a nova sede do museu.

Para quem ainda não associou o nome à obra, Renzo Piano é o mesmo arquiteto que projetou o Centro Georges Pompidou, em Paris. No mês de maio do ano passado, Piano inaugurou também a nova sede do Museu Whitney com nove andares, sendo oito deles dedicados exclusivamente à arte americana contemporânea.
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O mais interessante do projeto é que – além de estar localizado ao lado do Hudson River – sua enorme estrutura não é cortada por colunas e suas paredes, de madeira, se movem. Todo este espaço é dedicado à arte americana. O Museu veio ao mundo para mostrar os trabalhos dos artistas que interagem com a cultura do país.

São 22 mil peças, assinadas por mais de mais de 2.900 artistas, entre fotografias, instalações, filmes e obras de grandes nomes das artes plásticas como Edward Hopper, Jasper Johns Jackson Pollock e, claro, Andy Warhol. Quem estiver passeando por pela Big Apple, é um passeio que vale a pena.

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Inovação e preocupação social premiados no Pritzker 2016

A arquitetura social de Alejandro Aravena dá ao chileno o importante Prêmio Pritzker em 2016

Tom Pritzker, presidente da Fundação Hyatt, anunciou na quarta-feira (13) o chinelo Alejandro Aravena como o ganhador do Priztker 2016, que receberá formalmente a premiação em uma cerimônia no dia 4 de abril na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

Conhecido por seu inovador trabalho com projetos habitacionais e obras para a recuperação de cidades atingidas por desastres naturais, Aravena entende a arquitetura pelo todo. “Os verbos simples como dormir, estudar, encontrar, descansar fazem nossa vida e esses verbos acontecem em lugares. Eu acredito que a arquitetura apenas tenda entregar a melhor forma para que esses verbos possam acontecer”, explicou.

Alejandro Aravena nasceu em Santiago, capital chilena, e dirige o respeitado escritório Elemental S.A. Como destaques de sua atuação, estão as obras carregadas de preocupação social. Juntamente com a Elemental, Aravena conduziu seu mais notório trabalho: casas construídas para a população de baixa renda no norte do Chile.

O arquiteto entregou o projeto apenas com o esqueleto finalizado, para que cada morador desse ao imóvel sua própria identidade. Além das casas, Alejandro atuou em projetos de espaços públicos, infraestruturas e sistemas de transportes, bem como edifícios sustentáveis.

O prêmio foi criado por Jay e Cindy Pritzker em conjunto com a Fundação Hyatt em 1979 para homenagear e incentivar os grandes trabalhos dos arquitetos e acabou se tornando conhecido pelo seu apoio à educação, ciências e cultura. A escolha do Priztker é pautada nos princípios anunciados pelo arquiteto grego Marcos Vitrúvio Polião: solidez, beleza e funcionalidade.

Alejandro Aravena é o primeiro chileno e quarto sul americano a ganhar o Priztker. Os brasileiros Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha receberam a premiação em 1988, pela Catedral de Brasília, e 2006, pela Capela de São Pedro Apóstolo, respectivamente.

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