Design é Meu Mundo / Cama Double

Cama Double da Neobox

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A Neobox, criada pela dupla Danilo Lopes e Paula Gontijo, chegou ao mercado apenas em 2011, mas aproveitou seus poucos anos de vida para penetrar no marcado e fazer de seu nome uma importante marca de mobiliário.

Conhecemos bem o padrão sofisticado de suas peças, já que o Blog AZ adora mostrar um pouco mais dos móveis criados e produzidos pela Neobox. O estilo vanguardista e criativo de desenvolver suas peças pode ser visto em sofás, puffs e mesas. Mas hoje, a cama é a estrela do nosso Design é Meu Mundo.

Double, no inglês, significa duplo por isso o termo “duble bed” é usado para dar nome às camas de casal. No caso da Neobox, que pensa sempre fora do comum, a Cama Double significa uma dupla função para o móvel mais importante da casa. É que a Cama Double vem com uma espécie de cabeceira estante.

Seu estilo minimalista, com traços simples e, paradoxalmente, elaborados, é que faz da Cama Double uma peça elegante. Criada em todos os tamanhos (solteiro, solteiro king, casal, casal queen, casal king e super king) a cama é formada por estrados de madeira desmontáveis.

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A fotografia de Rogério Mesquita

O goiano Rogério Mesquita bateu assas e seu trabalho é destaque dentro e fora do Brasil

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Quando um trabalho é bom voa para o mundo, atravessa continente e faz carreira internacional. Um deles é do goiano Rogério Mesquita. Rogério Mesquita nasceu em Goiânia, mudou-se para São Paulo e vive a vida entre a capital paulista e a Big Apple, a cidade de Nova York.

Fotógrafo, Mesquita estudou na Califórnia em 1991 e começou sua carreira em 1993. Homem de muitas vertentes, conseguiu estabelecer-se como fotógrafo de moda, arte e publicidade. Na moda assina a inúmeros editoriais e capas para revistas como Elle, FFWMAG, L’Officiel, Trip e TPM. Na publicidade, seu nome circula por grandes agências trabalhando com campanhas para L’Oreal, Semp Toshiba, Riachuelo, LG entre outros.
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Mas na arte é que seu talento encanta. O trabalho artístico de Rogério Mesquita apresenta toda a experiência do artista com o universo da moda mesclado a uma sensibilidade estética e sensorial que permite ao espectador adentrar na intimidade da obra.

Em 2011, Rogério Mesquita estudou cinema em Buenos Aires e o resultado dessa sua nova vertente foi premiada em Lisboa. É que em 2014 o fotógrafo dirigiu e filmou um comercial de tv para o Instituto Maria da Penha, inspirado em seu projeto artístico “Imagéticas”.

O filme foi uma campanha pelo fim do silêncio sobre violência domestica e recebeu o Prêmio Lusos de Publicidade. Em Nova Iorque, a campanha foi eleita um dos dez melhores comerciais do mundo pelo Best Ads On TV.

 

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Fotos: Rogério Mesquita

Linha Alvorada / Butzke e Carlos Motta

Linha de móveis criada por Carlos Motta e produzida pela Butzke Design

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“O que mais uniu nosso trabalho, independente da paixão e competência pela marcenaria, foi o fato de que nós nos pautamos em uma responsabilidade social e ambiental que, pra mim, são os pré-requisitos de um bom design”. É assim que o arquiteto e designer Carlos Motta explica sua aliança com a marca catarinense Butzke Design.

Responsabilidade ambiental é a palavra de ordem da já consolidada relação entre a Butzke e o Atelier Carlos Motta e um forte exemplo da sustentabilidade proveniente dessa aliança é a Linha Alvorada. Lançada há quase três anos, a coleção se agrega ao conceito de móveis sustentáveis, já que todas as suas peças foram feitas com a nobre madeira de Cumaru certificada pelo selo FSC.

Ergonomia é outra palavra importante quando se fala na linha Alvorada, ou em qualquer trabalho assinado por Motta.  “O bom design tem que saber usar a ergonomia, com o estudo do corpo para a construção de uma peça confortável”, explicou o designer certa vez ao Blog AZ.

A intenção da linha Alvorada foi a de levar conforto para as áreas externas de varandas, decks ou jardins. Sem acabamento com vernizes químicos e industriais, ela é apresentada crua, permitindo respiração da madeira e o contato do usuário com sua bela textura e, claro, foi feita para resistir às intempéries do tempo.

A família Alvorada é formada por sofás, poltronas, mesinhas de centro e uma chaise-longue. Tudo lindo, tudo AZ… Design é nosso mundo!

Castelos esquecidos da Europa

O fotógrafo francês Thomas Jorion captura a beleza e a ruína dos palácios europeus esquecidos pelo tempo

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Em um país que possui na certidão de nascimento apenas 500 anos de idade, palácios e castelos não fazem parte da sua paisagem. Imaginar castelos abandonados seria quase uma heresia. O Velho Continente, por outro lado, é cheio deles. Estima-se que mais de 300 palacetes estão esquecidos nos pequenos vilarejos europeus e esses castelos se tornaram cenários para que o fotógrafo francês Thomas Jorion registre com sua câmera.

A redescoberta desses locais pelo fotógrafo não é ideia nova. Thomas já havia direcionado suas lentes para espaços abandonados em outros ensaios fotográficos. Sua especialidade é tirar fotos de ruínas urbanas e edifícios condenados e espaços que já não servem aos propósitos para os quais foram construídos.

Nesta nova empreitada, o parisiense decidiu trazer para o debate a relação do esplendor com o declínio. Sua fotografia explora o elo dos espaços construídos com as ruínas que nos incitam a repensar a relação da materialidade com o tempo. E tempo é a palavra chave do ensaio Paleis Oubliés (palácios esquecidos).

Em seu site, o fotógrafo define seu trabalho como a percepção que temos do tempo. “Eu viajo o mundo com uma ideia em mente que é encontrar ilhas atemporais dentro de lugares fechados e abandonados”, explicou.

Jorion voltou suas lentas para os palácios abandonados, e condenados pelo decurso do tempo, em cidades da Itália, Suíça e Alemanha. Ao capturar a beleza e sua paradoxal ruína, conseguiu unir em uma mesma imagem a crueldade da passagem dos anos com a exuberância eterna dos castelos europeus.

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Imagens: Thomas Jorion

Tomie Ohtake: abstração e arte

A força da arte de Tomie Ohtake move a agenda cultural de um dos principais centros de exposição, o Instituto Tomie Ohtake

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O Brasil não é o país que recebe o maior número de imigrantes – estes compõem somente 0,9% da população brasileira – mas já atraiu e acolheu grandes nomes da arte e da arquitetura como Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin e a artista plástica japonesa Tomie Ohtake.

Tomie Ohtake desembarcou no Brasil para visitar um irmão em 1936 e nunca mais foi embora. Se estabeleceu na capital paulista, casou-se e naturalizou-se brasileira em 1968. Foi na cidade de São Paulo que fez de seu nome uma das maiores representações da arte abstracionista e hoje a capital abriga um alto e belo edifício batizado em sua homenagem com objetivo de propagar a arte, arquitetura e design.

Falecida em 2015, Tomie Ohtake deixou como legado sua arte definida pelo abstracionismo com ampla produção de pinturas, gravuras, esculturas e obras públicas. O instituto que leva seu nome é uma atração arquitetônica a parte. Inaugurado em novembro de 2001 no Bairro de Pinheiros, em São Paulo, o edifício é um ponto de encontro cultural criado como um dos raros espaços especialmente projetado para realizar mostras nacionais e internacionais.

(Foto: Agência Brasil)

(Foto: Agência Brasil)

O Instituto Tomie Ohtake foi projetado com arquitetura marcante e não passa despercebido para aqueles que caminham na Avenida Brigadeiro Faria Lima. O prédio, construído em formas marcantes e volumes escultóricos, é composto de um centro de convenções, teatro e o espaço de exposição do instituto. Seu projeto, assinado por Ruy Ohtake, filho da artista homenageada, foi premiado na 9ª Bienal de Arquitetura de Buenos Aires, em 2001.

Ocupando dois pisos, o Instituto é distribuído em 7.500 m², com sete salas de exposição, um setor educativo com ateliês, salas para palestras e setor de documentação. O instituto dá enfoque para as obras dos últimos 60 anos do cenário artístico, já que toda sua força motriz foi a produção artística de Tomie Ohtake – quase que inteiramente produzida após a segunda metade do século 20. Atualmente, o Tomie Ohtake recebe a exposição Frida Kahlo — Conexões entre Mulheres Surrealistas no México.

Bota fora 2016

2015 acabou, mas não levou junto os descontos de final de ano e o bota fora AZ continua durante o mês de fevereiro

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O ano novo já começou com descontos. É que o bota fora do Armazém da Decoração, com descontos de até 80% nas peças do estoque, continua durante todo o mês de Janeiro. O bota fora foi criado para criar oportunidades para que nossos clientes levem para casa nesta passagem de ano alguns produtos com preços imperdíveis.

A loja voltou a abrir nos horários normais e recebe seus clientes de cara nova, já que no fim de 2015 inaugurou a Varanda AZ. A nova varanda, repaginada, foi um projeto do arquiteto Genésio Maranhão e está com cor e cara de Carnaval. Não percam!

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Retrospectiva 2015: O que os móveis nos contam?

O ano acabou, mas as histórias continuarão sendo narradas pelo Blog AZ

“O que os móveis nos contam? Contam-nos a história de sua geração? De seu designer? Do futuro que ele vai abrigar com suas linhas atemporais? […]”. Abadia Haich.

O ano de 2015 passou como em um piscar de olhos. A cada móvel, cada parceria e cada amizade, o Armazém da Decoração ganhou mais uma história para contar. E este ano contou muitas histórias.

Narrou momentos trágicos, como o recente incêndio que destruiu parte do histórico prédio que abriga o Museu da Língua Portuguesa. Mas participou de momentos de muita festa, como as semanas que protagonizaram a Casa Cor 2015.

A Casa Cor 2015 abriu suas portas no dia 15 de maio para mostrar o Brasil por dentro e explorar toda a brasilidade que a cultura local oferece ao design e à arquitetura. Foram 37 ambientes – 13 deles com peças nossas.

Foram muitos papos design em nosso Blog AZ e nas noites do Espaço Conceito do Armazém da Decoração, quando recebemos amigos, clientes e profissionais para conversar com nomes do design mobiliário como Gisele Schwartsburd, da LinBrasil, e o designer Fernando Mendes.

O ano recepcionou a chegada do Container AZ com mais de 2 mil peças exclusivas vindas, literalmente, do mundo todo. Adornos, móveis e peças de design encomendada do Canadá, Holanda, Turquia, Filipinas e outras dezenas de países espalhados pelos quatro cantos da terra.

A linha estrela, lançada pelos Campana no Salão do Móvel de Milão 2015, foi uma das estralas do showroom AZ 2015. O espaço ganhou o toque de criatividade dos arquitetos W. Leão Ogawa e Heitor Arraes.

Este ano o Armazém da Decoração comemorou as 17 primaveras da vida e da história do armazém da decoração, que além de loja, desempenha o papel de produtor e propagador de conhecimento, arte e design.

Feliz ano novo!

Arquitetura do Amanhã

Foi inaugurado este mês o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, com projeto monumental assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava

Foto: Luis Marcelo Mendes /Facebook

Foto: Luis Marcelo Mendes /Facebook

Embora dezembro de 2015 fique marcado no calendário da história dos museus brasileiros como o mês que incendiou o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, não temos motivos apenas para chorar. Foi também em 2015 que ganhamos mais um importante representante da cultura, das artes e da tecnologia: o Museu do Amanhã.

O Amanhã chegou e todos aqueles prédios futuristas que desenhávamos em nossa imaginação ganhou forma em um terreno ao lado da Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro. O museu foi inaugurado no último dia em 17 (quinta-feira) na capital carioca e recebeu, somente no primeiro fim de semana, um público de mais de 25 mil pessoas.

E como o Amanhã já chegou, o museu foi pensado para que possamos refletir o hoje. “O Museu do Amanhã surgiu a partir de uma visão grandiosa, de uma visão de que seria possível criar um equipamento público e de educação fora daquela base curricular em um ambiente no qual as pessoas pudessem ter experiências culturais, sensoriais e artísticas únicas” explicou Luiz Alberto Oliveira, curador do museu.

A atração se define como um novo tipo de museu de ciências onde o visitante é convidado a examinar o passado, conhecer as transformações atuais e imaginar cenários possíveis para os próximos 50 anos por meio de ambientes audiovisuais imersivos, instalações interativas e jogos disponíveis ao público. “O museu é um ambiente em que uma experiência vívida, concreta, coletiva e pessoal pode ser realizada e só pode acontecer ali que é um mescla de uma arquitetura poderosa, com ideias profundas”, concluiu seu curador.

Foto: Cesar barreto / Facebook

Foto: Cesar barreto / Facebook

A arquitetura é um assunto a parte. O rito futurista não é apenas tema do museu, mas toda a sua estrutura física. O edifício é um verdadeiro monumento criado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava inspirado em elementos da fauna e da flora brasileira. Seus pontos de criação foram o Jardim Botânico, o parque Lage e o sítio Burle Marx.

Calatrava faz parte da linha de arquitetos que exploram a chamada arquitetura-espetáculo. O profissional possui em seu currículo mais de 100 projetos espalhados pelo mundo, mas não deixou de ver a importância do trabalho erguido em um prédio de 18 mil metros no Rio de Janeiro. “Foi uma honra projetar esse museu, porque não se trata apenas de erguer um prédio, e sim de criar um marco da revitalização de uma região importante da cidade”, contou Calatrava em entrevista no Brasil.

O Museu do Amanhã faz parte do conjunto de obras da prefeitura do Rio de Janeiro por meio da iniciativa do próprio município em parceria com a Fundação Roberto Marinho e o Banco Santander. O museu fica aberto de terça-feira a domingo, das 10h ás 18h. A entrada é de R$10,00 a inteira. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

Foto: Divulgação / Facebook

Foto: Divulgação / Facebook

Foto: Divulgação / Facebook

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