SP-ARTE começa amanha

Entre os dias 7 e 10 de abril o Pavilhão da Bienal recebe a 12ª edição da SP-Arte

Sonia Gomes - Mendes Wood DM

A uma semana da semana de design mais importante do mundo – o Salão do Móvel de Milão – o cenário artístico de São Paulo começa a se aquecer. É que por aqui começa a SP-Arte com uma rica programação cultural que tem início amanha (7) e segue até o dia 10 de abril no Pavilhão Ciccillo Matarazzo do Parque Ibirapuera.

Em 2016 a SP-Arte chega a sua 12ª edição com 122 galerias de arte nacionais e internacionais. São importantes nomes como a David Zwirner, Michael Werner e Gagosian (Estados Unidos), White Cube e Lisson (Inglaterra), Continua e Cardi (Itália), Kurimanzutto (México) e neugerriemschneider (Alemanha), além das brasileiras Dan, Luisa Strina, Mendes Wood DM, Fortes Vilaça, Nara Roesler e Luciana Brito.

Além das galerias, a feira conta com a mostra Setor Solo de artistas individuais e a Open Plan, que este ano apresenta obras inéditas comissionadas especialmente para a Feira. Esta edição volta também com o projeto Performances voltado especialmente para investigar o papel do corpo na arte contemporânea. Sob coordenação do Centro Universitário Belas Artes, o projeto conta com performers escolhidos por meio de uma seleção aberta ao público.

Luminária Maneco Quindere

Design

O design terá espaço exclusivo na 12ª edição da feira internacional de arte de São Paulo. O endereço é o terceiro andar do Pavilhão da Bienal, inteiramente dedicado ao autoral brasileiro. Marcas como ETEL e nomes como Zanini de Zanine, Jacqueline Terpins, Carlos Motta e Zanine Caldas terão destaque na mostra.

O novo setor, que abrangerá desde as primeiras peças criadas no Brasil até o moderno design brasileiro, delineará a história do mobiliário nacional. “Queremos mostrar o bom design brasileiro para todos. É para apreciadores, para quem quer conhecer mais, e também para o público internacional”, explica Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da SP-Arte.

Durante a mostra, haverá a apresentação de coleções especiais, como a inédita de Claudia Moreira Salles para a ETEL, a Cangaço, assinada pelos irmãos Campana, além de peças especiais de Carlos Motta em homenagem aos seus 40 anos de carreira. Zanini de Zanine apresenta ainda a edição especial do Banco 15, em homenagem aos 15 anos de falecimento de seu pai, Zanine Caldas.

O design modernista das décadas de 1950 e 1960 não foi esquecido. A Feira dá grande destaque para este importante período criativo em que o mobiliário brasileiro se fixou na memória internacional. Peças originais e reeditadas, incluindo algumas raras, de Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer, Jorge Zalszupin, o português Joaquim Tenreiro e a italiana Lina Bo Bardi estarão expostas.

Complementando a programação e com um foco no futuro, o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, que lançou sua primeira graduação em Design em 1984, exibirá em seu espaço trabalhos de destaque de alguns dos seus melhores alunos, especialmente selecionados para a Feira.

Sonia Dias de Souza - Room 8 Liam Porisse - Galeria Rabieh Geórgia Kyriakakis - Galeria Raquel Arnaud

 

Fotos: SP-Arte/ Divulgação