Progenitor da escultura moderna, o escultor francês Auguste Rodin fugiu às tradições da época e passou a esculpir a partir de temas da mitologia e da alegoria, modelado o corpo humano com um realismo novo diante da tradicional figura da escultura predominante. Entre seus principais trabalhos estão O beijo e o famoso O pensador.
Em Paris, Rodin tem um museu inteiro apenas para expor suas obras – os principais trabalhos do artista estão no Musée Rodin, inaugurado dois anos após sua morte, em 1919. Mas alguns de seus trabalhos chegam até nós e a Pinacoteca, de São Paulo, conta com algumas obras do artista em seu acervo. No mês de agosto, as obras de Pinacoteca, juntamente com outras que pertencem ao acervo da empresa mineira Vallourec serão expostas em Brasília.
“Distantes no tempo, as esculturas de Rodin e a arquitetura de Brasília dialogam, ambas, com a tradição barroca e a clareza do método construtivo”, explicou o curador da mostra, Marcus de Lontra Costa, quando justificava a escolha de Brasília para abrigar a exibição. A partir do dia 17 de agosto, “Auguste Rodin – O Despertar Modernista” vai ocupar a Galeria Marcantonio Vilaça, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Formada por 14 esculturas e 36 fotos, a exposição conta com 10 do acervo da Vallourec e as outras quatro são do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo – origem também de parte das 36 fotografias que integram a mostra. As demais virão especialmente do Museu Rodin, em Paris, para serem expostas na capital federal.
A exposição terá entrada franca e permanecerá em cartaz até 5 de novembro no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, Edifício-sede do Tribunal de Contas da União — SAFS, Quadra 4, Lote 1.