Aberta a estação de Bota Fora no Armazém da Decoração

O Armazém da Decoração abre o último mês de 2014 se despedindo de móveis e objetos de design, pois estão com até 80% de desconto

Bota fora
Dezembro é o mês de botar o ano fora, só que o Armazém da Decoração está colocando pra fora neste mês não só o ano, como também diversos produtos assinados. Peças e objetos de design da haute-couture do design mobiliário nacional e internacional com ótimas condições e preços em até 80% de desconto.

Durante o mês o Blog AZ vai mais mostrar um pouco de cada produto do BOTA FORA AZ para que o Natal e Réveillon possam ser aproveitados de casa nova. Aguardem…
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X de Xibó

Sérgio Rodrigues

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O mestre do design abre mais uma letra no Aphabeto AZ, porque não tem outra peça tão perfeita para caber em nosso X. Design sofisticado e traços modernistas é escola de Sérgio Rodrigues. O carioca direcionou seu trabalho para o design mobiliário quando começou a dar mais atenção à arquitetura feita no interior. O designer dizia que um prédio que não se preocupa com as partes internas é apenas uma escultura.

Ao contrário dos que desenham apenas por desenhar, Rodrigues o fazia por paixão. O carioca orgulhava em dizer que nunca criou um móvel por encomenda, já que todas as suas peças tinham que lhe emocionar. A inquietação do designer ajudou seu lado criativo e Sérgio transformou seu trabalho em uma das mais admiráveis expressões do design nacional.

Entre os trabalhos da década de 1960 e as releituras dessas peças produzidas nos anos 2000 pela LinBrasil nasceu a Poltrona Xibó. A peça, que começou a ser esboçada na década de 1990, é uma versão masculina da Poltrona Killin. A finalização da poltrona contou com o auxílio luxuoso de seu primo e discípulo Fernando Mendes que pegou os antigos desenhos de Rodrigues e os trouxe à vida. A poltrona foi estruturada em freijó natural ou tonalizado, mas o chame ficou mesmo por conta do couro. O assento e encosto foram revestido de soleta e couro natural preto.

A pintura da luz

A arte multifacetada do light painting

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Fotografia, música, tecnologia e luz parecem ingredientes de uma receita maluca que mistura coisas boas sem prever o resultado, porém o resultado da mistura de todas essas artes é um espetáculo incrível batizado como light painting. O light painting é uma técnica de fotografia que significa, literalmente, pintura de luz.

Ainda em 1949, o fotografo Gjon Mili adicionou luz ao trabalho fotográfico. Com conhecimentos em engenharia, Mili foi pioneiro no uso de flash para a captação de imagens. Suas experiências não pararam por ai e o artista autodidata passou a utilizar o estroboscópio para captar cenas em movimento.
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Estroboscópio é um dispositivo óptico que permite registar o movimento contínuo ou periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objetivo de fazê-lo parecer estacionário. Quando trouxe a técnica para fazer fotos, o artista colocava pequenas luzes em movimento e deixava o obturador da máquina aberto para que a fotografia captasse todo o percurso da luz.

O light painting já havia sido ensaiado antes por Frank Gilbreth e Man Ray nos anos de 1914 e em 1935, mas foi Mili que tornou a técnica famosa com a ajuda de, nada mais nada menos, que Pablo Picasso. O artista foi ao sul da França fotografar o pintor e mostrou-lhe as fotos em light painting. Picasso pousou para que Mili o registrasse pintando com a luz. O resultado ficou registrado no ensaio Picasso’s Light Drawings (Os desenhos de luz de Picasso).

Atualmente a esta técnica foi acrescentada a música e os espetáculos com raios de luz dançam ao som de violão ou do piano registrado por meio de uma câmera.
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Vamos falar de moda e de Karl Lagerfeld

O alemão assumiu a direção da Chanel e dita a moda em todo o mundo

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Falar de design nacional sem mencionar o nome de Sérgio Rodrigues, bossa nova sem lembrar de Tom Jobim ou pintura sem suspirar pelas obras de Picasso é um erro tão grava quando comentar sobre moda sem falar em Karl Lagerfeld. Karl é hoje o novo nome da Chanel, mas seu trabalho vai muito além que representar a Maison de Grabrielle Coco.

O alemão nasceu em 1935 na cidade de Hamburgo e se especializou no mundo da moda, embora também seja conhecido por seus trabalhos como fotógrafo, editor e diretor de cinema. Para reconhecê-lo, basta prestar atenção em seu estilo – quase marca registrada – de cabelos brancos, colarinho alto e óculos escuros.

Foi na cidade da luz que Karl se especializou em desenho e história após terminar o secundário no Liceu Montaugne de Paris. Nesse período trabalhou em alguns ateliers de renome e apresentou algumas coleções de alta costura, entretanto assinadas como Roland Karl. Nos anos 60 transitou da haute-couture ao prêt-à-porter sem muita dificuldade.

Lagerfeld começou como freelance para casa de moda francesa Chloé, em 1964, projetando algumas peças para cada coleção. Suas criações foram fazendo cada vez mais parte dos looks da marca que ele logo foi projetando toda a coleção. Sua coleção Chloé para a Primavera de 1973 ganhou as manchetes por oferecer algo ao mesmo tempo “alta moda e alta acampamento” e seu nome não parou de circular no mundo das passarelas.

Em 1983 Lagerfeld foi nomeado diretor artístico pelo conjunto de suas coleções de alta costura, prêt-à-porter e acessórios da Chanel, sobre os quais possui plenos direitos atualmente. Seu estilo inovador e cosmopolita se comprometeu em manter vivo o espírito de Coco Chanel, morta em 1971.

Tirando um pouco o foco da moda, Karl abre em 1998 a Lagerfeld Gallery, dedicada à fotografia. No campo da fotografia produziu a série Visionaire 23: Roupa Nova do Imperador, fotos nuas de modelos e celebridades. Ele também fotografou pessoalmente Mariah Carey para a capa da V magazine em 2005. Em 2004 desenhou, para a Maison Chanel, selos do santo Valentino (dia dos namorados) que foram emitidos pelos correios franceses.

Seu nome é sempre lembrado como o representante da Chanel, mas Karl realiza trabalhos onde assina apenas seu nome – sem se associar à marca. Sua capacidade de capturar, antecipar e interpretar as tendências de amanhã é infalível e seu jeito cartesiano não o fazem perder nenhuma fonte de inspiração.
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Joias da Casa

Nadia Taquary se inspirou na cultura das escravas do período colonial para criar, literalmente, joias para casa

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A artista Nadia Taquary mostrou que é possível utilizar joias para decorar uma casa. É que a artista começou a criar peças que parecem aqueles adornos adorados por mulheres, só que em versão super size. Nadia utilizou seus estudos de pós-graduação como inspiração para criar joias em tamanho gigante.

Especializada nas peculiaridades históricas dos séculos 18 e 19 de seu estado, a Bahia, Nádia criou uma coleção de joias para a casa que recriam as peças usadas pelas escravas no período colonial. No projeto a artista decidiu reverenciar o Mar – com peças em búzios, conchas, cavalos marinhos e peixes – e a Terra – através dos balangandãs, cheios de frutas de orixás e contas em madeira.

Os adornos foram recriados com 8 metros de extensão e 80 metros de cordas expressando o máximo da Arte e Cultura Africana. “Fiquei fascinada com a exuberância do encontro entre Europa, África e Brasil, e com a forma como isso se refletia nos adereços daquelas mulheres”, revelou Taquary.

A sofisticada representação da cultura baiana pode ser encontrada em metais nobres, contas e cristais em preços que chegam a R$ 5.700,00. Assim como na diversidade da cultura africana, a artista plástica utilizou da diversidade de matéria prima para criar os balangandãs muito presentes em sua obra. Nadia declarou ter se encantado pelos balangandãs, espécies de argolas enfeitadas com peças de amuleto. “Fiquei fascinada pela exuberância dos balangandãs, formados por talismãs de ouro”, confessou Nadia.
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W de Wood

Tidelli

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Já somam 25 anos a história de amor da Tidelli com produtos específicos para a área externa. As bodas de prata comemoram essa união tão perfeita entre a marca e um seguimento do design que precisa de muito mais que apenas charme e criatividade, precisa de produtos de qualidade para resistirem às intempéries do tempo. E resistir ao sol, chuva frio e calor intenso com beleza e elegância é realmente trabalho para a Tidelli.

Uma das características mais marcantes da empresa é a diversidade nos produtos que cria em colaboração com uma seleta lista de designers e arquitetos. Foi o trabalho com fibras sintéticas e alumínio que rendeu à empresa o título de pioneira, ainda em 1989, no seguimento de mobiliários para a área externa. Com sua diversidade a Tidelli virou In & Out, passando a desenvolver produtos voltados também para os ambientes indoor.

Tecnologia aliada ao design de luxo foram as ferramentas utilizadas pela Tidelli para a criação de peças confortáveis e com estilo único. O comprometimento da marca com o design nacional vai muito além de apenas seguir uma linguagem brasileira. Com sua fábrica instalada, desde 1996, numa comunidade carente em Salvador, participa de um projeto social do governo da Bahia que prioriza a contratação de mão-de-obra local – atualmente a marca conta com mais de 300 colaboradores.

Um resultado de todo esse trabalho, autoral e social, que ganhou espaço em nossa coluna Alphabeto AZ de hoje foi a Chaise Wood, da designer Maria Cândida Machado. A espreguiçadeira é parte de uma família de móveis da marca inspirada em temas náuticos. O encosto da espreguiçadeira, em várias cores, lembra os traçados de uma rede de pesca, trazendo ao ambiente um descontraído ar de varanda de praia.

Black Friday aterrissa no Armazém da Decoração

O Armazém da Decoração está com 20% de desconto em peças de seu showroom durante todo o dia 28 de novembro – no Black Friday

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Black Friday é uma tradição que começou nos Estados Unidos e está se espalhando pelo mundo. Em terras norte-americanas o fenômeno acontece todo ano na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças (thanksgiving). A origem do termo Black veio da Filadélfia, onde eles atribuíam a cor preta para descrever a grande quantidade de pedestres que trafegavam nas ruas após o Thanksgiving.

Outra explicação era a cor antes usada pelos contadores, quando os cálculos eram feitos a mão. Neste período, utilizava-se a caneta vermelha para descrever a imensa saída de dinheiro. Atualmente é comum dizer que “está no vermelho” para descrever uma situação de pouco dinheiro. Essa condição seguia durante todo o ano até a sexta-feira do Thanksgiving, quando as lojas vendiam tanto que passavam do vermelho para o preto.

Encurtando toda essa história, o fenômeno se traduz em duas simples palavras: baixos preços. Quando o mercado brasileiro adotou a Black Friday os consumidores, com razão, passaram a desconfiar – poucos produtos realmente baixavam seus preços. Assim, quando o Armazém da Decoração decidiu entrar na onda da Sexta-feira Preta, o fez ao estilo bem americano, ou seja, com preços realmente baixos.

A partir de amanha – e só amanha – a loja está com 20% de desconto à vista em peças de Sérgio Rodrigues e Aristeu Pires bem como nas marcas Decameron e Kartell. Vale a pena conferir o resultado desta cultura de promoção no Armazém da Decoração.

Vamos falar de moda e de Alexander Wang

Alexander Wang tem apenas 30 anos e é considerado um dos talentos mais influentes do mundo da moda atual

(Foto: Vogue)

(Foto: Vogue)

“Vamos falar de moda” foca hoje em um jovem talento do design das passarelas. Jovem dentro e fora da moda, já que Alexander Wang tem apenas 30 anos de idade. O americano é diretor artístico da Balanciaga – maison de moda criada pelo espanhol Cristóbal Balenciaga e incorporada ao grupo Gucci em 2001 – e é considerado um dos talentos mais influentes do mundo da moda atual.

Depois de sua chegada a Nova York as portas do mundo fashion não pararam de se abrir para o jovem de então 19 anos. Na cidade que nunca dorme, Alexander Wang passou os dias e noites acordado estudando design na Persons The New School For Design. Em 2005, após dois anos em Persons, Wang lançou sua primeira coleção assinada, uma linha de roupas de malha.

No outono de 2007, Wang apresentou a coleção prêt-à-porter de roupas femininas na passarela de Nova York pela primeira vez e o resultado foi um sucesso. A crítica passou a conhecer seu nome e seu caimento. No ano seguinte ele recebeu seu primeiro grande prêmio, o Council of Fashion Designers of America em parceria com a revista Vogue (CFDA/Vogue), uma honra acompanhada da quantia de US$ 20.000 para expandir sua empresa.

Já com nome consolidado no fechado mercado da moda, Alexander Wang criou algumas coleções assinadas por sua empresa até se juntar a Balenciaga em 2012. Com um olhar mais ousado, bem diferente do design tradicional do fundador da marca, Wang deu nova cara para a empresa. Em 2013 abriu duas novas flagships da marca no charmoso bairro de SoHo, em Nova York, com um design muito distante daquele desenvolvido pelo espanhol Cristóbal Balenciaga.

Outra parceria de Wang que deu o que falar nas paginas das revistas de moda foi sua assinatura para alguns looks da nova coleção da H&M. Várias peças de estilo esportivo, em preto, branco e cinzento, e um vestido preto que pretende reinventar o corte clássico, compuseram o editorial apresentado pela Vogue holandesa que tirou o véu do suspense do resultado dessa parceria.

Alexander Wang para H&M

Alexander Wang para H&M

Flaship Balenciaga em SoHo (NY)

Flaship Balenciaga em SoHo (NY)

V de Vick

Bernardo Figueiredo

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O universo do Design possui algumas figuras de ouro e Bernardo Figueiredo é uma delas. Influenciado pelo design modernista de Joaquim Tenreiro, o carioca dedicou parte da sua vida para a criação de móveis. Ao lado de peças do próprio Tenreiro e do outro mestre do design nacional Sérgio Rodrigues, poltronas e cadeiras de Bernardo estão desfilando pelas salas e corredores do Itamaraty.

Bernardo Figueiredo é formado em arquitetura pela antiga Faculdade Nacional de Arquitetura (atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ) e na década de 1960 o designer se encantou pelo design e encantou o design com suas peças. No auge da sua carreira, Figueiredo criou sua própria linha de móveis residenciais e desenvolveu 80 peças em menos de seis anos.

Nos anos seguintes Bernardo Figueiredo se voltou para a arquitetura à frente de seu escritório Arquitetura Espacial, no Rio de Janeiro, e seu trabalho no ramo moveleiro acabou sendo reeditado pela Schuster em 2011, um ano antes da sua morte. Foram 75 peças dos trabalhos mais emblemáticos de sua obra reeditadas pela empresa gaúcha. “Procuramos Bernardo para ser o curador da linha de móveis a ser lançada em 2011. Mas, quando soubemos que sua obra estava fora de produção, não tivemos dúvida. Decidimos relançar alguns dos móveis desenhados por esse profissional, que faz parte da história do design nacional”, revelou Mila Rodrigues, diretora de criação da Schuster, em entrevista à época.

Bernardo deu ao seu trabalho um forte toque de brasilidade e sua trajetória como designer foi marcada pela valorização dos materiais brasileiros, como o jacarandá e a palha. Um exemplo claro dessa valorização, em linhas retas e sóbrias, é a poltrona Vick. Vick ganhou hoje nosso V, no Alphabeto AZ. Porque Design é Nosso Mundo.

O paraíso ao alcance da sua casa

O arquiteto neozelandês Ken Crosson projetou uma cabana itinerante para possibilitar que casas fossem instaladas em uma região erosiva da ilha norte de seu país

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Morar na praia é um privilégio que muitos querem ter, agora morar em qualquer praia é privilégio apenas do neozelandês que habitar a cabana itinerante de Ken Crosson. O escritório Crosson Clarke Carnachan Architects (CCCA) aceitou um desafio contra a natureza e bolou uma estratégia para lá de criativa.

É que na Península de Coromandel, ilha norte da Nova Zelândia, as construções à beira-mar devem ser removíveis. Só assim conseguem escapar intactas do frequente deslocamento de solo na região. Para aproveitar as belezas da ilha sem preocupação, o arquiteto Ken Crosson idealizou uma cabana apoiada sobre robusto trenó de madeira que permite rebocá-la, em caso de risco, para as zonas seguras.

“A portabilidade configura uma resposta inovadora à paisagem em constante mudança”, explicou o arquiteto. Como a defesa civil proíbe construções fixas na beira da praia, o caixote de madeira de 40m² de Crosson pode ser facilmente transportado com ajuda de um jipe.
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Como a casa não é fixa, seus criadores tiveram que inovar quando pensaram na tubulação, água e energia. Assim, o refúgio itinerante foi pensado para ser o mais funcional possível. Autossuficiente, a casa capta água da chuva, tira o máximo proveito do vento e possibilita sua conexão à rede elétrica, porém de maneira econômica, visto que faz aproveitamento de energia solar.

Seus 40m² são capazes de acomodar uma família de ate cinco pessoas. A casa possui cozinha integrada à sala de estar, banheiro e dois quartos, um deles no mezanino, acessado por escada rente à parede. Para se integrar ao máximo no local onde não pode se estabelecer de forma fixa, a cabana possui enormes portas de vidro e pé direito duplo.

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