Kartell, 30% Off !

O armazém da Decoração inicia hoje mais uma promoção para você levar para casa móveis assinados: a bola da vez é a Kartell

 

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Plástico, cor e criatividade vão abrir essa sexta-feira de muito design com uma boa nova. Já sabem de quem estamos falando, certo? É que a queridinha do design mundial, Kartell, está com 30% Off  no Armazém da Decoração.

A Kertell é líder mundial na fabricação de móveis e utensílios de plástico. Não seria exagero falar que a marca italiana é uma das principais responsáveis por trazer o plástico para o mercado de luxo não apenas no campo do design de interiores.

Atualmente, cerca de 70% das peças da empresa são produzidas em polímero sintético, mas a marca não se resume apenas ao plástico. A espanhola Patricia Urquiola é um exemplo de que a Kartell se sai muito bem quando utiliza ferro, tecido ou madeira. São de sua autoria algumas peças fabricadas com tecido e madeira.

Seu design leve e contemporâneo caiu nas graças do público e da crítica. Além de Urquiola, a Kartell juntou um time de feras do design mundial e o resultado é encantador. Agora nossa loja vai deixar a Kartell mais acessível e nos próximos dias o Blog AZ vai falar um pouquinho de cada uma das peças que poderão ser levadas para casa com desconto de 30% do seu preço original. Não percam.

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A arte contestadora de Isaac Cordal

Na série Cimento Eclipses, o artista espanhol busca chamar a atenção da sociedade para o comportamento da massa e para os prejuízos ambientais

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Uma boa arte é aquela que te toca e o meio artístico tem nas mãos a possibilidade de mudar o mundo por meio da emoção. Ontem o Blog AZ contou como alguns escritórios de arquitetura lançam ideias inovadoras para contornar as mudanças climáticas e tentar não potencializar os prejuízos ambientais causados pelos avanços tecnológicos no último século. Hoje vamos mostrar o que um artista fez com esse mesmo propósito.

O espanhol Isaac Cordal é fotógrafo e artista urbano com um trabalho crítico que lembra as obras do inglês Banksy. Temas inquietantes são sempre alvos de suas obras. Ambientalista, Isaac Cordal não perde a oportunidade de criticar a forma como o mundo tem lidado (ou evitado lidar) com as consequências climáticas dos avanços tecnológicos.

Seu trabalho mais comentado são as esculturas em miniaturas e tamanho real feitas em cimento. A série Cimento Eclipses vem rodando diversas cidades do mundo com o proposito de mostrar o comportamento humano da massa social. O trabalho de arte tem a intenção de chamar a atenção para a desvalorização da relação que o homem tem com a natureza por meio de um olhar crítico para os efeitos colaterais da evolução.
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A preocupação de Isaac acerca do acesso à arte fez com que o espanhol levasse suas figuras de cimento para as ruas garantindo o acesso de todos ao seu trabalho – e ao efeito que ele pretende passar. Cimento Eclipses é formada por várias séries com temas voltados para o comportamento humano e social representados pelas esculturas sempre de terno, em alusão ao capitalismo, e sempre homens, em alusão a desigualdade dos sexos.

A linha Waiting for Climate Change (Esperando o clima mudar) escancara o desleixo que a população parece ter enquanto afunda à espera de melhora. As esculturas estão submersas parcialmente, boiando em águas sujas para chamar a atenção quanto ao recorrente problema da elevação do nível do mar.

Follow the Leaders (Siga os Líderes) mostra o comportamento de seres idênticos diante do colapso do sistema financeiro. Apesar da temática forte, o artista não se diz um pessimista em relação aos problemas do mundo. Seu trabalho é uma denúncia e com ele busca contribuir na busca por mudanças.

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Fotos: Divulgação

Tidelli e Butzke no jardim do Eleonora Hsiung Ateliê

O Eleonora Hsiung Ateliê abriu suas portas sábado para receber convidados em seu jardim ambientado pelo estúdio Leão Arrais com peças da Tidelli e Butzke

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A tarde de sábado mostrou que esse calor pode ser prazeroso. Não estamos falando da sensação térmica, pois esta nunca é prazerosa em uma primavera 40 graus. Estamos falando de decoração. O estúdio Leão Arrais, comandado pelos arquitetos W. Leão Ogawa e Heitor Arrais, combinou peças da Tidelli com a Butzke para ambientar uma bela varanda – que você pode levar para a sua casa.

Como todos sabem a Tidelli é In&Out. A marca combina cores com um estilo despojado e qualidade que permite que suas peças durem quando atacadas pelas intempéries do tempo (até no calor goiano). A empresa está há mais de duas décadas no mercado e uma de suas características mais marcantes é a diversidade dos produtos que cria. Com muita cor, e corda, seus móveis combinam com um jardim, uma varanda ou mesmo uma sala fechada.

Acompanhando as cores da marca dos jardins, Ogawa e Arrais aproveitaram a madeira da Butzke. A empresa existe há mais de cem anos, mas nas mãos da Guido Otte ganhou novo fôlego e entrou com tudo no mercado moveleiro. A Butzke se especializou na produção de produtos com eucalipto certificado e a madeira é a alma do negócio.

A composição das peças cheias de identidade deu identidade para o atelier de Eleonora Hsiung no ultimo sábado. Com música, arte e amigos, o evento mostrou que um jardim cumpre seu objetivo quando serve para servir de aconchego um ambiente e aproximar os amigos nos dias quentes de verão ou nas noites frescas de inverno.

Design e arte invadem o jardim do Eleonora Hsiung com peças AZ

O jardim do Eleonora Hsiung Ateliê estará tomado de belo design, arte e música em um evento para receber a chegada da primavera

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Já pensou em unir arte, design, interiores e a chegada da primavera? O Armazém da Decoração, em parceria com o Eleonora Hsiung Ateliê e a galeria de street art Upointgraffiti, sim. O resultado desse casamento é um dia de muita arte e design com uma varanda toda Armazém da Decoração.

É que o Eleonora Hsiung Ateliê vai abrir suas portas neste sábado (17), às 10 horas, para um dia de exposição de de suas peças de acessórios de beleza, das obras do Upointgraffiti e da varanda AZ com produtos Tidelli e Butzke, tudo isso animado pela DJ Janaína Jordão.

Aproveitando o clima de verão que invadiu a primavera 2015 em Goiás, o Armazém da Decoração leva suas melhores peças para área externa das queridíssimas Tidelli e Butzke com o design de interiores da W. Leão Ogawa e Heitor Arrais da Leão Arrais Arquitetura.

Então, neste sábado não perca: o jardim do Eleonora Hsiung Ateliê estará tomado de belo design, lindas obras de arte e boa música.

Serviço
O que: E.H Sessions
Quando: sábado dia 17 de outubro, às 10 horas
Onde: Eleonora Hsiung Ateliê (Rua 1.142, nº 233, Marista)

Making off do evento desse sábado

Making off do evento desse sábado no Eleonora Hsiung Ateliê

Design é meu mundo / Sofá Lounge

Neobox Design

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Se tem uma coisa que a Neobox entende bem é de sofá. Claro, a empresa não se especializou apenas nesta linha de mobiliário, já que fabrica também poltronas, mesas e puffs – verdadeiros objetos de desejo. Mas os sofás são uma atração à parte.

A Neobox surgiu no mercado brasileiro de móveis de alto padrão com peças confortáveis e sofisticadas, mas sem abrir mão do estilo vanguardista e criativo de desenvolver seu mobiliário.

No início deste ano a empresa lançou a linha 2015 e algumas peças merecem nosso destaque. São móveis que vão além do design. Fabricados com materiais de alta tecnologia e respeito ao meio ambiente, as peças da nova colação Neobox têm personalidade e o Sofá Lounge é um deles.

Você pode não se lembrar, mas o sofá foi uma das atrações principais do Family Room, espaço criado por Adriana Mundim e Fernando Rocha na Casa Cor Goiás 2015. Corrigindo, os Sofás Lounge foram uma das atrações principais, pois os arquitetos colocaram dois deles em seu ambiente.

A peça é feita sob medida e sua estrutura permite que o sofá divida espaço com pequenas mesas de madeira – tudo parte de uma mesma peça. O Lounge é uma peça única, mas seu estilo é revisitado em outros móveis da ultima coleção Neobox , como a poltrona Namoradeira e no sofá Nido.

Family Room, Casa Cor Goiás 2015

Family Room, Casa Cor Goiás 2015


Foto: Marcus Camargo

Acima e abaixo do mar

Langkawi Sky Bridge e a Oresund Bridge são uma dessas criações arquitetônicas que desafiam a natureza e impressionam os olhos

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Enquanto uma está suspensa a 700 metros do nível do mar, a outra passa abaixo dele, mas independente de estarem acima ou abaixo da água, algumas construções são o resultado do que criatividade humana é capaz de produzir. A Langkawi Sky Bridge e a Oresund Bridge são uma dessas criações arquitetônicas que desafiam a natureza e impressionam os olhos.

A Langkawi Sky Bridge é uma ponte levantada a 700 metros do nível do mar na montanha Gunung Mat Cincang, na Malásia. Acima da floresta montanhosa, a Langkawi Sky é sustentada por um pilar e seus oito cabos de aço. Toda a sua estrutura se mantem de pé por meio desse pilar de 87 metros de altura, algo de aparência semelhante a um guindaste.

Com 125 metros de comprimento e 1,80 metros de largura, a Langkawi Sky Bridge é uma das pontes pedonais mais espetaculares do mundo. Para chegar até ela é necessário mais que coragem. Seu acesso se dá por meio de um teleférico com vista de um lado para o Mar de Andaman e, de outro, para a ilha tailandesa de Tarutao.
Ponte-túnel

Com a base já no nível do mar – e abaixo dele em alguns trechos – outra ponte que encanta é a Ponte-túnel de Oresund. Construída em 2000 para ligar as cidades de Copenhagen, na Dinamarca, e Malmo, Suécia, Oresund é dividida em 3 trechos: um sobre o mar, outro submerso e um terceiro construído em cima de uma grande ilha artificial.

Com uma extensão que chega 16 km e um orçamento que ultrapassou a 1,5 bilhão de dólares, a ponte chama a atenção em razão de seu túnel submerso. As considerações navegacionais da região transformaram a ideia de levantar uma ponte suspensa pouco prática e a solução foi carregá-la para dentro do oceano. Assim, o túnel foi construído na cidade de Cádiz, Espanha, e depois transportado por mar, em 20 partes separadas, até o local onde deveria ser submerso.

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Dois continentes, uma nação

O multiculturalismo nas lentes não ocidentalizadas de Pierre Verger é tema de exposição no Ibirapuera

Pierre Verger (1952)

Pierre Verger (1952)

A fotografia de Pierre Verger construiu uma ponte entre dois mundos que, após o fenômeno histórico conhecido como diáspora africana, passaram a formar uma única nação com a imigração forçada de africanos para o Brasil. O elo entre estas culturas é tema da exposição As Aventuras de Pierre Verger, em cartaz até o fim de dezembro no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Pierre Edouard Leopold Verger nasceu na França em 1902, morreu no Brasil em 1996, mas viveu no mundo entre essas duas datas. Adotou o nome Fatumbi, que significa aquele que veio unir dois mundos na língua africana Yorubá. Pierre Verger trabalhou como fotojosnalista e desenvolveu um verdadeiro trabalho antropológico documentando diversas culturas que logo desapareceriam sob o impacto da ocidentalização.

Nascido em uma família tradicional francesa, não fincou seus pés nas altas rodas parisienses. Seu interesse por movimentos de cultura alternativa foi o verdadeiro responsável por colocar seus pés na estrada após a morte de sua mãe. Viajou os quatro continentes até se apaixonar pelo Brasil.

Com o olhar voltado exclusivamente para o aspecto humano, registrou os povos nativos da região de Cusco após uma imersão cultural de quatro anos na região. Alguns anos mais tarde, já com interesse exclusivamente antropológico, volta à África para registrar com suas lentes uma visão cultural muito distante daquela compactuada em seu continente de origem – racial e paternalista.

No Brasil conheceu a cultura Afro-brasileira quando aterrissou em Salvador. Aproximou-se do Candomblé, uma religião que, segundo o fotógrafo, “se pode ser verdadeiramente como se é, e não o que a sociedade pretende que o cidadão seja”. A exposição em cartaz no Ibirapuera traz 270 fotografias de todas as fases artísticas e jornalísticas do fotógrafo e antropólogo apresentando os momentos e evoluções da trajetória de seu trabalho.

 Kidal, mali, 1935 (Pierre Verger)

Kidal, mali, 1935 (Pierre Verger)

Alger, Argélia, 1935 (Pierre Verger)

Alger, Argélia, 1935 (Pierre Verger)

Festa Santiago, Cusco, Peru, 1941-1946 (Pierre Verger)

Festa Santiago, Cusco, Peru, 1941-1946 (Pierre Verger)

Cerimonia Érémonie Sogbadji, Ouidah, Bénin, 1948 (Pierre Verger)

Cerimonia Érémonie Sogbadji, Ouidah, Bénin, 1948 (Pierre Verger)

Um pouco mais de Goiás: Hanna Buffet

Porque Goiânia tem muito lugar que encanta e o Hanna Buffet ganha na gastronomia e na decoração

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Continuando a série lugares goianos que merecem ser vistos, o Hanna Buffet não poderia ficar de fora. A empresa que hoje ocupa uma casa no Setor Oeste, ao lado do Lago das Rosas, foi fundada em 2002 com o objetivo de produzir eventos pela cidade. O negócio se estabeleceu inicialmente em um casarão colonial também no Setor Oeste, mas sentiu a necessidade de expandir sua sede para adequar-se à demanda.

O Hanna Buffet fez seu nome. A estrutura do buffet foi responsável por produzir inúmeros eventos particulares e corporativos em Goiânia, Brasília, Anápolis, Rio Verde e outras cidades do estado de Goiás e região. Mas o que chama atenção para o Hanna Buffet não é apenas seu cardápio variado.

Contando com duas salas de atendimento, cozinha industrial, laboratório gastronômico e salas de aula, o espaço Hanna esbanja exuberância com um espaço que leva a assinatura de André Brandão e Marcia Varizo.

Assim como no cardápio do Buffet, o espaço foi inspirado em traços multiculturais. Assessórios clássicos de origem indiana, grega, italiana e a tapeçaria francesa formam o mosaico de elegância do ambiente onde os clientes são recebidos e os eventos preparados.

Os objetos de design cuidadosamente selecionados para o espaço não são os únicos responsáveis pela identidade visual do Hanna Buffet. O mobiliário certo foi escolhido para contrastar com a face multicultural dos ambientes, como as cadeiras Oscar e a famosa Louis Ghost – muito usada pela empresa em seus eventos.
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Tudo sobre a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues

Entra década, sai década, e a cadeira de maior sucesso do mestre do design permanece atemporal

“Esparramada” é uma palavra que define bem a poltrona mais famosa de Sergio Rodrigues. Cá entre nós, quem já se sentou na poltrona criada em 1957, sabe que a sensação é de estar sendo abraçado. Além disso, a Mole também pode facilmente ser apelidada de robusta, não apenas por sua estrutura de madeira torneada, mas por sua presença imponente.

O projeto da Mole substituiu os traços delicados europeus, que estavam em voga na época, pela estética da robustez, unindo modernidade e brasilidade. Isso porque Sergio Rodrigues utilizou materiais brasileiros na poltrona, como a madeira de jacarandá maciça.

A poltrona Mole se diferencia pelo design despojado, mas perfeitamente executado. A estrutura de madeira maciça é coberta por uma cesta de tiras de couro, que sustenta grandes almofadas de couro. As almofadas macias permitem que o assento se molde ao corpo de usuário, levando o conforto ao nível máximo. Assim, o encaixe lembra a aderência perfeita entre o corpo e uma rede, por exemplo.

A história da criação da Poltrona Mole

A concepção da Poltrona Mole se iniciou em 1956, quando Sergio Rodrigues estava criando um sofá de dois lugares para o fotógrafo Otto Stupakoff (1935), que havia pedido um “sofá preguiçoso”. Os primeiros protótipos da poltrona foram apresentados, então, em 1958, durante a exposição O Móvel Como Objeto de Arte, que ocorreu na Oca, loja de Sergio Rodrigues.

Ilustração de Sergio Rodrigues

Mas a poltrona mais famosa do Brasil não foi querida desde sempre. Criada em 1957, a peça não foi bem recebida na época. Segundo Sergio, a Mole amargou uma falta de interesse do público por anos. “Se os desenhos que eu fazia eram considerados ‘futuristas’, aquilo, então, não teria qualificação. Um pastelão de couro sobre aqueles paus era demais. Os curiosos de vitrine diziam: para uma cama de cachorro está muito cara”, contou o designer.

“Meus sócios, em vez de me bater, quiseram guardar a poltrona no fundo da loja, mas decidi enfrentar porque acreditava muito na poltrona. E ela começou a ser aceita por pessoal de certo nível cultural.” Até despertar a atenção de várias personalidades, entre elas o então governador Carlos Lacerda, que praticamente exigiu que Sergio mandasse a poltrona para um concurso na Itália.

Reconhecimento internacional

No ano de 1961, na cidade italiana de Cantù, a poltrona Mole recebeu o prêmio responsável por torná-la famosa em todo o mundo: o 4º Concurso Internacional do Móvel. Acima de tudo, o reconhecimento do júri deveu-se ao fato de a peça não era influenciada por modismos e representava a região de origem.

A partir de então, Sérgio passou a colocar o design nacional em destaque no mundo, tendo a Mole como atração principal. Hoje, a peça faz parte do acervo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMa).

Quem foi Sergio Rodrigues

Nascido em 1927, o carioca Sergio Rodrigues liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. Ele se formou em 1952, na Faculdade Nacional de Arquitetura do Brasil, e se dedicou a imprimir a identidade brasileira em suas peças de design.

Em 1955, ele fundou a Oca, uma loja que se propunha a criar móveis que se adequassem às necessidades de um país tropical e que refletissem a cultura do seu povo. Durante 60 anos de carreira, Sergio Rodrigues lançou mais de 1.200 modelos, que equiparam desde residências a palácios e repartições diplomáticas.

Sergio Morreu em 2014, aos 94 anos de idade. Hoje, a marca Sergio Rodrigues é comandada pelo primo do mestre, o também arquiteto Fernando Mendes.

O Armazém AZ foi a primeira loja do Centro-Oeste a investir em uma aproximação com Sergio Rodrigues (saiba mais aqui). Hoje, somos representantes da marca na região. Ou seja, venha conhecer de perto a obra do mestre ou encomende seu móvel com um de nossos consultores.

Arquitetura pelo mundo: Georg van Gass

Os cliffs de Westcliff Ridge, na cidade de Johannesburgo, escondem a beleza discreta da casa de vidro, aço e rochas projetada por Georg van Gass

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Quando Philip Johnson projetou sua casa, criou mais que um lugar para morar, criou um inegável patrimônio histórico e cultural responsável por inspirar outros profissionais em seus projetos. Foi o que aconteceu com o refúgio em Johannesburgo projetado por Georg van Gass.

Acontece que Philip Johnson se inspirou, por sua vez, na residência Farnsworth – também conhecida como a casa de vidro de Mies van der Rohe – de modo que o livro mais antigo já escrito no mundo tem razão quando diz que nada há de novo debaixo do sol.

O importante é que, independentemente de quem se inspirou em quem, todas essas construções merecem a atenção do Blog AZ. E a sua. A casa de vidro de Philip Johnson já foi protagonista de nossas matérias há uns meses atrás, hoje é a vez do projeto arquitetônico que Georg van Gass levantou em Westcliff Ridge na cidade de Johannesburgo, na África do Sul.

Entre árvores, rochas, pedra e cimento a estrutura de aço integra a casa à natureza. Escondida nos cliffs e possuidora de uma das vistas mais belas da região, a casa de Georg van Gass se vale de transparências e das rochas dos arredores. Algumas pedras de granito garimpadas no próprio local foram aproveitadas pela casa, já que uma das características do trabalho de Gass é a sustentabilidade. Outro marco de sua obra é o modernismo clássico, visível no resultado final da construção que mistura aço, vidro e pedra.

“Nós queríamos uma estrutura que fosse a mais leve possível combinada com uma estética elegante e atemporal que nos permitisse usar os elementos de aço não só como principais elementos estruturais, mas também como o motivo principal da arquitetura”, esclareceu o arquiteto ao falar de sua obra. Na verdade a construção parece flutuar, já que a estrutura de aço permitiu com que as paredes ficassem a alguns centímetros do chão.

O escritório de Georg van Gass responsável pela obra foi premiado com uma menção honrosa na categoria de arquitetura na reunião anual Instituto Sul-Africano para os Prêmios de aço estrutural para a sua concepção. Atualmente, seu projeto é referência da arquitetura moderna que esconde belíssimos projetos mundo a fora.

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