As atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte são os temas sobre os quais a 32ª edição da Bienal de São Paulo se propõe a refletir em 2016. Aberta para o público na tarde de ontem (7), a exposição segue até o dia 11 de dezembro no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do Ibirapuera, sob o título “Incerteza viva”.
Este ano, a mostra de arte reúne 81 artistas e coletivos com a participação de 33 países. O curador da exposição em 2016 é o alemão Jochen Volz, que decidiu não dividir a mostra em seções e propões um diálogo entre os artistas sobre os temas lançados para debate como ecologia, cosmologia de inícios e fins, extinção, saberes coletivos, mitos evolutivos e práticas vivas.
Segundo a organização da Bienal, serão enfatizados trabalhos novos e vários projetos produzidos durante a mostra, alguns deles coletivamente. “Desenhos para uma sociedade diferente e formas alternativas de estar no mundo irão emergir em trabalhos usando mídias diversas”, explicaram no site da exposição.
O nome “Incerteza viva” foi escolhido como uma proposta para que os artistas passassem a observar as noções de incerteza e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para abarcá-la ou habitá-la em seus projetos. “Discutir a incerteza também inclui processos de desaprendizado e exige um entendimento da natureza ilimitada do conhecimento”, explicou a organização.
32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
7 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga