Da fotografia para o design

O fotografo panamenho Javier Gomes vem se destacando internacionalmente por suas criações no design de interiores e moveleiro

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Ele é jovem, é sexy, é fotógrafo e agora é designer. Muita coisa, não? Então vamos por partes. Estamos falando de Javier Gomes, o fotógrafo panamenho eleito entre os 25 homens mais sexy do mundo pela revista norte-americana People. Gomes nasceu no Panamá, mas estudou fotografia nos Estados Unidos e por lá firmou raízes.

Formado pela New York University and Cooper Union para o avanço da Ciência e da Art, Javier criou uma forma única de trabalhar com a fotografia e seus trabalhos assumem as mais diversas roupagens. Muitas de suas fotografias mais se parecem com o trabalho vanguarda de um jovem pintor e fazem parte de coleções particulares de nomes como Hilary Swank, Bill Clinton, Pele e Colin Cowie.

“Ao adotar antiga geometria sagrada na minha visão fotográfica, eu crio obras de arte que são inspirados pela natureza e arquitetura de alguns das mais incríveis cidades do mundo”, explica o artista em seu site. Seu trabalho estético abusa de linhas, cores saturadas e padrões retirados a partir da observação da natureza, da paisagem urbana e da arquitetura urbana.
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Tanta paixão pela observação e pela apropriação da natureza pela arte levou o fotografo para o campo do design. Seu trabalho já havia despertado o interesse da Fendi Casa e Bulgari – atualmente o designer tem trabalhos com ambas as marcas –, então começou a misturar a fotografia com interiores.

Seus trabalhos foram então transformados em coleção de roupa de cama para JG home (outono 2015). Já no design moveleiro, Javier lançou recentemente uma linha de balanço e mesas laterais de acrílico com estampas de mandalas criadas por ele a partir de fotografias de flores.
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Design é Meu Mundo / Poltrona Diz

O conforto e a elegância da Poltrona Diz, de Sérgio Rodrigues

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Nós, do Blog AZ, não nos cansamos de falar de Sérgio Rodrigues e não é pra menos, o arquiteto precursor do design brasileiro moderno deixou um patrimônio mobiliário de tirar o fôlego. A fama das peças criadas por Rodrigues veio não só pela sua qualidade e beleza, os móveis traduzem bem a cultura nacional por meio do que o próprio designer chamou de “acentuação da brasilidade”.

A madeira aliada ao design feito para que a pessoa fique “à vontade” fez das peças de Sérgio Rodrigues as mais cobiçadas do mobiliário nacional. No mundo, Sérgio passou por um momento de valorização de seu trabalho e a Poltrona Mole – criação mais famosa do designer – faz parte do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa).

A poltrona passou por um processo histórico e podemos encontrá-la em três modelos diferentes. A primeira Poltrona Mole foi criada em 1957 e tinha uma estrutura mais rígida. A segunda versão foi a que foi mandada para a Itália, em 1961. Depois veio a versão “Moleca”. O detalhe interessante é que a poltrona ficou um ano na loja, exposta, sem que ninguém a comprasse.

Segundo o próprio Sérgio, as pessoas diziam “Imagina, essa loja que começou muito bem, agora entrou na galhofa, está fazendo essas brincadeiras assim, uma estrutura de madeira que tem em cima um almofadão que mais parece um ovo estalado. Deve ser uma cama de cachorro”. Agora a Mola é objeto de desejo no mundo do design.

Marcada por linhas esculturais, com design elegante, visualmente leve e excepcionalmente ergonômica, outra peça dessas feita para ficar a vontade é a poltrona Diz. Quem senda no móvel se deixa escorregar na madeira e encontra posições bem confortáveis – mesmo que a peça não tenha nenhuma estrutura almofadada em seu acabamento. Mais jovem que sua colega Mole, a poltrona foi criada em 2002 e é um dos itens mais disputados na R 20th Century, loja de design situada no badalado bairro Tribeca, em Nova York.

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Fotos: Marcus Camargo