Haruyoshi Ono morre aos 73 anos

Haruyoshi Ono, Roberto Burle Marx, morre aos 73 anos

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Roberto Burle Marx nos deixou em 1994, mas o paisagismo não tinha ficado completamente órfão de seu trabalho até o ultimo domingo. É que seu escritório permaneceu vivo pelas mãos de seu discípulo Haruyoshi Ono que, juntamente com um grupo de quatro arquitetos paisagistas, continuou levando para os jardins uma linguagem própria criada em uma época em que o modernismo era a única solução em paisagismo.

No último dia 22, entretanto, Haruyoshi Ono morreu no Rio de Janeiro aos 73 anos de idade. Haru, como era chamado pelos amigos, se tornou titular do escritório e comandava a parte de projetos do atelier.

Além dos diversos trabalhos que assinou com Burle Marx entre os anos de 1965 até 1994, Haruyoshi Ono também foi responsável pelo paisagismo do Museu do Amanhã, pelo Eixo Monumental de Brasília e outros importantes projetos arquitetônicos.

Em nota, o escritório homenageou o colega e a importância de seu trabalho: “É com tristeza e saudade que comunicamos o falecimento do nosso querido Haru. Haruyoshi Ono dedicou mais de 50 anos ao Escritório, tendo sido parceiro criativo de Roberto Burle Marx por mais de 30 anos, desenvolvendo projetos de renome no Brasil e exterior. Seus filhos, Isabela Ono e Julio Ono, a arquiteta e esposa Fatima Gomes, e seu sócio, Gustavo Leivas; que trabalham com ele há mais de 20 anos, permanecem à frente dos projetos e do acervo paisagístico, dando continuidade ao seu legado. Informaremos aqui assim que tivermos o local e horário do velório”

Paisagismo de Roberto Riscala

Roberto Riscala e suas obras de arte paisagísticas

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Muitas vezes a ânsia por ser diferente nos faz perder o que de bom o clássicos nos traz. Talvez esta seja a razão pela qual paisagista Roberto Riscala é apaixonado por jardins clássicos. Mas não se engane, estes representam apenas a metade de seus projetos.

Segundo o site do arquiteto, Riscala já planejou mais de 1200 jardins executados no Brasil, Uruguai e Argentina – número que está provavelmente desatualizado. Riscala formou-se em arquitetura, mas apaixonou-se pelas plantas. Em 1990, fundou a Jardinatto Planejamento e Execução de Exteriores, focando seu trabalho nas áreas externas: pisos, piscinas, acessos, pérgulas, churrasqueiras, fontes, treliças e luminotécnica, além dos famosos jardins.

Fã de seu xará, Roberto Burle Marx, Roberto Riscala acompanhou seu trabalho de perto e teve chance de conhecer um dos grandes nomes do paisagismo nacional em um sítio de Guaratiba. Com ele, aprendeu mais sobre simetria, volumes e relevos – característica marcante no trabalho de ambos os profissionais.

“Gosto de me definir como um paisagista clássico dono de projetos que sobrevivam ao tempo, sem excessos”, explicou o arquiteto. “Simetria, relevos e volumes calculados minuciosamente costumam ser as marcas registradas de meus trabalhos”, concluiu.

Após mais de duas décadas de experiência da área, Riscala resolveu escrever um livro com seu trabalho. O Os Jardins de Roberto Riscala, lançado em 2010, reune as grandes obras do paisagista, como os famosos jardins de estilo italiano e francês, além de suas soluções para criativas coberturas e espaços comerciais.

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Imagem: divulgação / Roberto Riscada

Design Olímpico

A abertura dos Jogos Olímpicos 2016 destacou o que o Brasil tem de melhor, inclusive no design, arquitetura e paisagismo

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A noite da última sexta-feira (5) foi uma celebração do Brasil para o mundo. Pelo menos foi esse o resultado que a equipe comandada pelo cineasta Fernando Meirelles (diretor de Ensaios sobre a Cegueira e Cidade de Deus) conseguiu com a belíssima cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A capital carioca recebe 16 dias de jogos com mais de 11 mil atletas de mais de 200 países e a abertura foi o momento de mostrar ao mundo o que o Brasil tem de melhor. Além da música, muito bem representada por nomes como Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Elza Soares, a arte, o design e a arquitetura marcaram presença.

Um grito pelo Meio Ambiente

Um grito pelo Meio Ambiente

Bem no início da cerimônia fomos presenteados com uma versão do hino nacional cantada por Paulinho da Viola e músicos bem confortáveis sobre as poltronas Lúcio, do nosso eterno mestre do design moveleiro Sérgio Rodrigues. A homenagem acertou dois alvos com uma só peça de design. A cadeira Lúcio foi uma homenagem de Sérgio Rodrigues ao amigo Lúcio Costa, responsável por desenhar o plano piloto que deu vida à capital federal.

Mas esses nomes não foram os únicos do design a aparecer em referências festivas durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A arte geométrica brasileira foi igualmente homenageada com a representação do trabalho de Athos Bulcão, que muito fez por Brasília. Nos primeiros segundos da abertura, antes mesmo do presidente do Comité Olímpico Internacional ser anunciado, bailarinos dançaram no palco com tecidos nas formas geométricas usadas por Bulcão em seus trabalhos artísticos.

Formas geométricas de Athos Bulcão

Formas geométricas de Athos Bulcão

Outro momento de grande inspiração foi o voo de Santos Dumont no 14 Bis. O avião voou pelo Maracanã ao ritmo da bossa nova. Sobre as curvas da Cidade Maravilhosa, mostrou o Rio que tanto inspirou Tom Jobim, Vinícius de Moraes e as obras de Oscar Niemeyer e do paisagista Roberto Burle Marx – Burle Marx inspirou os organizadores também no formado do palco que representa um de seus famosos jardins carioca.

Ao final ficou, além da alegria, uma bela mensagem de respeito e de paz. Fernando Meirelles, ativista ambiental, aproveitou que a festa com cerca de 3 bilhões de espectadores atentos de todo o mundo,  para chamar a atenção para a necessidade de preservação ambiental. Uma floresta foi plantada com uma sementinha de árvore trazida por cada um dos atletas que entraram na arena. Daqui uns anos, além da lembrança, o Rio herdará desse momento uma floresta de árvores das nações.

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Fotos: Agência Brasil/ Divulgação

Hanazaki: o crescimento da flor

Alex Hanazaki, um dos maiores nomes do paisagismo brasileiro, e seu trabalho poético com as plantas

 

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Paulista de descendência japonesa, Alex Hanazaki formou-se em arquitetura, mas transformou-se em paisagista – por vocação. O profissional atribui à sua infância e juventude em Presidente Prudente, local de muita agricultura, a capacidade que possui de transfazer o simples em algo sofisticado.

Alex extrai da natureza  formas, cores e texturas que pelas suas mãos se traduzem em paisagem moderna. Jardins particulares de alma e linguagem poética. Seus ambientes são minimalistas, no conceito e no cuidado, feitos de detalhes que flertam com o purismo e seus significados. “O desafio de criar o jardim é fazer com que a pessoa permaneça nesse espaço”, explica o paisagista.

Por uma coincidência do destino, seu nome e profissão possuem uma forte ligação. “Hanazaki”, na origem japonesa, significa flor (hana) e crescimento (zaki). Não é atoa que Hanazaki é considerado  um dos grandes nomes do paisagismo moderno no Brasil. Exemplo disso é que o jardim desenhado pelo paisagista para a casa da arquiteta Debora Aguiar, em São Paulo, foi eleito o mais bonito do mundo pela Sociedade Americana de Arquitetos e Paisagistas (Asla) em 2014.

Seu objetivo é criar jardins como obra de arte, sem deixar de lado a importância desses espaços na vida das pessoas. “Questões como acessibilidade e harmonia botânica nas calçadas são preocupações que se os novos empreendimentos hoje tiverem, já é uma mudança de cenário, isso só tende a deixar a cidade muito mais bonita, muito mais permeável e muito mais acolhedora”. A frente de um escritório em São Paulo afinado com seu perfeccionismo, Alex trabalha com projetos comerciais e residenciais.
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Flora doméstica

Espaços fechados exigem mais cuidado na escolha das plantas, mas pode fazer grande diferença no resultado final da decoração de um ambiente

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Planta, muita planta. É esta a pedida para projetar uma casa seguindo o estilo da sustentabilidade. À medida que o processo de urbanização avançou ao longo das últimas décadas, árvores e plantas foram cortadas para dar espaço para o concreto. Agora a arquitetura vem tentando resgatar as plantas perdidas ao longo dos anos e trazer mais verde para dentro das residências.

Quando se mora em uma casa, o processo é fácil. O maior desafio dos paisagistas é levar a floresta urbana para dentro dos edifícios, afinal, nem todas as espécies nasceram para viver em ambientes fechados. As plantas são grandes aliadas na limpeza do ar, já que os materiais presentes na decoração de um ambiente, como o vidro ou o tecido, são responsáveis por liberar produtos químicos que causam prejuízo em espaços com pouca ventilação.

Em ambientes menos ventilados, a escolha paisagística deve ser um pouco mais cuidadosa. A preferência é por plantas que não exigem muita exposição solar, mas que sejam capazes de purificar o ambiente. As dracenas são um bom exemplo, já que não pedem sol e não gostam de ambientes muito frios – perfeito para Goiânia.

Outra espécie que pode ser adaptada aos ambientes fechados é a do filodendro Pacová. O filodendro gosta de lugares quentes e iluminados durante uma parte do dia. As samambaias estão ganhando seu lugar nos condomínios verticais. Conhecida por resistir a quase todo o tipo de desafio, as samambaias não gostam de incidência direta de sol e um bom sistema de irrigação as tornam perfeitas para uma parede viva.

Dracenas

Dracenas

Filodendro Pacová

Filodendro Pacová

O paisagista da fartura

Com grandes projetos na área do paisagismo, Luiz Carlos Orsini fez seu nome por meio de sua arte da natureza

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É da arte viva das plantas que vive a arte de Luiz Carlos Orsini. O paisagista tem em seu currículo, além dos jardins do Museu do Inhotim, mais de 35 anos de carreira. Conhecido por seus trabalhos em grandes formatos, acabou se especializando em levar suas composições botânicas para grandes espaços.

Embora tenha se formado em paisagismo na capital espanhola, quando cursou a graduação de jardineiro projetista na Escuela de Jardineria y Paisajismo Castillo de Batres, acabou se apegando à escola inglesa. Gosta de se referir aos seus projetos como uma confusão botânica e se auto intitula o paisagista da fartura.
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Seus trabalhos não buscam o modismo dos jardins pré-fabricados ao estilo europeu. Pelo contrário. Orsini gosta de brincar com as plantas, misturando-as em uma confusão harmônica e surpreendente – como o estilo posteriormente adotado pelos jardins da Inglaterra, que lançaram mãos de variedades de plantas para surpreender com sua diversidade botânica.

Trabalhando na área desde 1979, já executou, ao longo de sua carreira, centenas de projetos em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal e Bahia. Leva na bagagem também o prêmio “Revista Espaço D” (São Paulo), por cinco anos na categoria Paisagismo; “Olga Krell – Editora On Line” por quatro anos consecutivos. Seu trabalho lhe rendeu também o Livro “Luiz Carlos Orsini – 30 anos de Paisagismo”.

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Nossos bosques têm mais flores

Roberto Burle Marx abandonou a estética dura do modernismo e abriu as janelas para que o mundo visse o quão rica é a flora brasileira

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A poesia da vida pode bater em nossa porta de diversas formas. Para Roberto Burle Marx ela chegou pela entrada principal trazida por sua mãe. Exímia pianista e cantora, Cecília Burle despertou nos filhos o amor pela música e pelas plantas e foi esta segunda forma de fazer arte que Burle Marx perseguiu em sua vida.

Podemos dizer que Roberto Burle Marx interpretou o mundo a sua volta e a resposta dessa leitura veio por meio do paisagismo. Aos 20 anos, Roberto se mudou para a Alemanha onde teve contato bem próximo com as vanguardas artísticas.  Lá conheceu um Jardim Botânico que mantinha uma estufa com vegetação brasileira, pela qual ficou fascinado. Foi ai que, vivendo do outro lado do mundo, descobriu a riqueza da vegetação de seu país. Foi nessas duas experiências trazidas das Europa, a arte e as plantas, que Burle Marx inspirou seu trabalho.

Praça dos Cristais em Brasília de Roberto Burle Marx

Praça dos Cristais em Brasília de Roberto Burle Marx

Os jardins de grande porte são os principais legados deixados por Burle Marx. O paisagista e artista plástico por formação explorou em seus projetos as plantas brasileiras e conseguiu desenvolver uma linguagem própria que o afastava do modernismo duro e engessado. Foi rompendo com o modernismo que Burle Marx alcançou no paisagismo resultados parecidos com aqueles dos artistas de vanguarda que conheceu de perto na Alemanha.

Seus projetos são uma espécie de arte abstrata que lembra as telas pintadas com este estilo livre e fluido. Dizia que o paisagismo é uma necessidade absoluta da vida humana sem a qual a civilização perderia sua razão estética. Deixou como herança uma linguagem internacional do paisagismo que o colocou entre os três melhores criadores de jardim do século 20 em todo o planeta.

Roberto Burle Marx faleceu em junho de 1994, mas seu escritório permanece vivo. Atualmente o Burle Marx escritório de paisagismo é comandado por seu discípulo Haruyoshi Ono juntamente com um grupo de quatro arquitetos paisagistas que começaram no escritório como estagiários na época que Burle Marx ainda estava vivo. Roberto Burle Marx resgatou a flora nativa do paisagismo tropical e mostrou para o mundo que nossos bosques têm mesmo muito mais flores.

Por Bárbara Alves

Praça Ademar de Barros em Águas de Lindoia (SP), por Burle Marx

Praça Ademar de Barros em Águas de Lindoia (SP), por Burle Marx

Entre a casa e o muro

O jardim por Benedito Abbud

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O impacto do verde na vida tanto de uma casa quanto de uma cidade fez com que a arquitetura criasse, dentro de sua linha de estudo, toda uma nova maneira de se pensar o bem estar e Benedito Abbud entendeu bem sua importância. Para o arquiteto e paisagista brasileiro, o verde deixou de ser um elemento meramente estético e se transformou em uma solução para as cidades.

Bom, como essa afirmação não é difícil imaginar que o trabalho paisagístico de Abbud envolve diferentes produtos e escalas, que vão desde cidades, bairros, parques, praças, condomínios verticais e horizontais, residências e até empreendimentos corporativos e comerciais, hotéis e flats, habitações compactas, shoppings centers e áreas especiais. Seu escritório já desenvolveu mais de 5.200 projetos em todo Brasil e em outros países como Argentina, Uruguai e Angola.

Com 40 anos de profissão, Benedito Abbud é arquiteto paisagista formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, na qual atuou como professor. Arte, técnica, bom senso, bom gosto e criatividade são as principais ferramentas de trabalho do paisagista. Desde a escolha de uma planta ou um piso até a disposição de cada um dos elementos em sintonia com a arquitetura do ambiente fazem toda a diferença e um belo jardim – tanto em um espaço público, quando em espaços privados – é sinônimo de qualidade de vida.
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“Hoje, a presença do verde e da natureza em centros urbanos é sinônimo de qualidade de vida, motivo para os profissionais, assim como eu, valorizam o verde nas cidades”, afirma o paisagista que dá cada vez mais valor para o verde que anda sumindo das grandes cidades. “Acredito que a atual conscientização da população para a importância de conviver junto à natureza e respeitá-la impacta em uma vida melhor para todos”.

Para Abbud, paisagismo não é um simples jardim. O arquiteto gosta de trabalhar com o conceito de acupuntura paisagística que defende que, a partir do momento em que se melhoram pontos estratégicos do local, esses benefícios se espalham por toda a região onde são aplicados. “O paisagismo é como a acupuntura, que vê seus efeitos se espalhar pelo corpo humano, mesmo sendo aplicada apenas em determinados pontos”. Os cinco sentidos também não são esquecidos pelos trabalhos de Benedito Abbud, que explora sabores, cheiros e barulhos em seus jardins.

O reconhecido trabalho paisagístico de Benedito Abbud não passou despercebido. O arquiteto já viu seu escritório ser premiado diversas vezes e assina alguns livros sobre a qualidade de vida do verde. É também de autoria de Abbud o desenvolvimento dos projetos para a candidatura do Rio de Janeiro à Olimpíada de 2016.

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Gilberto Elkis palestra no EARQ 2014

Debatendo um pouco mais sobre paisagismo e seus revestimentos naturais, Gilberto Elkis integra o time de palestrante do EARQ 2014

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Um dos maiores nomes do paisagismo brasileiro integra o time de palestrantes do maior evento de arquitetura e design do Centro-Oeste. É que o Encontro de Arquitetura e Design – EARQ 2014 confirmou a presenta de Gilberto Elkis que abordará o tema “Revestimentos naturais” durante o evento em setembro deste ano.

Gilberto trabalha com desenvolvimento, gestão e manutenção de projetos de design em espaços naturais e urbanos, utilizando a natureza como revestimento na decoração de um espeço. O profissional vai além da definição clássica do que é ser paisagista e por isso está há mais de 25 anos no mercado. Gilberto passou a ser reconhecido pela utilização das técnicas da topiaria – a arte de podar plantas em formas ornamentais.
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Os projetos do paisagista aguçam os cinco sentidos humanos por meio da natureza. “A configuração do desenho paisagístico leva em conta cada lugar, suas especificidades, o amplo ambiente, tudo que odora, exala as características pessoais de quem habita o espaço. O paisagista está entre o artesão e o artista.”, afirmou Gilberto em entrevista para a Revista Di Casa.

Ao pensar na harmonia entre o espaço a ser projetado e o desejo de seu cliente, Gilberto Elkis imprime sempre sua marca – a versatilidade. “O meu estilo é na realidade uma mistura de diversas escolas em que me inspiro – a francesa, a inglesa, a japonesa, a italiana”, explicou o paisagista.

Em seus projetos, é possível identificar a busca pela liberdade natural do jardim, onde as plantas adquirem volumes e formas diversas espontaneamente, ao mesmo tempo em que também se percebe a simetria e as características geométricas que o grande paisagista do barroco francês, Andre Le Nôtre, utilizou nos jardins de Vaux-le-Vicomte e do Palácio de Versalhes. A tradução do que o criador já viveu e experimentou ao longo de sua carreira resultam em uma bela síntese de estilos.

Fonte: Revista Di Casa
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