Redes de dormir são tema de exposição em Brasília

Intitulada “Vaivém”, a exposição conta com mais de 300 obras

Até o dia 10 de novembro, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília exibe gratuitamente a exposição “Vaivém”, que retrata a trajetória das redes de dormir nas artes e na cultura visual brasileira. A mostra possui mais de 300 obras, com recorte entre os séculos 16 e 21, de aproximadamente 141 artistas, sendo 32 indígenas.

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UFG realiza VII Colóquio Internacional – Diversidade das Culturas

Estarão presentes palestrantes de universidades de outros países da América Latina

Entre os dias 26 e 28 de novembro, a Faculdade de História (FH) da UFG realiza o “VII Colóquio Internacional – Diversidade das Culturas”, no Auditório Lauro Vasconcelos, no Campus 2 da UFG. Durante os três dias, o evento ocorrerá das 14h às 17h30. Continue lendo…

Conheça o trabalho do fotógrafo Edu Simões

Em mais de 40 anos de carreira, ele construiu um trabalho que retrata as diversas realidades do Brasil

Edu Simões é um reconhecido fotojornalista brasileiro. Autodidata, iniciou sua carreira no ano de 1976 e três anos mais tarde tornou-se um dos membros fundadores da agência F4, onde permaneceu por seis anos. Continue lendo…

Em outubro, confira mais uma edição do festival Goiânia Mostra Curtas

Em cinco categorias de mostras, 76 filmes nacionais serão exibidos. O objetivo é incentivar e valorizar a produção audiovisual no Brasil

Entre os dias 2 e 7 de outubro, a Secretaria do Estado de Educação, Cultura e Esporte – SEDUCE – realiza a 18ª edição do Goiânia Mostra Curtas, festival que exibirá 76 filmes, selecionados entre os 999 enviados à curadoria da mostra. As produções vêm de 15 estados brasileiros e do Distrito Federal. Continue lendo…

A culinária do streetfood

Comer na rua, além de agradável, agora está na moda e os foodtrucks estão invadindo as ruas e calçadas das grandes cidades

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Antigamente comer em pé e na calçada era coisa de atrasado, hoje é coisa de antenado. É que o streetfood e os foodtrucks estão na moda e invadiram as calçadas das grandes cidades. Amantes da culinária assumiram a direção de caminhões e trailers para preparar pratos gourmet com muito estilo.

Em Goiânia, a novidade não é assim tão nova, já que somos conhecidos pelos pit dogs que estão espalhados pelas calçadas e praças da capital. O streetfood repaginou as antigas cabines de sanduiche e deixou o espaço mais agradável e, claro, mais pop.

Os caminhões de comida que ganharam as ruas, além de desfilarem com um design bastante e inovador, contam com renomados chefes de cozinha. A moda tem mudado os hábitos culinários dos jovens, que antes recorriam aos shoppings em busca de fastfood.

As comidas ganharam um toque de sabor e glamour, mas têm contribuído para mudar a dinâmica dos espaços urbanos. Os brasileiros ainda não aprenderam como os europeus a aproveitar os espaços públicos. Em parte a violência faz com que as famílias mantenham seus filhos em casa a sete chaves, mas a cultura dos shoppings acaba deixando as praças vazias.

O streetfood é o primeiro passo para que o brasileiro descubra a graça e a delícia Out Door e vem interferindo na forma de se pensar urbanismo das áreas públicas em varias cidades. Em Goiânia a prefeitura ajudou os donos dos tradicionais Pit Dogs a repaginarem suas lanchonetes, como ocorreu na praça da T-23 no Setor Bueno e ao longo de toda a da Avenida Universitária.

A moda não surgiu no Brasil, só em Nova York são concedidas anualmente 5.100 licenças para novos foodtrucksanualmente. Na França, a edição 2013 do guia Le Fooding elegeu o trailer Le Camionqui Fume como um dos lugares mais bacanas para se comer em Paris. Em São Paulo a novidade foi oficializada durante o encontro de foodtrucks, que aconteceu no último ano no estacionamento do Shopping Center Norte.

Os foodtrucks, mesmo com seu toque de glamour, tem ajudado a democratizar e propagar as culturas culinárias. Os caminhões não vendem apenas sanduiches, comida cubana, vegam, tailandesa, mexicana e de todo canto do mundo.

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Acervo cultural brasileiro: Iberê Camargo

Fundação Iberê Camargo é um centro de excelência dedicado à obra de Iberê Camargo e à reflexão sobre arte moderna e contemporânea.

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O Brasil é o maior país da América do Sul, então não é de se espantar que as cinco regiões brasileiras escondam grandes obras e grandes artistas. Iberê Camargo foi um deles. Pintor, gravurista e professor, Iberê se destacou como um dos grandes nomes da arte brasileira do século XX deixando o mundo em 1994.

Um ano após sua morte, Maria Coussirat Camargo, viúva do artista, criou a Fundação Iberê Camargo para expor o acervo artístico que herdou de seu marido. Inicialmente instalada na antiga casa do pintor, a fundação ganhou outra sede e deu a Porto Alegre uma segunda obra de arte: o novo prédio da fundação.
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Projetado pelo arquiteto português Álvaro Siza às margens do lago Guaíba, a Fundação Iberê Camargo foi inaugurada em 2008 e é composta por dois volumes cheios de linhas e curvas: o museu que abriga as obras de Iberê Camargo e um espaço de café. A proposta é manter a vida artística e cultural da cidade sempre movimentada.

A instituição realiza exposições, seminários, encontros com artistas e curadores, cursos e oficinas sobre a obra de Iberê Camargo e sobre questões ligadas à arte contemporânea, com o objetivo de promover uma reflexão sistemática sobre o fazer artístico no novo século.
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Nos 50 anos que esteve ao lado de Iberê, Maria Coussirat colecionou seu trabalho e montou um grande acervo, hoje propriedade da instituição, que conta com mais da metade de toda a produção deixada pelo artista – um total de cerca de sete mil obras. Ele está dividido em Artístico e Documental: a primeira parte conta com mais de cinco mil obras entre desenhos, guaches, gravuras e pinturas, enquanto a segunda abriga mais de 20 mil catálogos, recortes de jornais e revistas, fotografias, correspondências, cadernos de notas e matrizes.

Quando for a Porto Alegre já sabe que lá tem duas obras que devem ser visitadas: a coleção do trabalho de Iberê Camargo e o prédio que abriga essas obras. Álvaro Siza recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza (2002), além de outros prêmios importantes pelo trabalho realizado para a Fundação Iberê Camargo.
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 Serviço
Horário: das 12h às 19h
de terça-feira a domingo
Entrada Franca
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Cultura Sergipana em destaque

Inaugurado há três anos em Aracajú, o Museu da Gente Sergipana coloca tecnologia e arte a serviço da valorização da cultura local

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Você tem orgulho da sua cultura? O Sergipe tem. Em 2011 o Banco do Estado do Sergipe, em parceria com o governo estadual, inaugurou um museu de alta tecnologia voltado para a valorização da cultura local. O Museu da Gente Sergipana fez de Aracaju a primeira capital do nordeste a receber um aparelho cultural de alto nível tecnológico.

O projeto âncora do Museu da Gente Sergipana idealizou o espaço para ser um local voltado para expor o acervo do patrimônio cultural material e imaterial do estado de Sergipe por meio de instalações em multimídia interativa e exposições itinerantes. O Museu da Gente Sergipana foi arquitetado aos moldes tecnológicos do Museu da Língua Portuguesa, da capital paulista, ambos projetados por Marcello Dantas.

Fundado pelo então Presidente da província de Sergipe D`el Rey, Graccho Cardoso, o Colégio Atheneu Dom Pedro II iniciou as suas atividades em 1926 e ficou neste prédio até 1969, quando precisou mudar para um outro edifício. Bastante providencial. O histórico prédio sergipano acabou ficando vazio e, em 2009, foi palco de uma grande restauração promovida pelo Instituto Banese.

O novo antigo edifício do Ateneuzinho foi transformado em museu. No térreo foi construído um auditório com capacidade para 100 pessoas, foyer, átrio cultural e galeria para exposições temporárias inserindo Sergipe no roteiro cultural das exposições nacionais. No pavimento superior, foi criado um túnel high tech com projeção em 360 graus de imagens das belezas naturais e dos biomas de Sergipe, além de contar com uma mesa gastronômica com ingredientes e pratos típicos da cultura local.

Criatividade é um requisito que o museu tem e de sobra. São várias as formas encontradas pelos ambientes de contarem sobre origens, personagens, culinária, hábitos e folclore do estado. São 12 atrações permanentes que traçam, em forma de arte, o perfil da cultura do estado. O sucesso do centro cultural foi tanto que durante um ano o museu recebeu a visita de mais de 90 mil pessoas sendo eleito Atração do Ano de 2013 pelo Guia Brasil da revista Quatro Rodas.

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