Promoção limitada AZ: 30% off

Aproveita a nossa promoção, é só até 19 de outubro!

Está pensando em renovar o mobiliário e a decoração da sua casa ainda este ano? Aproveite a promoção do Armazém da Decoração! Até o dia 19 de outubro, todas as peças do showroom (em exibição na loja) estarão com 30% de desconto. Também é possível encomendar móveis com preço promocional! O desconto só não é válido para produtos da marca Etel.

Continue lendo…

Simpósio debate arquitetura e urbanismo de Goiânia

Essa é a primeira edição do evento, que será trimestral e também abordará outras cidades do Brasil

No dia 20 de novembro, Goiânia receberá o 1º Simpósio Cidade Urbanismo e Arquitetura, com o tema Goiânia: Ontem e Hoje. O evento será realizado no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) e terá início às 14h, com entrada gratuita. Continue lendo…

Em outubro, confira mais uma edição do festival Goiânia Mostra Curtas

Em cinco categorias de mostras, 76 filmes nacionais serão exibidos. O objetivo é incentivar e valorizar a produção audiovisual no Brasil

Entre os dias 2 e 7 de outubro, a Secretaria do Estado de Educação, Cultura e Esporte – SEDUCE – realiza a 18ª edição do Goiânia Mostra Curtas, festival que exibirá 76 filmes, selecionados entre os 999 enviados à curadoria da mostra. As produções vêm de 15 estados brasileiros e do Distrito Federal. Continue lendo…

Art Deco goiana é destaque no New York Times

O apogeu e declínio da Art Deco em Goiânia é destaque no jornal norte americano The New York Times

sem-titulo-2
Fica no vizinho norte americano, os EUA, a cidade com o maior acervo Art Deco do mundo: Miami, mas Goiânia não fica muito atrás nesse ranking. Temos a segunda maior cidade em termos de representatividade da arquitetura francesa e esta característica não passou despercebida pelo jornalista Simon Romero do The New York Times.

O estilo arquitetônico dos anos 1930 que movimentou as artes decorativas, arquitetura, design de interiores e o desenho industrial e serviu de inspiração para Atílio Correa Lima quando o arquiteto desenhava os traços da mais nova cidade planejada do País surpreendeu o jornalista de passagem por Goiânia.

Em matéria publicada ontem (9) na versão digital do periódico, Romero se mostrou surpreendido pelo que viu na capital, algo como uma joia escondida no coração do país ou, como chamou, no meio do “cinturão de fazendas do Brasil”.

Mas a matéria não trouxe apenas elogios à arte surgida na França de um movimento artístico que visa o progresso – assim como Pedro Ludovico Teixeira via a nova capital – escondida no centro-oeste brasileiro.  Com o título “The Fading Art Deco Dreams of Brazil’s Heartland”, algo como “O desaparecimento do sonho da art deco no coração do Brasil”, a matéria não deixa de destacar o descaso das autoridades pelo tesouro arquitetônico que possuem em mãos.
sem-titulo

“Marcos arquitetônicos foram colocados a baixo para darem espaço a edifícios indescritíveis, e grafites envolvem muitas estruturas art deco”, destacou o periódico. A publicação conta como foi o planejamento da cidade durante a marcha para o oeste de Vargas e a ideia de criar um projeto urbano para apenas 50 mil habitantes, mas que atualmente abriga mais de 1.4 milhão de pessoas.

O jornalista continuou lembrando que Lévi-Strauss, antropólogo belga, em visita a Goiânia nos primeiros anos da capital não compreendia a razão de se criar uma nova sede para o governo estadual no lugar de apenas melhorar aquela já existente, a Cidade de Goiás. O antropólogo desconhecia as implicações políticas que levaram Pedro Ludovico Teixeira, com o apoio de Vargas, a transferir a capital.

Em seguida Simon Romero se pergunta: “O que ele [Lévi-Strauss] poderia dizer agora de Goiânia, com os desenvolvedores demolindo edifícios Art Deco, substituindo-os com os altos algarismos indescritíveis que ocupam cidades ao redor do Brasil?”. Para o jornalista, as inspirações brasileiras deixaram de olhar para a França e, em alguns aspectos, se voltaram muito para o país norte americano.

Ao final encerra com um questionamento que é também nosso – dos goianos apaixonados por história, arquitetura e preservação: “Não pude deixar de me perguntar como seria Goiânia se tivesse preservado mais de suas primeiras criações arquitetônicas. Poderia se assemelhar a Asmara, a capital da Eritréia localizada no chifre da África, conhecida pelos seus preservados tesouros Art Deco construídos pelos ocupantes italianos nos anos 30? Ou como uma Miami Beach no cerrado brasileiro?”

sem-titulo museu-goiano

Goiânia recebe 2ª Mostra de Arte Urbana do Centro-Oeste

Goiânia recebe 2ª Mostra de Arte Urbana com o intuito de promover o trabalho artístico feito nas ruas

arte urbana

A Vila Cultural Cora Coralina abriu suas portas na tarde deste sábado (13) para a abertura da 2ª Mostra de Arte Urbana do Brasil Central, que acontece de hoje até o dia 31 de março de 2016. Este ano, a exposição presta uma homenagem simbólica ao grafiteiro Testa, um dos pioneiros da linguagem do grafite no estado.

A mostra acontece no salão principal da Vila Cultural Cora Coralina, no Centro de Goiânia. Toda a programação, preparada pela produtora executiva Wanessa Cruz com artistas de rua, estará aberta ao público de segunda à sexta-feira das 9 às 17 horas e, no sábado, das 9 às 13 horas.

Rafael Plai, grafiteiro, designer, tatuador e produtor cultural, está responsável pela curadoria da mostra, que conta também com a coordenação geral do artista visual Sandro Tôrres. O projeto reúne uma lista de 17 artistas, outros colaboradores, que compõem a exposição do salão. A mostra surgiu de pulsões de ideias no intuito de promover iniciativas que fomentem a cultura. O projeto promove o debate sobre a inclusão das pessoas na arte, levando-a às ruas.

 

Serviço
2ª Mostra de Arte Urbana do Centro-Oeste
Onde: Vila Cultural Cora Coralina
Quando: de 13 de fevereiro a 31 de março

 

Goiânia 82 anos

Goiânia comemora 82 primaveras e o Armazém da Decoração tem o prazer de homenagear essa bela cidade

IMG_2145-pb-cut-728x485

Goiânia comemora hoje 82 primaveras, que, na vida de uma cidade brasileira, representa a chegada da adolescência. O Armazém da Decoração não poderia deixar de lembrar essa data e comemora com os cliques do talentoso fotógrafo Naldo Mundin.

Naldo tirou algumas fotos, em detalhes, de espaços que representam a cidade. Algumas fotos mostram monumentos construídos no auge do movimento art deco na década de 30, época em que Goiânia começou a ser construída.

Para o artista, a fotografia é uma poderosa ferramenta de preservação da nossa memória, então vamos preservar a memória dessa bela cidade com fotografias igualmente belas.

IMG_8417-728x728 IMG_9790-pb2

Fotos: Naldo Mundim

Jardins perdidos da capital

Bosque dos Pássaros e os jardins esquecidos do Setor Sul viram galerias de arte para os grafiteiros goianos

passaros 3
A capital esconde algumas belezas e o Bosque dos Pássaros é uma delas. O que poucos sabem é que o Bosque dos Pássaros, a versão goiana e com mais natureza da famosa viela de grafites da Villa Madalena em São Paulo, é apenas um exemplo dos inúmeros jardins esquecidos do Setor Sul.

Segunda capital planejada do Brasil, Goiânia nasceu dos desenhos do urbanista Atílio Corrêa Lima (revisado por Armando de Godoy) com o objetivo de fomentar a marcha para o oeste iniciada pelo governo de Getúlio Vargas na década de 1930.

Como tudo que é planejado, a cidade nasceu com grande potencial. A ideia era inspirar o projeto da nova capital na proposta das cidades idealizadas pelo urbanista inglês Ebenezer Howard. Howard propunha o fim da divisão entre o urbano e rural e para isso as cidades foram pensada como pequenas vilas para até 35 mil habitantes cercadas de verde.

A cidade-jardim de Ebenezer Howard norteou a urbanização de várias vilas pelo mundo e de um peculiar setor da capital goiana: o setor-sul. O coração do Setor Sul foi criado para ser uma rede pública de jardins por onde as pessoas caminhariam a pé. As casas ficariam de frente para essa cidade verde com passagens apenas para pedestres e de costas para pequenas vielas feias e frias projetadas para que os carros pudessem passar e estacionar.

Por meio de uma lógica ilógica os jardins se tornaram o fundo das casas e as vielas, a entrada principal; ou seja, os moradores viraram o bairro do avesso e os jardins ficaram esquecidos. Os jardins foram projetados para as ruas, mas as ruas se esqueceram do jardim.Quem já andou pelo bairro, com certeza se perdeu em um número sem fim de vielas sem saída até encontrar um jardim abandonado que nunca imaginou existir na cidade. O problema é que esses jardins são numerosos.

O resultado positivo do abandono foi a reutilização desses espaços pela arte urbana. O Bosque dos Pássaros é o exemplo mais claro do aproveitamento artístico do espaço público. O jardim realmente não admite a entrada de carros, suas ruas estreitas ligam três entradas opostas todas projetadas para a passagem de pedestre. Os muros altos com pequenos portões que ligam as casas ao jardim esquecido – passagens que não devem ser abertas muitas vezes ao ano – são as telas em branco. Os artistas se apropriaram desses espaços e deixaram suas marcas. Hoje os jardins esquecidos merecem fazer parte do circuito cultural da cidade, pois viraram galerias a céu aberto.

passars 2 passaros

Pelos muros da capital

Por diversão ou arte, os street artists de rua colorem os muros da capital

Marginal Bota Fogo

Marginal Bota Fogo

O começo foi tímido, mas pouco a pouco a capital foi ficando colorida. As paredes e muros escondidos eram os antigos alvos dos artistas de rua, hoje, seus trabalhos podem ser vistos nas regiões mais badaladas da cidade e até em prédios públicos.

Em 2012 a Secretaria Municipal de Defesa Social (Semdef), em parceria com a Prefeitura de Goiânia, convidou 20 grafiteiros para desenharem os muros da Semdef em comemoração à semana do grafite. Na época o secretário municipal de Defesa Social, Allen Viana, explicou que o objetivo do projeto era incentivar a conservação do patrimônio e utilização do grafite como forma de manifestação artística e não de depredação dos prédios da cidade. A Semdef não é a única. Os grafites podem ser vistos em outros prédios oficiais da cidade, como o da Faeg na Avenida 87 e até nas paredes internas do prédio da Justiça Federal.

Por Santhiago Selon

Por Santhiago Selon

Por Santhiago Selon

Por Santhiago Selon

Segundo alguns historiadores da arte contemporânea, a street art chegou a Goiânia juntamente com o maior acidente radiológico do mundo, o césio 137. Foi nessa época que surgiu o Pincel Atômico, formado por Nonatto Coelho de Oliveira e Edney Antunes. A dupla descobriu o spray após um encontro com o grafiteiro Alex Vallauri, em São Paulo, e viu aí uma possibilidade de fazer arte, que a princípio eram pinturas irônicas relacionadas ao acidente com o césio.

Os grafiteiros encontraram nas ruas o espaço ideal para manifestarem sua arte e no fim da década de 1980 começaram a pintar grandes baratas nos principais prédios públicos da capital – segundo a lenda, a barata é o animal que não morre com a exposição à radiação. O grupo Pincel Atômico se desfez nos anos 1990, mas a cena grafiteira goianiense permaneceu ativa. Por diversão ou com intenções estéticas, os jovens da cidade não perderam o fio da meada desde os primeiros trabalhos da dupla Edney e Nonatto.

Entre esses garotos com spray nas mãos e uma ideia na cabeça, alguns se destacaram. O goiano Kboco, que vive em São Paulo há quase dez anos, fez nome e já expôs seu trabalho individual na Art Basel da Suíça, maior feira de arte do mundo. Continuam no centro-oeste alguns nomes que transitam entre as ruas e as galerias como Mateus Dutra, Santhiago Selon, Wés, Ebert Calaça, André Morbek, Oscar Fortunato e outros.

Para mostrar a força desse trabalho artístico em nossa capital, o Blog AZ continua na próxima semana nossa série de reportagens sobre a Arte Urbana entrevistando alguns desses artistas e mostrando seus trabalhos. Aguardem…
Street Art in Goiania Goias Brazil-02_Go Goiano_ AnW07 Street Art in Goiania Goias Brazil_Go Goiano - AnW07 selon

 

Goiânia 80 anos: Parabéns!

Hoje a capital goiana completa 80 anos de idade na posição de quarta região metropolitana do País com o melhor bem-estar de vida

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

No dia 24 de Outubro de 1933 nascia pelas mãos de Pedro Ludovico Teixeira o símbolo do progresso no Centro-Oeste: a nova capital do estado de Goiás. Hoje, dia 24 de Outubro de 2013, Goiânia completa seus 80 anos. Uma cidade ainda jovem comparada aos mais de 400 anos de Salvador ou aos mais de 800 anos de Lisboa. A jovem capital pode até não ter caminhado muito ao longo da história, mas teve seus marcos durante esse caminho. Na arquitetura, não podemos falar em Art Déco sem falar em Goiânia.

O estilo arquitetônico dos anos 1930 que movimentou as artes decorativas, a arquitetura, o design de interiores e o desenho industrial serviu de inspiração para Atílio Correa Lima quando o arquiteto desenhava os traços da mais nova cidade planejada do País. O acervo Art Déco da capital goiana é considerado um dos mais significativos do Brasil. Os 22 prédios e monumentos públicos, o centro original de Goiânia e o núcleo pioneiro de Campinas chamaram a atenção do resto do País para o que estava sendo construído aqui. Em 2003 o acervo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Mas não é só da Art Déco que vive a cidade. As formas retas e simples do estilo que deu origem aos monumentos da capital foram sendo substituídos por luzes coloridas, prédios altos e estilos para lá de contemporâneos. Goiânia não é mais aquela menina dos anos 30, já é uma jovem cidade que nessas oito décadas se transformou. Na marca de seus 1.3 milhões de habitantes, Goiânia é a quarta região metropolitana do Brasil com melhor o bem-estar de vida considerando infraestrutura urbana, condições ambientais e habitacionais.

Em mais um ano de vida e história, Goiânia vai crescendo e a Armazém da Decoração cresce com Goiânia, por isso o nosso post de hoje não poderia deixar passar em branco essa data tão especial. Parabéns para esta linda cidade que acolhe tão bem a AZ e seus cidadãos!
goiania

goiânia-2