Quando o detalhe faz a diferença

Nas prateleiras das lojas não parecem tão chamativos quanto uma cadeira da Kartell ou uma poltrona Sérgio Rodrigues, mas os objetos de decoração podem mudar a cara de um ambiente. Não precisa ser um entendedor […]

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Nas prateleiras das lojas não parecem tão chamativos quanto uma cadeira da Kartell ou uma poltrona Sérgio Rodrigues, mas os objetos de decoração podem mudar a cara de um ambiente. Não precisa ser um entendedor de decoração para perceber a importância desses objetos de design que muitas vezes parecem caros e desnecessários. Bom, antes de tudo, ele realça os espaços.

O caro pode sair barato, pois repaginar um ambiente não necessariamente significa reformá-lo – a reforma sim sai cara. Apenas trocar as peças de decoração já faz toda a diferença. Porque não um tapete novo, uma luminária diferente ou peças mais ousadas como uma bicicleta exposta como obra de arte? A verdadeira beleza da decoração mora nos detalhes e os objetos de decoração são o detalhe que muitas vezes falta nas decorações.

Em muitos casos a quantidade não é o mais importante, com poucos artefatos – que podem ser alterados de lugar periodicamente – a decoração já ganha uma nova personalidade. É importante lembrar que personalidade é a palavra chave no quesito decoração. Não importa se os objetos são para decorara uma casa ou um escritório, eles devem sempre expressar a personalidade de seu dono.

Coringa na decoração os artefatos podem completar os espaços vazios. Viu e gostou? Compra!! Os objetos podem não se encaixar no ambiente naquele momento, mas estarão disponíveis para um novo espaço ou uma nova decoração. Castiçais, bandejas, porta papeis, jarras e miniaturas de animais são a cereja do bolo e valorizam o espaço.

Os objetos de decoração são a continuação lógica do projeto arquitetônico. Uma decoração contemporânea muitas vezes não combina com objetos medievais, mas esse é o momento para brincar com seu ambiente. Uma casa moderna com um lustre Maria Tereza ou um espaço contemporâneo com um móvel antigo dão um toque diferente ao ambiente. O importante é deixar a criatividade e a imaginação fluírem, pois o espaço é seu.

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Arquitetura pelo mundo: Sunrise Kempinski

Sunrise Kempinski Hotel uniu a cultura tradicional com a arquitetura contemporânea em um impressionante edifício próximo a Pequim

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Na série arquitetura que encanta, o Sunrise Kempinski não poderia ficar de fora. O Blog AZ pode gastar várias linhas para tentar explicar o que é esse edifício contemporâneo localizado a 60 km de Pequim, e ainda assim não seria o suficiente. O prédio oval ficou pronto no final de 2014 para abrigar o Sunrise Kempinski Hotel, rede de hospedagem de luxo.

Nada em seu projeto foi feito por acaso. Além de ressaltar o exímio trabalho de seus arquitetos, o projeto conseguiu preservar a cultura chinesa e, ao mesmo tempo, mostrar ao mundo o que esse gigante asiático é capaz de fazer. Seu formato oval saindo da terra lembra um sol nascendo no horizonte e veio para simbolizar o rápido desenvolvimento da economia chinesa.

Sua construção gigante em formato de sol foi coberta por mais de 10 mil painéis de vidro com o objetivo de refletir o cenário a sua volta e a experiência deu certo: a parte baixa dos painéis reflete o Yanqi Lake, a porção média espelha o Yanshan Mountain e o topo do edifício oferece uma imagem cristalina do céu.

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A cultura chinesa é reconhecida nos pequenos detalhes. A entrada principal do hotel se assemelha à boca aberta de um peixe – sinal de prosperidade na cultura local. Do lado oposto, o hotel foi projetado para se parecer com uma vieira (molusco marinho abundante na Europa e Japão) – representante da fortuna na cultura chinesa.

Enquanto o hotel Sunrise reflete seus arredores durante o dia, à noite uma coleção de incontáveis luzes LED são responsáveis por um show pirotécnico de dar inveja na produção da Fête des Lumières de Lyon – um dos maiores festivais de iluminação do mundo.

O Hotel Sunrise Kempinski alcançou 97 metros de altura e 21 andares com um projeto elaborado para ser a mistura perfeita de elementos de design modernos e tradicionais chineses. Sob o comando do designer Zhang Hai Ao, mais de 60 arquitetos de todo o mundo se uniram para desenvolver o Sunrise. A construção do edifício durou dois anos e contou com 9.300 trabalhadores para completar a obra.

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Arte ao alcance de todos

A arte urbana deixou de ser marginal para conquistar o apoio das prefeituras das grandes cidades

Imóvel abandonado
O mundo urbano vem acolhendo os artistas como um espaço natural de apresentação de seus trabalhos e foi seguindo essa tendência que grandes metrópoles como São Paulo e Nova York passaram a encher suas paredes com os grafites. Do marginal ao natural, a entrada da arte urbana no badalado circuito cultural permitiu que seus artistas ganhassem como importes aliados os chefes das prefeituras das cidades.

Em Nova York, o Departamento de Transporte (DOT) conta com o DOT ART, um programa criado pelo departamento em associação com organizações dedicadas à arte urbana. O intuito do programa é oferecer aos jovens talentos oportunidade de transformar as ruas, praças, pontes e calçadas da cidade por meio de instalações, esculturas, pinturas de muros e estêncis.

São Paulo não fez diferente. A prefeitura da cidade está abrindo espaços cada vez maiores para que os artistas grafitem seus trabalhos. Na Vila Madalena, o Beco do Batman virou atração turística. Os Arcos do Jânio, monumento histórico esquecido pela capital, entrou recentemente na mira dos pinceis. “Sempre que restaurávamos as paredes do arco, pichadores acabavam com o trabalho da prefeitura, então decidimos inovar”, explicou o prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

GRAFITE
O assunto é sério e a prefeitura da capital não poupa política para preservar a arte urbana. “Governos mais truculentos lidam com esses artistas a base de bala de borracha, decidimos explorar o que eles podem oferecer à cidade”, explicou o prefeito. No fim de 2014 a Coordenadoria da Juventude da Prefeitura de São Paulo determinou que os alunos do curso de medicina da USP deveriam pagar por uma nova intervenção de artistas após apagarem um muro de grafite para divulgar evento da faculdade. Os responsáveis pelo evento se desculparam com os artistas e a comunidade.

Em Goiânia a arte urbana também está crescendo e se espalhando. Nos muros da cidade, os grafites enfeitam lojas e prédios oficiais do governo. Uma ação conjunta da prefeitura da cidade com empresas privadas possibilitou que as ruas do centro da capital ficassem mais coloridas. Os becos esquecidos do Setor Sul foram lembrados por esses artistas. As praças do bairro dividem o espaço entre as arvores e os desenhos do grafite. É assim que arte e design podem chegar ao alcance de todos.

Goiânia em Preto e Branco

Exposição “Goiânia em Preto e Branco” revela fotos de pontos turísticos da capital

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A arte pode estar ao nosso lado e muitas vezes não vemos. No caso de Luciano Magalhães, a arte é a fotografia e o cenário é Goiânia, no nosso caso, a arte é a programação preparada para a capital em razão das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A galeria Procon-Goiânia recebe a exposição fotográfica “Goiânia em Preto e Branco”, do fotógrafo Luciano Magalhães.

Parques e jardins são os protagonistas da exposição que retrata diversos pontos turísticos da capital. “A exposição é o resultado do trabalho de todos da Comurg, dos colaboradores que estão na rua e até dos que realizam as atividades dentro do órgão”, contou o fotógrafo que é também servidor da prefeitura.

A exposição, que vai até o dia 2 de abril, integra o acervo de mais de duas mil fotos de Luciano Magalhães. Durante a vernissage, que acontece amanhã as 9h30, o cantor Silvio Sousa fará um show com canções internacionais. O músico é colega de Magalhães na Comurg, professor de literatura e língua portuguesa e jornalista, ambientalista e guitarrista.

Serviço
Vernissage da exposição Goiânia em Preto e Branco
Data: 3 de março
Hora: 9h30
Local: Galeria Cultura e Cidadania do Procon-Goiânia – Av.: Tocantins, 191, Centro

O modernismo de Gregori Warchavchik

Com peças reeditadas pela ETEL, o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik deixou após sua morte um vasto patrimônio mobiliário, arquitetônico e intelectual

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Gregori Warchavchik já não está entre nós, mas deixou seu trabalho imortalizado pelas reedições da ETEL. Ucraniano por vontade divida e brasileiro por vontade própria, Warchavchik desembarcou no Brasil em 1923 em um momento que não poderia ser melhor para um arquiteto modernista, um ano após a Semana de Arte Moderna de 1922 – ocasião que renovou a linguagem artística na busca de novas experimentações.

“O terreno estava preparado para minhas ideias e meus sonhos”, foi assim que Gregori Warchavchik se referiu à sua chegada ao Brasil em 23. Conhecido como o arquiteto Modernista, principalmente após publicar o primeiro manifesto da arquitetura moderna no Brasil, Gregori Warchavchik defendia em seu trabalho uma modernização do que ele chamava de máquinas de morar.
Casa moderna

O arquiteto queria ver casas e prédios livres das amarras do passado.  Buscou, para conquistar os jovens cheios de ideias da Semana de Arte Moderna, uma estética que pudesse refletir o momento de ruptura com o passado e de liberdade criativa. Antes do Brasil, Gregoriestudou arquitetura em Roma no Regio Istituto Superiore di Belle Arti. Em terras tupiniquins, escreveu seu famoso manifesto Futurismo? publicado em Italiano e traduzido para o português pelo Correio da Manhã.

É de Gregori Warchavchik a primeira casa modernista do país, erguida em 1928 em São Paulo – cidade pela qual se apaixonou. O projeto, construção, decoração, móveis e as peças de iluminação são de autoria do arquiteto e deram matéria prima para a ETEL. As peças que formaram o patrimônio de Gregori na Casa Moderna foram reeditadas pela marca de Etel Carmona. A casa do arquiteto foi tombada após sua morte pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico e pertence ao Estado de São Paulo.

Food trucks estacionam em festival gastronômico na capital

O shopping Passeio das Águas abriu seu estacionamento para sediar um festival gastronômico de food truck

 

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O que antes era coisa de comilão pouco exigente, agora virou programa gastronômico. Os food trucks invadiram as calçadas com cardápios diferenciados e agora vai invadir o shopping Passeio das Águas para um evento que reúne vários desses caminhões gastronômicos. O festival começou nesta quinta-feira e segue até sábado no estacionamento do centro comercial.

O festival gastronômico de food truck virou mais uma moda do momento, assim como transformar kombis, caminhões e trailers em restaurantes ambulantes. São Paulo começou a juntar os quiosques gourmets e diversas cidades brasileiras aderiram à ideia. Em Goiânia, o evento irá trazer jurados do eality show A Batalha, do GNT, para avaliar os pratos oferecidos no festival.

O festival reúne 15 food trucks e food carts, que vão oferecer literalmente um cardápio de opções. Risotos, sobremesas, vinhos e pratos mais elaborados serão servidos juntamente com os tradicionais hambúrgueres que são vendidos em restaurante móveis. Bistrô Itinerante, Bistruck, Chili na Rua, Arroz Carreteiro, Candy Truck, Tio Bákinas, Route 777 Bar, Yakissoba Daniel San são alguns dos restaurantes presentes no evento.

O festival vai contar ainda com a participação de Márcio Silva, dono do Buzina Food Truck, e Adolpho Schaefer, fundador do Holy Pasta, dois pioneiros da comida de rua em São Paulo. Eles vão conversar com o público hoje no evento e dar várias dicas para quem pretende abrir seu próprio food truck.

O quê: Food Truck Festival
Datas e Horários: Quinta e sexta-feira (26 e 27/02) – das 17 às 22 horas
Sábado (28/02) – das 15 às 23 horas
Onde: Passeio das Águas Shopping – Estacionamento coberto laranja

O design da sola vermelha

Objeto de desejo e símbolo de poder, as solas vermelhas de Louboutin conquistaram o mundo da moda e o público feminino

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Luzes baixas com belas dançarinas em salto agulha em um cenário exótico como os cabarés parisienses mexe com o imaginário de muitos homens, imagina o que esse mesmo cenário não faria com a fértil imaginação de um menino de 15 anos de idade. Nessa nossa história, o resultado foi o nascimento da inspiração do artista mais cobiçado pelo público feminino e a razão da cobiça não é a beleza do modelo e sim o poder de suas criações.

Christian Louboutin se diz um exímio conhecedor da alma feminina e não é para menos. O francês nasceu em 7 de janeiro de 1964, em Paris, e foi criado pela mãe juntamente com mais três irmãs. Aos 15 anos começou a desenhar protótipos de sapatos de salto alto inspirados pelas dançarinas do clube noturno chamado The Palace.

Louboutin contou mais tarde que o The Palace foi a inspiração principal para que se tornasse designer de sapatos. “As garotas que frequentavam o local me influenciaram muito. Se você gosta de sapatos de salto alto, aquilo era, realmente, a última palavra em saltos, tinha tudo a ver com pernas, como elas andavam se enfeitavam e gingavam o corpo”.

Christian Louboutin em apresentação no Cabaret de luxo Crazy Horse

Christian Louboutin em apresentação no Cabaret de luxo Crazy Horse

Na época, passou a desenvolver sapatos para as dançarinas com saltos de tamanhos diferentes para deixar as modelos na mesma estatura. Naquele período, suas solas ainda não tinham ganhado a cor escarlate. Na década de 1980, foi arrematado para criar para grandes marcas e assinou modelos na Chanel, Christian Dior e Yves Saint Laurent.

Com uma história que tem o poder de impressionar, Louboutin abandonou o lápis e a criação para se dedicar ao paisagismo – sua segunda paixão. Em 1992 decidiu voltar para os sapatos e lançou sua marca. O resultado do triunfal retorno foi a criação sapatos que figuram há mais de 20 anos como símbolos de poder e sensualidade femininos. Foi já nesse contexto que surgiram as solas vermelhas.

Segundo Louboutin, ele estava trabalhando em uma coleção inspirada no pop art e ao olhar um protótipo sentiu que estava faltando cor. Em meio a esse insight, uma moça ao seu lado abriu um esmalta para pintar as unhas. Não é difícil adivinhar a cor desse esmalte. O estilista pegou emprestado o vidrinho vermelho da moça e pintou todo o solado do sapato.

Mais que uma assinatura, as solas vermelhas se tornaram um legado.  Em 2008, Christian Louboutin conquistou a patente do solado vermelho, embora tenha perdido uma ação judicial contra a Yves Saint Laurent que incluiu em sua coleção de 2011 solados coloridos – entre eles um modelo na cor vermelha. Exclusivos ou não, um Louboutin da sola vermelha é objeto de desejo de mulheres ao redor do mundo e pode chegar a custar U$4 mil.

Atores revivem personagens famosos para ensaio de revista

A revista inglesa Empire Magazine convidou atores para reviverem seus personagens famosos em ensaio fotográfico

Anthony Hopkins e Jodie Foster "O silêncio dos inocentes"

Anthony Hopkins e Jodie Foster “O silêncio dos inocentes”

Em semana de Oscar, cinema é assunto de ordem. Na cerimônia de domingo, noite que não se falou em outra coisa senão no desfile de moda do tapete vermelho e dos grandes filmes premiados pela Academia, ‘Grande Hotel Budapeste’ e ‘Birdman’, alguns clássicos não deixaram de ser lembrados.

Na madrugada da 87ª edição do prêmio mais famoso do cinema, Lady Gaga entrou no palco de cara limpa para uma homenagem ao inesquecível  ‘A Noviça Rebelde’ e apresentou – com sua grande voz que surpreendeu o mundo no álbum de jazz Cheek to Cheek, com Tony Bennett – três canções do clássico que completa 50 anos em 2015: The Hills Are Alive, Favourite Things e Climb Every Mountain.

A revista inglesa Empire Magazine fez o mesmo para comemorar seus 20 anos de idade, e homenageou a sétima arte. Alguns longas que ganharam as telas grandes dos cinemas mundiais fizeram sucesso por suas histórias comoventes e seus personagens cativantes e são facilmente lembrados, mesmo após longos anos.

A Empire Magazine convidou, então, alguns atores a reviverem seus famosos papéis em um ensaio fotográfico atual com figurinos absolutamente normais. Todos os filmes retratados foram filmados entre os anos de 1989 e 2009 e o resultado ficou incrível. Confira!

Christian Bale "Psicopata Americano"

Christian Bale “Psicopata Americano”

Clint Eastwood e Morgan Freeman "Os imperdoáveis"

Clint Eastwood e Morgan Freeman “Os imperdoáveis”

Laurence Fishburne "Matrix"

Laurence Fishburne “Matrix”

Sam Neill "Jurassic Park"

Sam Neill “Jurassic Park”

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint "Harry Potter"

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint “Harry Potter”

Keira Knightley e James Mc Avoy "Desejo e Reparação"

Keira Knightley e James Mc Avoy “Desejo e Reparação”

Mel Gibson "Coração Valente"

Mel Gibson “Coração Valente”

Michael Sheen "A Rainha"

Michael Sheen “A Rainha”

Arquitetura em HD

Criatividade e tecnologia chamaram a atenção da arquitetura mundial para o projeto do Markthal Rotterdam

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É apenas um mercado, mas parece um sonho em forma de edifício e tecnologia. A arquitetura espalhou em alguns cantos do mundo pedaços de obras de arte que merecem ser destacadas e o Blog AZ fala hoje do maior (e único) shopping coberto da Holanda, o Markthal Rotterdam.

O mercado foi inaugurado em setembro do último ano em uma área pública que aloja restaurantes e tendas de frutas, carnes e peixes e uma área residencial com 228 apartamentos.

Com uma arquitetura contemporânea, o projeto do novo marco da cidade é fruto de um concurso que coroaria a empresa ganhadora com a incumbência de levantar o novo edifício. O escritório de arquitetura MVRDV foi o ganhador do prêmio e os profissionais Winy Maas, Jacob van Rijs e Nathalie de Vries levantaram um prédio de 40 metros de altura.

O que mais chama a atenção no projeto é a fachada interativa em full HD. A psicodelia artística foi obra de arte e criação dos holandeses Arno Coenen e Iris Roskam. A “via láctea” de alimentos – desenhos de frutos do mar, carnes, frutas e vegetais – é uma analogia aos produtos vendidos no local.

A mega produção em HD projeta imagens em movimento por todo o teto do prédio, dando a sensação de uma chuva de imagem e luz. O formato do edifício lembra uma ferradura de cavalo, favorecendo a obra em alta definição que teve disponível um teto em 360º.
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Fotos: Divulgação

Design é Meu Mundo: Poltrona Tonico de Sérgio Rodrigues

Sérgio Rodrigues e Fernando Mendes trouxeram uma criação do mestre do design criada ainda na década de 1960

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Nunca é demais falar de Sérgio Rodrigues, agora falar de desenhos do mestre do design na produção de Fernando Mendes, outro grande nome da arte do mobiliário, é um assunto necessário. Fernando Mendes se descobriu primo de Sérgio Rodrigues quando era ainda estudante de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Arquitetura nas Faculdades Integradas Bennett.

A descoberta uniu a família tanto na vida quanto no trabalho. Sergio Rodrigues abriu espaço em sua criação para a entrada de Fernando Mendes. As formas torneadas da madeira nos desenhos de Sérgio, conhecido por traçar apenas aquilo que queria, não eram nada próximo ao modismo do design mobiliário da década de 1960. Seu estilo único o consagrou e algumas de suas peças foram recentemente produzidas em parceria com Mendes.

Fernando Mendes trabalhou no estúdio Arquitetura e Design de Sergio Rodrigues por sete anos, entre 1993 a 2000, onde colaborou no detalhamento e no acompanhamento de produção de móveis e em 25 construções em madeira. Com atelier próprio, o designer não parou de trabalhar com Sérgio. Peças desenhadas por Rodrigues e produzidas por Mendes trouxeram de volta alguns móveis originais da década de 1960, como a Poltrona Tonico.

A poltrona Tonico é ainda dos tempos quando o designer assinava seus trabalhos pela Oca e Meia Pataca, empresas de Sergio Rodrigues dos anos dourados. Criada em jacarandá maciço com assento e encosto revestido em tecido e apoio de cabeça em couro (de várias cores), a peça é inspirada própria poltrona Mole – possuem uma proposta de conforto semelhante. O nome foi uma homenagem a uma pessoa especialmente querida por Rodrigues, seu cunhado Antonio Mattos, por isso a poltrona foi batizada de Tonico.

(Foto: Marcus Camargo)

(Foto: Marcus Camargo)